Torneio aberto feminino
Propugnando decisivamente para o ressurgimento do basket-ball feminino no Rio de Janeiro, o Dr. Ivan Raposo, presidente da F .M. B., instituiu um torneio aberto, que obteve a adesão de três clubes apenas: o Botafogo F. R., o Tijuca Tenis Club e o Assis Clube. Nosso quadro foi organizado por Sylvio Gracie e Elice de Paula Barbosa e, embora praticamente sem treino, pois que a maioria de suas componentes se encotrava em São Paulo, disputando o torneio extra brasileiro de volley-ball, estreou bem, abatendo, a 9 de agosto, na quadra do Mourisco, o Assú Clube por 29 x 9, sendo que no primeiro tempo, a contagem foi de 19 x 4. Nosso quadro foi o seguinte: Yvette (10) e Yvone (4), Margarida (1), Dirce (6) e Nair (2) Ilma (4), Otilia (2), Romacild e Glicinia. Yvette Mariz, antiga integrante das seleções brasileira e carioca, foi a maior figura do quadro, revelando sua grande classe, excepcional em todos os esportes que pratica. Dirce também brilhou e tôdas as demais esforçaram-se valorosamente, entusiasmando o grande público que compareceu ao Mourisco.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 84 de setembro de 1949
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Participaram as seguintes atletas:
Dirce 4 14
Elice 3 9
Glicinia 1 _
Ilma 4 7
Margarida 4 1
Nair 2 2
Oswaldira 1 1
Otilia 4 6
Romacild 2 2
Yvette 4 34
Yvone 4 22
Total: 11 atletas
Não podemos encerrar estas notas sem ressaltar o trabalho e a dedicação de Sylvio Gracie, Elice de Paula Barbosa, Oscar Zelaya e Guilherme Rodrigues, que tudo fizeram para o preparo de nosso quadro.
História
Títulos
Estaduais | |||
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Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Carioca | 7 | 1955, 1960, 1961, 1962, 1963, 1995 e 2006 |
Outros torneios
- Torneio de Apresentação do Campeonato Carioca: 9 vezes (1950, 1951, 1957, 1959, 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
PRINCIPAIS CONQUISTAS
Campeão Estadual, Sub-13; (2006 E 2011)
Vice-Campeão Estadual, Sub-13; ( 2008. 2009, 2010, 2012)
Vice-Campeão Estadual, Sub-14; (2009, 2011, 2012)
Campeão Do Torneio Início, Sub-15; (2011)
Campeão Estadual Sub-15; ( 2006, 2007)
Vice-Campeão Estadual, Sub-15; (2008, 2010, 2011, 2012)
Campeão Estadual Sub-17; (2006, 2007, 2009)
Vice-Campeão Estadual, Sub-17; (2008, 2010, 2012)
Campeão Estadual Sub-19; (2011)
Vice-Campeão Estadual, Sub-19; (2007, 2009, 2010, 2012)
Campeão Estadual, Adulto. (2006);
Hexacampeão Sul- Americano, Sub-15 (2005-10)
Fonte: Site Oficial Do Botafogo FR
Campeão Carioca De 1955
Sob o comando eficiente de Charles Borer, nossas extraordinarias campeãs Yvone Santos, Marlene, Wilma, Neuci e Lais, juntamente com nossas novas aquisições, Daisy Miguel e Laura Rodrigues e mais, Aglaé, Martha, M. Lucia e Atila, do Fluminense e Eunice, do America, estão se preparando ativamente para o Campeonato Brasileiro de Porto Alegre onde certamente as cariocas brilharão.
De Porto Alegre, nossas defensoras deverão excursionar ao Paraguai, onde reunir-se-ão a Eugenia, Aymara, Dircy e Joaninha para uma serie de sensacionaes cotejos com as paraguaias, como se sabe, grandes jogadoras de basket-ball.
Ainda sobre o ingresso de Laura Rodrigues no Botafogo, não é demais recordar, o que muita gente se esqueceu, que Laurinha iniciou sua carreira esportiva no Botafogo, cujas cores defendeu, em atletismo, em 1947, 48 e 49, sendo campeã juvenil e de estreantes e em l-ball, integrando a segunda equipe de 1949.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 112 de fevereiro e março de 1956
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BASKETBALL FEMININO
Distrito Federal, Campeão Brasileiro
Merece especial destaque e grande vitória do basketball feminino carioca levantando pela primeira vez, brilhantemente, o Campeonato Brasileiro de Basketball, o oitavo promovido pela C. B. B., efetuado em Porto Alegre, sendo que os sete primeiros campeonatos, realizados em 40, 44, 50, 51, 52, 53 e 54, haviam sido conquistados por São Paulo.
E, para nós maior destaque merece o feito, porque o BOTAFOGO contribuiu decisivamente para o mesmo, com o seu esplêndido técnico Charles Borer que, com esta conquista, a maior de todas, somou quatro títulos consecutivos na temporada de 1955; com suas atletas Marlene, Yvone, Neuci, Wilma, Lais, Laura e Daisy; com o médico Dr. Altair Fonseca, sempre dedicadíssimo e até com o massagista - o popular Toucinho!
As cariocas iniciaram sua campanha a 27 de janeiro, derrotando as mineiras por 69x83, com Marlene (12), Wilma (8), Neuci (7), Aglaé (14), Marta (10), Laura (6), Atila (4), Daisy, Lais, Eunice, Yvone (4) e M. Lucia (2).
A 30 de janeiro, 59x36, sõbre a representação do Paraná, formando a equipe com Marlene (10), Wilma (6), Laura (4), Marta (12), Aglaé (10), Neuci (8), Atila (3), Yvone (3), Lais, Daisy, Eunice e M. Lucia (3).
A 1º de fevereiro, nossa seleção esmagou a gaucha pelo formidavel score de 101x36, apresenando-se com Neuci (21), Marlene (16), Aglaé (14), Yvone (14), Laura (12), M. Lucia (6), Atila (8), Daisy (4), E-nice (2) e Marta (3).
Finalmente, na noite seguinte, 2, arrebatamos o título a São Paulo, após formidável peleja, na qual triunfamos por 66x60. Marlene, nossa extraordinária cestinha, marcou nada menos do que 29 pontos, formando a equipe com Laura (5), Marta (16), Aglaé (10), Wilma (4), Atila (2), Neuci e Yvone. Por último, outra vitória: Wilma, nossa linda defensora, venceu o concurso de beleza, sendo proclamada a Rainha do Campeonato e tendo recebido como prêmio uma taça.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 113 de abril de 1956
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Em 1953, Lais surgiu no Gremio de Quintino, ao lado de Eugenia e sob o eficiente comando de Charles Borer, logrou o vice-campeonato carioca.
Em princípios de 1954, extinguindo-se a seção feminina de basket do Quintino, Lais acompanhou suas companheiras Charles, ao Botafogo, onde estreou a 30 de Março, no tablado do Maracanã, com uma vitória de 49 x 23 em amistoso com o Carioca.
A seguir, Lais triunfou no triangular do Cinquentenario do Clube, realisado em Julho, no Mourisco e obteve uma brilhante terceira colocação nos jogos da Primavera, quando sobrepujou o Ipiranga, a poderosa equipe campeã paulista e o Sirio, tambem de São Paulo, destacando-se pela fibra e pelo denodo com que lutou e com que aliás, luta sempre, pois embora pequenina, Lais tem muita raça e muito coração.
No campeonato carioca de 1954, Lais disputou com brilho todos os jogos do Botafogo, colocando-se em terceiro lugar, já que nosso jovem e esplendido conjunto foi perseguido por inegavel falta de sorte.
O ano que acaba de findar, porem, compensou largamente Lais e suas denodadas companheiras, pois o pavilhão da estrela solitaria pairou altaneiro no mastro da vitória em todos os certamens que disputou.
Primeiro, foi o Troféu Armando Albano, conquistado após sensacional desempate em "melhor de três" com o forte team do Flamengo, no ginasio do Tijuca, coroando magnifica campanha. Lais participou dos 12 jogos do torneio, obtendo 10 vitórias, duas derrotas e 40 pontos. A vitória decisiva foi assinalada por 59 x 33, contra o Flamengo, na noite de 14 de Julho; ás 14 horas do dia seguinte, Lais embarcava de onibus, com suas heroicas colegas, para Santos, onde a 17 estreava nos 1º Jogos de Inverno daquela cidade praiana e a 21, sete dias depois da decisão do Troféu Armando Albano, sagrava-se novamente campeã, levantando o torneio com cinco jogos contra poderosas equipes paulistas, quatro vitorias e uma derrota!
Depois, todos sabem, foi a epopeia do Campeonato Carioca de 1955 levantado invencivelmente pela equipe botafoguense, com Lais lutando sempre, armando as jogadas com precisão e obtendo, finalmente o ambicionado titulo — o terceiro e o mais importante no mesmo ano.
Mas não é só no basket que Lais tem brilhado, pois possue explendidas qualidades no volley, como já demonstrou na equipe de seu colegio — o Piedade — pelo qual, aliás, é campeã em quasi tudo, nos jogos da Primavera.
E no proprio Botafogo, na equipe improvisada que em Março de 55 excursionou a Bahia, Lais acertou em cheio, levantando magnificamente para a nossa querida canhotinha — Anah (o que não é sopa não, levantar para canhota...) que, por tal motivo, foi a mais terrível cortadora da temporada, quando vencemos dois dos três jogos disputados, um dos quaes contra o "Sophia Costa Pinto", tetra-campeão baiano.
No atletismo, Lais alem de ser campeã pelo Colegio Piedade, estreou pelo Botafogo a 13 de Agosto de 1955, no Campeonato de Principiantes, obtendo o segundo lugar no revesamento de 4 x 100.
Espirito alegre e folgazão, Lais certamente irá longe em qualquer modalidade esportiva, que é o que sinceramente desejamos.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 112 de fevereiro e março de 1956
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Dircy de Figueiredo Ferreira
Uma das mais valorosas, dedicadas e veteranas atletas do BOTAFOGO é, certamente, Dircy de Figueiredo, hoje Ferreira, em virtude de seu casamento com Sr. Aldo Santos Ferreira, realizado novembro de 1955.
Foi a 9 de agosto de 1949 que, pela primeira vez, Dircy envergou o uniforme alvi-negro, no Torneio Aberto de Basketball da F.M.B., no Mourisco, enfrentando e vencendo o Assú Clube, de Laura, Enid e M. Helena, por 29 x 9, para ser, afinal, vice-campeã, como também o foi nos Jogos da Primavera, tendo, no mesmo ano, enfrentado o Boca Juniors, de Buenos Aires, aquele célebre jôgo da "cêsta contra" de Margarida. Em 1950, não tendo o BOTAFOGO participado do basket da Primavera, Dircy foi campeã pela A.A. Grajaú, ao lado de Yvone Santos, vencendo, após, pelo Glorioso, o Torneio da Apresentação da F.M.B., não tendo participado do campeonato, por motivo de doença. No ano seguinte, Dircy venceu brilhantemente o Torneio Aberto de "Jornal dos Sports" e o torneio de apresentação do mesmo, revelando-se a jogadora corajosa e que sabe "brigar" nos rebotes, que todos conhecem.
No mesmo ano, Dircy fez parte da delegação carioca ao Brasileiro de Goiania excurcionou com o BOTAFOGO a São Paulo, onde venceu esplendidamente o Pinheiros por 27 x 21 e perdeu para o Sirio; e colocou-se em terceiro logar aos Jogos da Primavera, quando venceu o C.R. Icarai, reforçado de quatro elementos do Santos F.C., o Vasco da Gama e e C.A. Ferroviário, de Curitiba.Em janeiro de 1952, em São Paulo, Dircy integrou a seleção carioca ao torneio preparatória para o Sul-Americano, logrando o vice-título, após abater a seleção da capital de São Paulo, por 40 x 37.
Nêsse mesmo ano, em virtude de divergências surgidas em nossa secção de basketball, Dircy transferiu-se para o Grêmio de Quintino Bocaiuva, onde foi campeã carioca, voltando a defender as nossas côres em 1954, nos jogos da Primavera, quando obteve a terceira colocação, logrando duas magníficas vitórias sôbre o Ipiranga e o Sírio, de São Paulo.
No campeonato de 54, Dircy integrou nove vezes a nossa equipe, também terceira colocada e em 55, já jogando menos, em virtude de seu noivado, Dircy teve a satisfação de sagrar-se campeã carioca com 3 jogos e 6 pontos.
No volleyball, Dircy defendeu valorosamente a nossa segunda equipe nas temporadas de 1949-50 e 51, dando uma prova de dedicação espantosa, quando formou em nosso primeiro quadro, que só dispunha de cinco elementos, contra o Grajau, a 20 de maio de 1950, atuando com uma paralisia facial e seriamente enferma.
Nêsse mesmo ano, disputou na equipe principal todo o Torneio da Cidade do Rio de Janeiro e um jôgo do campeonato, que o BOTAFOGO levantou magistralmente e em 1951, foi vice-campeã em Cambuquira e atuou no Trofeu "João Lyra Filho", em Belo Horizonte.
Espírito alegre e folgazão, Dircy brilhou nessas excursões também pela esplendida voz, tendo cantado no coral da Matriz de Cambuquira e, o que parece contradição, dançado tão bem macumba, na Boite da Pampulha, os concessionários quizeram contrata-la imediatamente...
Remou na Primavera de 51 pelo Clube e é também, esplendida atleta do esporte base, tendo estreado em 100 metros rasos, na Primavera de 1949.
Em 4 de junho de 1950, no Campeonato de Estreantes, obteve o 1º lugar em salto em altura — 1m,40 - recorde de classe e o 3º em distância e 100 metros rasos, logrando o 4º em altura, Campeonato da Cidade.
Em 1951, o 3º lugar em 80 metros com barreiras nos troféus M. Marcio Brasil e na Primavera e em 1954, na competição contra o Vasco, o 1º lugar em barreiras e em salto em altura, obtendo segundo, com os mesmos 1m,40, na Competição Botafogo x Fluminense.
É esta a Dircy, de quem todos gostam e apreciam, no velho BOTAFOGO FUTEBOL E REGATAS que ela sempre soube defender.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 114 de maio de 1956
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Grande Vitória do Brasil no Torneio Internacional
A seleção brasileira de basketball feminina acaba de levantar, de maneira brilhantíssima, no ginásio Gilberto Cardoso, abatendo as valorosas representas da Argentina, Paraguai e Chile, o Torneio Quadrangular Internacional, movido pela C.B.B., como preparação para as grandes competições internacionais.
Nossa satisfação e tanto maior por sua vitória notável, porque, para ela, como por ocasião da conquista do Campeonato Brasileiro, contribuiu de maneira decisiva o BOTAFOGO DE FUTEBOL REGATAS, com quatro atletas valorosas Marlene, Wilma, Yvone e Laura, e com os seus dirigentes e auxiliares.
Efetivamente, ainda uma vez o técnico foi o nosso Charles Borer, que interrompeu a sua feliz lua de mel, já que consorciara a 7 de abril, em pleno tríodo de treinamento, com nossa linda grande campeã Eugenia Rindeika, para obter o seu quinto título sucessivo; o médico foi o nosso cem por cento botafoguense Dr. Altair Fonseca, competente e dedicado; o massagista, ainda uma vez, foi o bom Toucinho e o roupeiro, o querido "seu" Arthur.
Mas não foi só, pois que demos a colaboração extraordinária e decisiva do Dr. Rubem Pereira Braga e de sua distintíssima e simpática senhora, D. Nilda Braga, ambos nossos diretores sociais e, em meados de março, receberam fidalga e acolhedoramente em sua casa atendendo a angustioso apêlo da C.B.B., por intermédio de Charles Borer, as encantadoras mineirinhas Jane e Zilah, do Minas T.C., convocadas para ensaios. Nessa ocasião, com toda a justiça, D. Nilda Braga foi aclamada a Madrinha da Seleção Brasileira e bem mereceu o tiulo, pois já tendo hospedado duas atletas, recebeu mais as paulistas M. Helena e Nair e a paranaense Neide, para, num crescendo, pouco depois, acolher todo o resto das convocadas, inclusive as cariocas, 13 moças, transformando o simpático solar da rua Voluntários da Pátria, na concentração oficial, por mais de um mês, da seleção nacional!
Êste gesto impressionante, para o qual contribuiu o BOTAFOGO com o fornecimento dos leitos indispensáveis, merece especial realce, pois que do carinho e da incansável solicitude do querido casal Rubem Braga, as atletas brasileiras encontraram o ambiente sadio e tranquilo para invencivelmente marcharem ao esplendido triunfo!
Eis os dados técnicos da campanha:
Contra a Argentina — em 24 de abril - Brasil, 46x44. Equipe: Nair, T; Martha, 12, Aglaé, 5; Marlene, 6; Wilma; Marli, 12 e Maria Helena,4.
Contra o Paraguai — Em 26 de abril — Brasil, 50x39. Equipe: Nair, 5; Martha, 6; Marli, 9; Laura, 2; Yvone, 1; Atila, 4; Neide; Aglaé, 16 e Marlene; 7.
Contra o Chile — Em 28 de abril —Brasil, 40x38. Equipe: — Nair, 13; Martha, 1; Aglaé, 6; Marlene, 11: 6; Maria Helena, 2 e Wilma, 1.
Participação de nossas atletas: Marlene, dois jogos e 24 pontos. Laura, um jôgo e 2 pontos, Wilma, dois jogos e 1 ponto, Yvone, um jógo e 1 ponto.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 115 de junho de 1956
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Joana Rindeika, a loura Joaninha de nossas quadras, linda, simpática e encantadora, como sua irmã mais nova, a aplaudida estrêla Eugenia, começou sua carreira esportiva em Jacarepaguá, bem próximo de sua residência, no Olímpico, sob a direção de um técnico também iniciante, o jovem Charles Borer, hoje seu cunhado e dirigente de seleções.
A 12 de julho, na quadra da E. N. E. F. D. encerramos o turno, abatendo a equipe campeã do Fluminense por 45x32, vitória esta magnifica e obtida por Neuci 12, Wilma 14, Eugenia 2, Marlene 15, Daisy e Walkiria 2.
a) José Pessoa Machado - Diretor de Basketball Feminino
Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR no 151 junho 1959
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História
Títulos
Estaduais | |||
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Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Carioca | 7 | 1955, 1960, 1961, 1962, 1963, 1995 e 2006 |
Outros torneios
- Torneio de Apresentação do Campeonato Carioca: 9 vezes (1950, 1951, 1957, 1959, 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
PRINCIPAIS CONQUISTAS
Campeão Estadual, Sub-13; (2006 E 2011)
Vice-Campeão Estadual, Sub-13; ( 2008. 2009, 2010, 2012)
Vice-Campeão Estadual, Sub-14; (2009, 2011, 2012)
Campeão Do Torneio Início, Sub-15; (2011)
Campeão Estadual Sub-15; ( 2006, 2007)
Vice-Campeão Estadual, Sub-15; (2008, 2010, 2011, 2012)
Campeão Estadual Sub-17; (2006, 2007, 2009)
Vice-Campeão Estadual, Sub-17; (2008, 2010, 2012)
Campeão Estadual Sub-19; (2011)
Vice-Campeão Estadual, Sub-19; (2007, 2009, 2010, 2012)
Campeão Estadual, Adulto. (2006);
Hexacampeão Sul- Americano, Sub-15 (2005-10)
Fonte: Site Oficial Do Botafogo FR
Campeão Carioca De 1955
Sob o comando eficiente de Charles Borer, nossas extraordinarias campeãs Yvone Santos, Marlene, Wilma, Neuci e Lais, juntamente com nossas novas aquisições, Daisy Miguel e Laura Rodrigues e mais, Aglaé, Martha, M. Lucia e Atila, do Fluminense e Eunice, do America, estão se preparando ativamente para o Campeonato Brasileiro de Porto Alegre onde certamente as cariocas brilharão.
De Porto Alegre, nossas defensoras deverão excursionar ao Paraguai, onde reunir-se-ão a Eugenia, Aymara, Dircy e Joaninha para uma serie de sensacionaes cotejos com as paraguaias, como se sabe, grandes jogadoras de basket-ball.
Ainda sobre o ingresso de Laura Rodrigues no Botafogo, não é demais recordar, o que muita gente se esqueceu, que Laurinha iniciou sua carreira esportiva no Botafogo, cujas cores defendeu, em atletismo, em 1947, 48 e 49, sendo campeã juvenil e de estreantes e em l-ball, integrando a segunda equipe de 1949.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 112 de fevereiro e março de 1956
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BASKETBALL FEMININO
Distrito Federal, Campeão Brasileiro
Merece especial destaque e grande vitória do basketball feminino carioca levantando pela primeira vez, brilhantemente, o Campeonato Brasileiro de Basketball, o oitavo promovido pela C. B. B., efetuado em Porto Alegre, sendo que os sete primeiros campeonatos, realizados em 40, 44, 50, 51, 52, 53 e 54, haviam sido conquistados por São Paulo.
E, para nós maior destaque merece o feito, porque o BOTAFOGO contribuiu decisivamente para o mesmo, com o seu esplêndido técnico Charles Borer que, com esta conquista, a maior de todas, somou quatro títulos consecutivos na temporada de 1955; com suas atletas Marlene, Yvone, Neuci, Wilma, Lais, Laura e Daisy; com o médico Dr. Altair Fonseca, sempre dedicadíssimo e até com o massagista - o popular Toucinho!
As cariocas iniciaram sua campanha a 27 de janeiro, derrotando as mineiras por 69x83, com Marlene (12), Wilma (8), Neuci (7), Aglaé (14), Marta (10), Laura (6), Atila (4), Daisy, Lais, Eunice, Yvone (4) e M. Lucia (2).
A 30 de janeiro, 59x36, sõbre a representação do Paraná, formando a equipe com Marlene (10), Wilma (6), Laura (4), Marta (12), Aglaé (10), Neuci (8), Atila (3), Yvone (3), Lais, Daisy, Eunice e M. Lucia (3).
A 1º de fevereiro, nossa seleção esmagou a gaucha pelo formidavel score de 101x36, apresenando-se com Neuci (21), Marlene (16), Aglaé (14), Yvone (14), Laura (12), M. Lucia (6), Atila (8), Daisy (4), E-nice (2) e Marta (3).
Finalmente, na noite seguinte, 2, arrebatamos o título a São Paulo, após formidável peleja, na qual triunfamos por 66x60. Marlene, nossa extraordinária cestinha, marcou nada menos do que 29 pontos, formando a equipe com Laura (5), Marta (16), Aglaé (10), Wilma (4), Atila (2), Neuci e Yvone. Por último, outra vitória: Wilma, nossa linda defensora, venceu o concurso de beleza, sendo proclamada a Rainha do Campeonato e tendo recebido como prêmio uma taça.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 113 de abril de 1956
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Em 1953, Lais surgiu no Gremio de Quintino, ao lado de Eugenia e sob o eficiente comando de Charles Borer, logrou o vice-campeonato carioca.
Em princípios de 1954, extinguindo-se a seção feminina de basket do Quintino, Lais acompanhou suas companheiras Charles, ao Botafogo, onde estreou a 30 de Março, no tablado do Maracanã, com uma vitória de 49 x 23 em amistoso com o Carioca.
A seguir, Lais triunfou no triangular do Cinquentenario do Clube, realisado em Julho, no Mourisco e obteve uma brilhante terceira colocação nos jogos da Primavera, quando sobrepujou o Ipiranga, a poderosa equipe campeã paulista e o Sirio, tambem de São Paulo, destacando-se pela fibra e pelo denodo com que lutou e com que aliás, luta sempre, pois embora pequenina, Lais tem muita raça e muito coração.
No campeonato carioca de 1954, Lais disputou com brilho todos os jogos do Botafogo, colocando-se em terceiro lugar, já que nosso jovem e esplendido conjunto foi perseguido por inegavel falta de sorte.
O ano que acaba de findar, porem, compensou largamente Lais e suas denodadas companheiras, pois o pavilhão da estrela solitaria pairou altaneiro no mastro da vitória em todos os certamens que disputou.
Primeiro, foi o Troféu Armando Albano, conquistado após sensacional desempate em "melhor de três" com o forte team do Flamengo, no ginasio do Tijuca, coroando magnifica campanha. Lais participou dos 12 jogos do torneio, obtendo 10 vitórias, duas derrotas e 40 pontos. A vitória decisiva foi assinalada por 59 x 33, contra o Flamengo, na noite de 14 de Julho; ás 14 horas do dia seguinte, Lais embarcava de onibus, com suas heroicas colegas, para Santos, onde a 17 estreava nos 1º Jogos de Inverno daquela cidade praiana e a 21, sete dias depois da decisão do Troféu Armando Albano, sagrava-se novamente campeã, levantando o torneio com cinco jogos contra poderosas equipes paulistas, quatro vitorias e uma derrota!
Depois, todos sabem, foi a epopeia do Campeonato Carioca de 1955 levantado invencivelmente pela equipe botafoguense, com Lais lutando sempre, armando as jogadas com precisão e obtendo, finalmente o ambicionado titulo — o terceiro e o mais importante no mesmo ano.
Mas não é só no basket que Lais tem brilhado, pois possue explendidas qualidades no volley, como já demonstrou na equipe de seu colegio — o Piedade — pelo qual, aliás, é campeã em quasi tudo, nos jogos da Primavera.
E no proprio Botafogo, na equipe improvisada que em Março de 55 excursionou a Bahia, Lais acertou em cheio, levantando magnificamente para a nossa querida canhotinha — Anah (o que não é sopa não, levantar para canhota...) que, por tal motivo, foi a mais terrível cortadora da temporada, quando vencemos dois dos três jogos disputados, um dos quaes contra o "Sophia Costa Pinto", tetra-campeão baiano.
No atletismo, Lais alem de ser campeã pelo Colegio Piedade, estreou pelo Botafogo a 13 de Agosto de 1955, no Campeonato de Principiantes, obtendo o segundo lugar no revesamento de 4 x 100.
Espirito alegre e folgazão, Lais certamente irá longe em qualquer modalidade esportiva, que é o que sinceramente desejamos.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 112 de fevereiro e março de 1956
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Dircy de Figueiredo Ferreira
Uma das mais valorosas, dedicadas e veteranas atletas do BOTAFOGO é, certamente, Dircy de Figueiredo, hoje Ferreira, em virtude de seu casamento com Sr. Aldo Santos Ferreira, realizado novembro de 1955.
Foi a 9 de agosto de 1949 que, pela primeira vez, Dircy envergou o uniforme alvi-negro, no Torneio Aberto de Basketball da F.M.B., no Mourisco, enfrentando e vencendo o Assú Clube, de Laura, Enid e M. Helena, por 29 x 9, para ser, afinal, vice-campeã, como também o foi nos Jogos da Primavera, tendo, no mesmo ano, enfrentado o Boca Juniors, de Buenos Aires, aquele célebre jôgo da "cêsta contra" de Margarida. Em 1950, não tendo o BOTAFOGO participado do basket da Primavera, Dircy foi campeã pela A.A. Grajaú, ao lado de Yvone Santos, vencendo, após, pelo Glorioso, o Torneio da Apresentação da F.M.B., não tendo participado do campeonato, por motivo de doença. No ano seguinte, Dircy venceu brilhantemente o Torneio Aberto de "Jornal dos Sports" e o torneio de apresentação do mesmo, revelando-se a jogadora corajosa e que sabe "brigar" nos rebotes, que todos conhecem.
No mesmo ano, Dircy fez parte da delegação carioca ao Brasileiro de Goiania excurcionou com o BOTAFOGO a São Paulo, onde venceu esplendidamente o Pinheiros por 27 x 21 e perdeu para o Sirio; e colocou-se em terceiro logar aos Jogos da Primavera, quando venceu o C.R. Icarai, reforçado de quatro elementos do Santos F.C., o Vasco da Gama e e C.A. Ferroviário, de Curitiba.Em janeiro de 1952, em São Paulo, Dircy integrou a seleção carioca ao torneio preparatória para o Sul-Americano, logrando o vice-título, após abater a seleção da capital de São Paulo, por 40 x 37.
Nêsse mesmo ano, em virtude de divergências surgidas em nossa secção de basketball, Dircy transferiu-se para o Grêmio de Quintino Bocaiuva, onde foi campeã carioca, voltando a defender as nossas côres em 1954, nos jogos da Primavera, quando obteve a terceira colocação, logrando duas magníficas vitórias sôbre o Ipiranga e o Sírio, de São Paulo.
No campeonato de 54, Dircy integrou nove vezes a nossa equipe, também terceira colocada e em 55, já jogando menos, em virtude de seu noivado, Dircy teve a satisfação de sagrar-se campeã carioca com 3 jogos e 6 pontos.
No volleyball, Dircy defendeu valorosamente a nossa segunda equipe nas temporadas de 1949-50 e 51, dando uma prova de dedicação espantosa, quando formou em nosso primeiro quadro, que só dispunha de cinco elementos, contra o Grajau, a 20 de maio de 1950, atuando com uma paralisia facial e seriamente enferma.
Nêsse mesmo ano, disputou na equipe principal todo o Torneio da Cidade do Rio de Janeiro e um jôgo do campeonato, que o BOTAFOGO levantou magistralmente e em 1951, foi vice-campeã em Cambuquira e atuou no Trofeu "João Lyra Filho", em Belo Horizonte.
Espírito alegre e folgazão, Dircy brilhou nessas excursões também pela esplendida voz, tendo cantado no coral da Matriz de Cambuquira e, o que parece contradição, dançado tão bem macumba, na Boite da Pampulha, os concessionários quizeram contrata-la imediatamente...
Remou na Primavera de 51 pelo Clube e é também, esplendida atleta do esporte base, tendo estreado em 100 metros rasos, na Primavera de 1949.
Em 4 de junho de 1950, no Campeonato de Estreantes, obteve o 1º lugar em salto em altura — 1m,40 - recorde de classe e o 3º em distância e 100 metros rasos, logrando o 4º em altura, Campeonato da Cidade.
Em 1951, o 3º lugar em 80 metros com barreiras nos troféus M. Marcio Brasil e na Primavera e em 1954, na competição contra o Vasco, o 1º lugar em barreiras e em salto em altura, obtendo segundo, com os mesmos 1m,40, na Competição Botafogo x Fluminense.
É esta a Dircy, de quem todos gostam e apreciam, no velho BOTAFOGO FUTEBOL E REGATAS que ela sempre soube defender.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 114 de maio de 1956
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Grande Vitória do Brasil no Torneio Internacional
A seleção brasileira de basketball feminina acaba de levantar, de maneira brilhantíssima, no ginásio Gilberto Cardoso, abatendo as valorosas representas da Argentina, Paraguai e Chile, o Torneio Quadrangular Internacional, movido pela C.B.B., como preparação para as grandes competições internacionais.
Nossa satisfação e tanto maior por sua vitória notável, porque, para ela, como por ocasião da conquista do Campeonato Brasileiro, contribuiu de maneira decisiva o BOTAFOGO DE FUTEBOL REGATAS, com quatro atletas valorosas Marlene, Wilma, Yvone e Laura, e com os seus dirigentes e auxiliares.
Efetivamente, ainda uma vez o técnico foi o nosso Charles Borer, que interrompeu a sua feliz lua de mel, já que consorciara a 7 de abril, em pleno tríodo de treinamento, com nossa linda grande campeã Eugenia Rindeika, para obter o seu quinto título sucessivo; o médico foi o nosso cem por cento botafoguense Dr. Altair Fonseca, competente e dedicado; o massagista, ainda uma vez, foi o bom Toucinho e o roupeiro, o querido "seu" Arthur.
Mas não foi só, pois que demos a colaboração extraordinária e decisiva do Dr. Rubem Pereira Braga e de sua distintíssima e simpática senhora, D. Nilda Braga, ambos nossos diretores sociais e, em meados de março, receberam fidalga e acolhedoramente em sua casa atendendo a angustioso apêlo da C.B.B., por intermédio de Charles Borer, as encantadoras mineirinhas Jane e Zilah, do Minas T.C., convocadas para ensaios. Nessa ocasião, com toda a justiça, D. Nilda Braga foi aclamada a Madrinha da Seleção Brasileira e bem mereceu o tiulo, pois já tendo hospedado duas atletas, recebeu mais as paulistas M. Helena e Nair e a paranaense Neide, para, num crescendo, pouco depois, acolher todo o resto das convocadas, inclusive as cariocas, 13 moças, transformando o simpático solar da rua Voluntários da Pátria, na concentração oficial, por mais de um mês, da seleção nacional!
Êste gesto impressionante, para o qual contribuiu o BOTAFOGO com o fornecimento dos leitos indispensáveis, merece especial realce, pois que do carinho e da incansável solicitude do querido casal Rubem Braga, as atletas brasileiras encontraram o ambiente sadio e tranquilo para invencivelmente marcharem ao esplendido triunfo!
Eis os dados técnicos da campanha:
Contra a Argentina — em 24 de abril - Brasil, 46x44. Equipe: Nair, T; Martha, 12, Aglaé, 5; Marlene, 6; Wilma; Marli, 12 e Maria Helena,4.
Contra o Paraguai — Em 26 de abril — Brasil, 50x39. Equipe: Nair, 5; Martha, 6; Marli, 9; Laura, 2; Yvone, 1; Atila, 4; Neide; Aglaé, 16 e Marlene; 7.
Contra o Chile — Em 28 de abril —Brasil, 40x38. Equipe: — Nair, 13; Martha, 1; Aglaé, 6; Marlene, 11: 6; Maria Helena, 2 e Wilma, 1.
Participação de nossas atletas: Marlene, dois jogos e 24 pontos. Laura, um jôgo e 2 pontos, Wilma, dois jogos e 1 ponto, Yvone, um jógo e 1 ponto.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 115 de junho de 1956
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Joana Rindeika, a loura Joaninha de nossas quadras, linda, simpática e encantadora, como sua irmã mais nova, a aplaudida estrêla Eugenia, começou sua carreira esportiva em Jacarepaguá, bem próximo de sua residência, no Olímpico, sob a direção de um técnico também iniciante, o jovem Charles Borer, hoje seu cunhado e dirigente de seleções.
A 12 de julho, na quadra da E. N. E. F. D. encerramos o turno, abatendo a equipe campeã do Fluminense por 45x32, vitória esta magnifica e obtida por Neuci 12, Wilma 14, Eugenia 2, Marlene 15, Daisy e Walkiria 2.
a) José Pessoa Machado - Diretor de Basketball Feminino
Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR no 151 junho 1959
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História
Títulos
Estaduais | |||
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Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Carioca | 7 | 1955, 1960, 1961, 1962, 1963, 1995 e 2006 |
Outros torneios
- Torneio de Apresentação do Campeonato Carioca: 9 vezes (1950, 1951, 1957, 1959, 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
PRINCIPAIS CONQUISTAS
Campeão Estadual, Sub-13; (2006 E 2011)
Vice-Campeão Estadual, Sub-13; ( 2008. 2009, 2010, 2012)
Vice-Campeão Estadual, Sub-14; (2009, 2011, 2012)
Campeão Do Torneio Início, Sub-15; (2011)
Campeão Estadual Sub-15; ( 2006, 2007)
Vice-Campeão Estadual, Sub-15; (2008, 2010, 2011, 2012)
Campeão Estadual Sub-17; (2006, 2007, 2009)
Vice-Campeão Estadual, Sub-17; (2008, 2010, 2012)
Campeão Estadual Sub-19; (2011)
Vice-Campeão Estadual, Sub-19; (2007, 2009, 2010, 2012)
Campeão Estadual, Adulto. (2006);
Hexacampeão Sul- Americano, Sub-15 (2005-10)
Fonte: Site Oficial Do Botafogo FR
Campeão Carioca De 1955
Sob o comando eficiente de Charles Borer, nossas extraordinarias campeãs Yvone Santos, Marlene, Wilma, Neuci e Lais, juntamente com nossas novas aquisições, Daisy Miguel e Laura Rodrigues e mais, Aglaé, Martha, M. Lucia e Atila, do Fluminense e Eunice, do America, estão se preparando ativamente para o Campeonato Brasileiro de Porto Alegre onde certamente as cariocas brilharão.
De Porto Alegre, nossas defensoras deverão excursionar ao Paraguai, onde reunir-se-ão a Eugenia, Aymara, Dircy e Joaninha para uma serie de sensacionaes cotejos com as paraguaias, como se sabe, grandes jogadoras de basket-ball.
Ainda sobre o ingresso de Laura Rodrigues no Botafogo, não é demais recordar, o que muita gente se esqueceu, que Laurinha iniciou sua carreira esportiva no Botafogo, cujas cores defendeu, em atletismo, em 1947, 48 e 49, sendo campeã juvenil e de estreantes e em l-ball, integrando a segunda equipe de 1949.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 112 de fevereiro e março de 1956
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BASKETBALL FEMININO
Distrito Federal, Campeão Brasileiro
Merece especial destaque e grande vitória do basketball feminino carioca levantando pela primeira vez, brilhantemente, o Campeonato Brasileiro de Basketball, o oitavo promovido pela C. B. B., efetuado em Porto Alegre, sendo que os sete primeiros campeonatos, realizados em 40, 44, 50, 51, 52, 53 e 54, haviam sido conquistados por São Paulo.
E, para nós maior destaque merece o feito, porque o BOTAFOGO contribuiu decisivamente para o mesmo, com o seu esplêndido técnico Charles Borer que, com esta conquista, a maior de todas, somou quatro títulos consecutivos na temporada de 1955; com suas atletas Marlene, Yvone, Neuci, Wilma, Lais, Laura e Daisy; com o médico Dr. Altair Fonseca, sempre dedicadíssimo e até com o massagista - o popular Toucinho!
As cariocas iniciaram sua campanha a 27 de janeiro, derrotando as mineiras por 69x83, com Marlene (12), Wilma (8), Neuci (7), Aglaé (14), Marta (10), Laura (6), Atila (4), Daisy, Lais, Eunice, Yvone (4) e M. Lucia (2).
A 30 de janeiro, 59x36, sõbre a representação do Paraná, formando a equipe com Marlene (10), Wilma (6), Laura (4), Marta (12), Aglaé (10), Neuci (8), Atila (3), Yvone (3), Lais, Daisy, Eunice e M. Lucia (3).
A 1º de fevereiro, nossa seleção esmagou a gaucha pelo formidavel score de 101x36, apresenando-se com Neuci (21), Marlene (16), Aglaé (14), Yvone (14), Laura (12), M. Lucia (6), Atila (8), Daisy (4), E-nice (2) e Marta (3).
Finalmente, na noite seguinte, 2, arrebatamos o título a São Paulo, após formidável peleja, na qual triunfamos por 66x60. Marlene, nossa extraordinária cestinha, marcou nada menos do que 29 pontos, formando a equipe com Laura (5), Marta (16), Aglaé (10), Wilma (4), Atila (2), Neuci e Yvone. Por último, outra vitória: Wilma, nossa linda defensora, venceu o concurso de beleza, sendo proclamada a Rainha do Campeonato e tendo recebido como prêmio uma taça.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 113 de abril de 1956
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Em 1953, Lais surgiu no Gremio de Quintino, ao lado de Eugenia e sob o eficiente comando de Charles Borer, logrou o vice-campeonato carioca.
Em princípios de 1954, extinguindo-se a seção feminina de basket do Quintino, Lais acompanhou suas companheiras Charles, ao Botafogo, onde estreou a 30 de Março, no tablado do Maracanã, com uma vitória de 49 x 23 em amistoso com o Carioca.
A seguir, Lais triunfou no triangular do Cinquentenario do Clube, realisado em Julho, no Mourisco e obteve uma brilhante terceira colocação nos jogos da Primavera, quando sobrepujou o Ipiranga, a poderosa equipe campeã paulista e o Sirio, tambem de São Paulo, destacando-se pela fibra e pelo denodo com que lutou e com que aliás, luta sempre, pois embora pequenina, Lais tem muita raça e muito coração.
No campeonato carioca de 1954, Lais disputou com brilho todos os jogos do Botafogo, colocando-se em terceiro lugar, já que nosso jovem e esplendido conjunto foi perseguido por inegavel falta de sorte.
O ano que acaba de findar, porem, compensou largamente Lais e suas denodadas companheiras, pois o pavilhão da estrela solitaria pairou altaneiro no mastro da vitória em todos os certamens que disputou.
Primeiro, foi o Troféu Armando Albano, conquistado após sensacional desempate em "melhor de três" com o forte team do Flamengo, no ginasio do Tijuca, coroando magnifica campanha. Lais participou dos 12 jogos do torneio, obtendo 10 vitórias, duas derrotas e 40 pontos. A vitória decisiva foi assinalada por 59 x 33, contra o Flamengo, na noite de 14 de Julho; ás 14 horas do dia seguinte, Lais embarcava de onibus, com suas heroicas colegas, para Santos, onde a 17 estreava nos 1º Jogos de Inverno daquela cidade praiana e a 21, sete dias depois da decisão do Troféu Armando Albano, sagrava-se novamente campeã, levantando o torneio com cinco jogos contra poderosas equipes paulistas, quatro vitorias e uma derrota!
Depois, todos sabem, foi a epopeia do Campeonato Carioca de 1955 levantado invencivelmente pela equipe botafoguense, com Lais lutando sempre, armando as jogadas com precisão e obtendo, finalmente o ambicionado titulo — o terceiro e o mais importante no mesmo ano.
Mas não é só no basket que Lais tem brilhado, pois possue explendidas qualidades no volley, como já demonstrou na equipe de seu colegio — o Piedade — pelo qual, aliás, é campeã em quasi tudo, nos jogos da Primavera.
E no proprio Botafogo, na equipe improvisada que em Março de 55 excursionou a Bahia, Lais acertou em cheio, levantando magnificamente para a nossa querida canhotinha — Anah (o que não é sopa não, levantar para canhota...) que, por tal motivo, foi a mais terrível cortadora da temporada, quando vencemos dois dos três jogos disputados, um dos quaes contra o "Sophia Costa Pinto", tetra-campeão baiano.
No atletismo, Lais alem de ser campeã pelo Colegio Piedade, estreou pelo Botafogo a 13 de Agosto de 1955, no Campeonato de Principiantes, obtendo o segundo lugar no revesamento de 4 x 100.
Espirito alegre e folgazão, Lais certamente irá longe em qualquer modalidade esportiva, que é o que sinceramente desejamos.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 112 de fevereiro e março de 1956
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Dircy de Figueiredo Ferreira
Uma das mais valorosas, dedicadas e veteranas atletas do BOTAFOGO é, certamente, Dircy de Figueiredo, hoje Ferreira, em virtude de seu casamento com Sr. Aldo Santos Ferreira, realizado novembro de 1955.
Foi a 9 de agosto de 1949 que, pela primeira vez, Dircy envergou o uniforme alvi-negro, no Torneio Aberto de Basketball da F.M.B., no Mourisco, enfrentando e vencendo o Assú Clube, de Laura, Enid e M. Helena, por 29 x 9, para ser, afinal, vice-campeã, como também o foi nos Jogos da Primavera, tendo, no mesmo ano, enfrentado o Boca Juniors, de Buenos Aires, aquele célebre jôgo da "cêsta contra" de Margarida. Em 1950, não tendo o BOTAFOGO participado do basket da Primavera, Dircy foi campeã pela A.A. Grajaú, ao lado de Yvone Santos, vencendo, após, pelo Glorioso, o Torneio da Apresentação da F.M.B., não tendo participado do campeonato, por motivo de doença. No ano seguinte, Dircy venceu brilhantemente o Torneio Aberto de "Jornal dos Sports" e o torneio de apresentação do mesmo, revelando-se a jogadora corajosa e que sabe "brigar" nos rebotes, que todos conhecem.
No mesmo ano, Dircy fez parte da delegação carioca ao Brasileiro de Goiania excurcionou com o BOTAFOGO a São Paulo, onde venceu esplendidamente o Pinheiros por 27 x 21 e perdeu para o Sirio; e colocou-se em terceiro logar aos Jogos da Primavera, quando venceu o C.R. Icarai, reforçado de quatro elementos do Santos F.C., o Vasco da Gama e e C.A. Ferroviário, de Curitiba.Em janeiro de 1952, em São Paulo, Dircy integrou a seleção carioca ao torneio preparatória para o Sul-Americano, logrando o vice-título, após abater a seleção da capital de São Paulo, por 40 x 37.
Nêsse mesmo ano, em virtude de divergências surgidas em nossa secção de basketball, Dircy transferiu-se para o Grêmio de Quintino Bocaiuva, onde foi campeã carioca, voltando a defender as nossas côres em 1954, nos jogos da Primavera, quando obteve a terceira colocação, logrando duas magníficas vitórias sôbre o Ipiranga e o Sírio, de São Paulo.
No campeonato de 54, Dircy integrou nove vezes a nossa equipe, também terceira colocada e em 55, já jogando menos, em virtude de seu noivado, Dircy teve a satisfação de sagrar-se campeã carioca com 3 jogos e 6 pontos.
No volleyball, Dircy defendeu valorosamente a nossa segunda equipe nas temporadas de 1949-50 e 51, dando uma prova de dedicação espantosa, quando formou em nosso primeiro quadro, que só dispunha de cinco elementos, contra o Grajau, a 20 de maio de 1950, atuando com uma paralisia facial e seriamente enferma.
Nêsse mesmo ano, disputou na equipe principal todo o Torneio da Cidade do Rio de Janeiro e um jôgo do campeonato, que o BOTAFOGO levantou magistralmente e em 1951, foi vice-campeã em Cambuquira e atuou no Trofeu "João Lyra Filho", em Belo Horizonte.
Espírito alegre e folgazão, Dircy brilhou nessas excursões também pela esplendida voz, tendo cantado no coral da Matriz de Cambuquira e, o que parece contradição, dançado tão bem macumba, na Boite da Pampulha, os concessionários quizeram contrata-la imediatamente...
Remou na Primavera de 51 pelo Clube e é também, esplendida atleta do esporte base, tendo estreado em 100 metros rasos, na Primavera de 1949.
Em 4 de junho de 1950, no Campeonato de Estreantes, obteve o 1º lugar em salto em altura — 1m,40 - recorde de classe e o 3º em distância e 100 metros rasos, logrando o 4º em altura, Campeonato da Cidade.
Em 1951, o 3º lugar em 80 metros com barreiras nos troféus M. Marcio Brasil e na Primavera e em 1954, na competição contra o Vasco, o 1º lugar em barreiras e em salto em altura, obtendo segundo, com os mesmos 1m,40, na Competição Botafogo x Fluminense.
É esta a Dircy, de quem todos gostam e apreciam, no velho BOTAFOGO FUTEBOL E REGATAS que ela sempre soube defender.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 114 de maio de 1956
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Grande Vitória do Brasil no Torneio Internacional
A seleção brasileira de basketball feminina acaba de levantar, de maneira brilhantíssima, no ginásio Gilberto Cardoso, abatendo as valorosas representas da Argentina, Paraguai e Chile, o Torneio Quadrangular Internacional, movido pela C.B.B., como preparação para as grandes competições internacionais.
Nossa satisfação e tanto maior por sua vitória notável, porque, para ela, como por ocasião da conquista do Campeonato Brasileiro, contribuiu de maneira decisiva o BOTAFOGO DE FUTEBOL REGATAS, com quatro atletas valorosas Marlene, Wilma, Yvone e Laura, e com os seus dirigentes e auxiliares.
Efetivamente, ainda uma vez o técnico foi o nosso Charles Borer, que interrompeu a sua feliz lua de mel, já que consorciara a 7 de abril, em pleno tríodo de treinamento, com nossa linda grande campeã Eugenia Rindeika, para obter o seu quinto título sucessivo; o médico foi o nosso cem por cento botafoguense Dr. Altair Fonseca, competente e dedicado; o massagista, ainda uma vez, foi o bom Toucinho e o roupeiro, o querido "seu" Arthur.
Mas não foi só, pois que demos a colaboração extraordinária e decisiva do Dr. Rubem Pereira Braga e de sua distintíssima e simpática senhora, D. Nilda Braga, ambos nossos diretores sociais e, em meados de março, receberam fidalga e acolhedoramente em sua casa atendendo a angustioso apêlo da C.B.B., por intermédio de Charles Borer, as encantadoras mineirinhas Jane e Zilah, do Minas T.C., convocadas para ensaios. Nessa ocasião, com toda a justiça, D. Nilda Braga foi aclamada a Madrinha da Seleção Brasileira e bem mereceu o tiulo, pois já tendo hospedado duas atletas, recebeu mais as paulistas M. Helena e Nair e a paranaense Neide, para, num crescendo, pouco depois, acolher todo o resto das convocadas, inclusive as cariocas, 13 moças, transformando o simpático solar da rua Voluntários da Pátria, na concentração oficial, por mais de um mês, da seleção nacional!
Êste gesto impressionante, para o qual contribuiu o BOTAFOGO com o fornecimento dos leitos indispensáveis, merece especial realce, pois que do carinho e da incansável solicitude do querido casal Rubem Braga, as atletas brasileiras encontraram o ambiente sadio e tranquilo para invencivelmente marcharem ao esplendido triunfo!
Eis os dados técnicos da campanha:
Contra a Argentina — em 24 de abril - Brasil, 46x44. Equipe: Nair, T; Martha, 12, Aglaé, 5; Marlene, 6; Wilma; Marli, 12 e Maria Helena,4.
Contra o Paraguai — Em 26 de abril — Brasil, 50x39. Equipe: Nair, 5; Martha, 6; Marli, 9; Laura, 2; Yvone, 1; Atila, 4; Neide; Aglaé, 16 e Marlene; 7.
Contra o Chile — Em 28 de abril —Brasil, 40x38. Equipe: — Nair, 13; Martha, 1; Aglaé, 6; Marlene, 11: 6; Maria Helena, 2 e Wilma, 1.
Participação de nossas atletas: Marlene, dois jogos e 24 pontos. Laura, um jôgo e 2 pontos, Wilma, dois jogos e 1 ponto, Yvone, um jógo e 1 ponto.
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 115 de junho de 1956
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Joana Rindeika, a loura Joaninha de nossas quadras, linda, simpática e encantadora, como sua irmã mais nova, a aplaudida estrêla Eugenia, começou sua carreira esportiva em Jacarepaguá, bem próximo de sua residência, no Olímpico, sob a direção de um técnico também iniciante, o jovem Charles Borer, hoje seu cunhado e dirigente de seleções.
A 12 de julho, na quadra da E. N. E. F. D. encerramos o turno, abatendo a equipe campeã do Fluminense por 45x32, vitória esta magnifica e obtida por Neuci 12, Wilma 14, Eugenia 2, Marlene 15, Daisy e Walkiria 2.
a) José Pessoa Machado - Diretor de Basketball Feminino
Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR no 151 junho 1959
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