SOLON DOS SANTOS
A saida do BFR foi em 2003 depois de formar uma geração campeã no polo aquático !!!
Solon e Ricardo Rocha campeões Estaduais adultos do BFR 1976
Solon a esquerda e no centro da foto o ex-treinador do BFR Edson Perri hoje com 92 anos
Agachados da esquerda para a direira Solon é o terceiro
Seguem alguns dados da trajetória vitoriosa desse grande atleta botafoguense
Reportagem de LUIZ FELIPE
O Polo-Aquático do BOTAFOGO sempre foi um esporte que trouxe grandes alegrias à gente botafoguense.
E, através de um criterioso trabalho de renovação, o nosso competente treinador Edson Perry, vem mantendo viva a tradição de vencer do nosso Pólo-aquático.
A melhor prova disso, é o surgimento de vários futuros atletas, entre os quais, Solon dos Santos.
Nascido a 23 de janeiro de 1961, portanto com 15 anos de idade, Solon sempre admirou as estórias contadas por seu pai, Alvaro Augusto dos Santos, antigo atleta de Pólo-Aquático do Guanabara e do BOTAFOGO. Não imaginava que um dia viesse a seguir os passos de seu pai no GLORIOSO.
Tendo amizade com nosso treinador Edson Perry, “seu” Alvaro indicou-o para vir treinar no Alvi-Negro. Mas, o fato curioso é que o garoto não possuía nado suficiente para a prática do Pólo-Aquático.
Em julho de 1974, Solon passava a ser atleta do BFR. Sua primeira competição foi o 3o Torneio de Jovens (este Torneio é disputado várias vezes por ano). O BOTAFOGO já havia vencido os dois primeiros e Solon conquistou seu primeiro título, pois o BFR levantou esplendidamente o 3o Torneio.
No ano de 1975, foi Campeão de Estreantes e participou dos dois últimos Torneios de Jovens, quais o GLORIOSO sagrou-se Tetra-Campeão.
Neste mesmo ano, o BOTAFOGO foi convidado a participar dos festejos relativos ao 76o aniversario de fundação do E. C. Primeiros de São Paulo. Solon estava presente na equipe Juvenil que venceu brilhantemente o aniversariante.
Com 48 tantos, foi o artilheiro da equipe Juvenil-B, de 1976. No 2o Torneio de Jovens de 1976, em que o nosso Clube foi Vice-Campeão, consagrou-se como artilheiro com 35 gols.
Em três partidas do Troféu Independência (disputado no ano passado em Brasília), foi o artilheiro com 15 gols assinalados.
Sagrou-se Campeão de Seniors e Bi-Campeão de de 1976, com o GLORIOSO.
Cursará em 1977, a 8a série do 1o Grau no Colégio Anglo-Americano, onde em 1976 foi Campeão Estudantil Carioca e Brasileiro, sendo o artilheiro com 8 gols. Nadando pelo Colégio, foi Vice-Campeão no Revezamento 4 x 100, do Campeonato Estudantil Carioca.
Participará do Sul-Americano Juvenil, em março, no Peru. A Seleção Brasileira está em preparativos.
É ele quem opina:
- “Acho que a Seleção Brasileira possui grandes chances neste Sul-Americano.”
Solon é o atual artilheiro com 32 tentos, do 1o Torneio de Jovens de 1977, do qual o BOTAFOGO se retirou, como vai narrado em outro local desta Revista. Portanto, depende do desfecho do Torneio para que se saiba se nosso jovem atleta será o artilheiro mais uma vez.
Possui 1,75m de altura e pesa 76 kg, apresentando um ótimo desenvolvimento físico para sua idade.
Conta o que acha sobre o nosso Juvenil para 1977:
- "Faço muita fé nesta equipe pela maneira com que, tenho certeza, ela se apresentará este ano. Acho também, que os Estreantes farão boa figura.”
Considera Edson Perry como o melhor treinador do Brasil, sendo "muito durão" com o pessoal.
Este é Solon dos Santos, grande esperança do CLUBE DA ESTRELA SOLITÁRIA!
Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim OF BFR no 227 jan mar 1977
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Entrevista com Solon Santos
Solon Santos disputou pela seleção brasileira os Jogos Olímpicos de 1984. Foi a última participação do Pólo Aquático nacional em Jogos Olímpicos. Hoje, ele forma novos talentos na Rocinha. Confira esta entrevista exclusiva que ele nos deu.
ER: Solon, como você começou no Pólo Aquático?
SS: Eu comecei em 1973 no Botafogo com o técnico Edson Perri (o Barriga), que era técnico principal e amigo do meu falecido pai, Álvaro Augusto dos Santos, que tinha jogado com ele no Guanabara. Eu estava na praia do Leme e ele me convidou para fazer um teste na escolinha do Botafogo, no Mourisco Pasteur. O técnico era o falecido César Mesquita.
ER: Quando percebeu que seria um atleta de ponta?
SS: Quando comecei a gostar de treinar e jogar pelo Botafogo. Passei de defensor para atacante e me comecei a me destacar fazendo gols.
ER: Por quais clubes você atuou?
SS: Joguei pelo Botafogo, pela Gama Filho, pelo Flamengo e pelo Fluminense.
ER: O que mudou no Pólo Aquático do Rio dos anos 80 para hoje?
SS: Acho que mudou muito. Tínhamos mais times. Com a globalização, os garotos estão tendo vários outros atrativos, como outros esportes que foram sendo criados. Isso atrapalhou muito os atletas se dedicarem integralmente ao Pólo Aquático, que treina todos os dias. Acho que uma das saídas para se conseguir mais praticantes nas categorias de base é fazer os treinos segunda, quarte e sexta.
ER: Qual foi o momento mais marcante da sua carreira?
SS: Com certeza foi estar no desfile de abertura dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984 e participar de uma Olimpíada.
ER: Nos Jogos Olímpicos de 1984, o Brasil perdeu para Espanha e Estados Unidos e empatou com a Grécia. Dava para ter se classificado ou era impossível?
SS: Acho que como era feita a preparação era impossível. Chegamos a fazer jogos muitos bons e com certeza não ganharíamos da Espanha, nem dos Estados Unidos. Mas da Grécia, com certeza! Não se viajava para fazer treinamentos. Só para competições oficiais e nossa ida ao Pré-Olímpico de Roma, na Itália, foi todo custeado pelo João Havelange que na época, a CBN (Confederação Brasileira de Natação) não tinha esse recurso todo que tem hoje a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos). Também tivemos o desfalque do Ayrton Pontes Carvalho e do Marcus Vinícius França Magalhães, que jogaram o Pré-Olímpico e foram cortados por terem dado uma entrevista quando retornaram ao Brasil reclamando de como foi feita a preparação e terem pedido dispensa do Sul-Americano Sênior de 1984, no Rio; e do Gilberto Guimarães, que era goleiro e tinha participado do Pan de 1983 e Universíade 1983 e também foi cortado. Com certeza fizeram muita falta nas Olimpíadas, pois eram três jogadores fora de serie. Mesmo assim, o Carlos Carvalho, que era nosso capitão, tinha retornado depois de não poder participar do Pré- Olímpico. O que mais me impresiona hoje em dia é a quantidade de viagens e treinamentos pelo mundo que Brasil faz e o nosso pólo aquático não consegue resultados expressivos e nem se classifica para os Jogos Olímpicos! Vemos o Canadá se organizar e conseguir participar das Olimpíadas e nós, mais uma vez, ficamos de fora. Até o Rio 2016 lá se vão 32 anos longe das Olimpíadas!
ER: No Torneio de Consolação, o Brasil perdeu para Itália, China e Japão e conseguiu um novo empate contra o Canadá, terminando assim na 12a e última posição. Ter chegado à Olimpíada já tinha sido uma grande conquista?
SS: Com certeza termos chegado às Olimpíadas, sabendo que vários países ficaram pelo caminho, é uma certeza de que nosso feito foi grande, ainda mais se pensarmos que só voltaremos 32 anos depois a disputar e...por ser o pais sede dos Jogos Olímpicos! O jogo contra a Itália foi nosso pior jogo nessa Olimpíadas. Nossa tática não conseguiu fluir e perdemos por 12 a 4. Mas não podemos esquecer que na Itália estava jogando o maior jogador do mundo: Giane Demagistre. O jogo contra a China nós perdemos de 11 a 10, numa partida muito igual em que poderíamos ter ganho. Já o jogo contra o Japão, o nosso treinador Edson Perri começou a partida sem os titulares e o Japão abriu 8 a 1. Depois, ele colocou os melhores a partir do terceiro quarto e perdemos de 9 a 8. Com certeza poderíamos ganhar deles, pois eles tinham perdido para nós no Pré-Olímpico.
ER: O "Futebol das Piscinas" como muita gente chama é muito popular em alguns países. Não é no Brasil. Você já encontrou uma explicação do porquê disso?
SS: Com certeza o Brasil, por não ter cultura de esportes que têm pouca visibilidade na mídia, e por ser um esporte que está dentro da CBDA, em vez de ter a sua própria confederação de Pólo Aquático.
ER: Em 2016, serão 32 anos sem o Brasil na Olimpíada. Faltou incentivo da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA)? Perguntamos isso porque a CBDA divulga e investe muito na Natação e percebemos que os demais esportes da entidade ficam em segundo plano.
SS: Não acho que faltou incentivo. Faltou sim um plano estratégico para nosso esporte e deixar de lado um pouco de política. Em que as pessoas poderiam ajudar muito, por estarem dentro do contexto do nosso esporte? Estão afastadas por que? Será que não seriam muito utéis com sua experiência? Falo isso porque nunca tive uma chance de mostrar meu trabalho na CBDA. Por que isso? Se onde eu passei sempre tive resultados e continuo tendo até hoje em dia, no projeto Rio 2016 e com o Grupo do Master Rio Brasil que acabou ser vice-campeão Mundial em Ricionne, na Itália, agora em Agosto de 2012? Sabe o que os gringos me perguntam? Por que vocês representam tão bem o Brasil pelo mundo com sua equipe master e não conseguem os mesmos resultados com a seleção nacional? Ninguém aprende depois de velhoa a jogar! Existe sim um plano estratégico em nosso grupo de master para podermos ter nossos resultados.
ER: Dos anos 80 para cá, passaram pelo Pólo Aquático do Rio clubes e times como América, Guanabara, Vasco da Gama, Tijuca Tênis Clube, que desistiram do esporte. Restaram apenas dois no feminino (Botafogo e Flamengo) e três no masculino (Botafogo, Flamengo e Fluminense). O que fazer para trazer de volta estes clubes ao Pólo Aquático?
SS: Tem que ser feito um projeto de massificação do Pólo Aquático no Rio de Janeiro, encontrando locais para pratica do Pólo Aquático, mesmo que seja de uma forma lúdica com piscina rasa. Fazer uma parceira com FARJ junto ao Governo Federal, Estadual e Municipal em que Clubes e Escolas receberiam os equipamentos necessários para pratica e formando treinadores que irão ensinar os primeiros fundamentos para pratica do pólo aquático.
ER: Você se recorda de algum outro time que tenha investido e depois desistido do Pólo Aquático?
SS: O Canto do Rio e o Caio Martins, ambos de Niterói, o Internacional e o Boqueirão do Passeio também participaram de Campeonatos Estaduais.
ER: A Federação Aquática do Estado do Rio de Janeiro não consegue desenvolver o esporte no interior. Há tantas piscinas em tantos clubes e não há um time no Estadual, nem uma escolinha aberta. É possível reverter este quadro de quase abandono do esporte no estado?
SS: Com certeza, foi o que duas perguntas acima. Falta um pouquinho só de boa vontade e deixar de lado a politica.
ER: Como você vê a situação do Pólo Aquático hoje no Rio, que é a cidade sede da próxima Olimpíada?
SS: O Pólo Aquático está agonizando e se continuar desse jeito quando passar os Jogos Olímpicos não sei se vai ter mais equipes no Rio!
ER: Conte-nos um pouco do projeto do Pólo Aquático na Rocinha, do qual você é o coordenador. Ele tem quantos alunos? Ele é gratuito? Qual a estrutura disponível para as crianças na Rocinha? Em breve teremos equipes disputando os Estaduais?
SS: O Projeto Rio 2016 é um projeto do Estado em que está desenvolvendo os esportes em vários núcleos e complexos esportivos. Fui chamado para coordenar junto com Marcello Cassiano, treinador, o Pólo Aquático no Complexo Esportivo da Rocinha e introduzí-lo para as crianças da comunidade. No início, tive um grande problema em ensinar a Natação para pratica do Pólo Aquático. Mas depois de dois anos, vejo que podem ser formados vários atletas para que num futuro bem próximo representem o nosso pais em competições pelo mundo. Qualquer criança de 10 a 17 anos, pode fazer parte de projeto sem custo nenhum e não precisa ser da comunidade da Rocinha. Como as aulas são às terças e quintas e a piscina é rasa, não vejo como formar equipes para participar de campeonatos. Acho que o projeto é fazer o aluno tomar gosto pelo esporte e depois ir para um clube de alto rendimento para virar um atleta de ponta, como alguns atletas do Complexo Esportivo da Rocinha fizeram e hoje já são campeões Estaduais e Brasileiro pelo Flamengo.
ER: A estrutura do Pólo Aquático na Rocinha é a mesma que as dos clubes da cidade? Qual o clube que tem a melhor estrutura hoje em dia para a prática deste esporte?
SS: Com certeza, a estrutura que tenho na Rocinha é boa para a introdução ao Pólo Aquático. Mas as dos clubes são superiores, pois têm piscinas maiores e fundas, com salas de musculação. Acho que o melhor clube em estrutura é o Fluminense, que tem toda estrutura e equipamentos necessários e ainda investe no que tem de melhor no mundo. Isso graças a uma parceria que ele tem de patrocino de um banco de Investimento, que lhe dá todo suporte financeiro para as equipes e comissões técnicas.
ER: Além de meninos, há meninas também aprendendo a jogar Pólo Aquático na Rocinha?
SS: O Grupo é formado por meninos e meninas que treinam juntos. As meninas são interessadas e estão melhorando, ao ponto de realizar coletivos e ganharem dos meninos.
ER: Qual o teu sonho com o projeto da Rocinha?
SS: É poder ver os atletas jogarem e representar o Brasil, como eu fiz por vários anos. E quem sabe uma Olimpida?
ER: Deseja deixar um último recado para quem acompanha o Pólo Aquático?
SS: Meus sonhos antes de eu morrer: ver o nosso Pólo Aquático sendo praticado e jogado por todo o território nacional!
Fonte: esporterio.blogspot.com de 21 10 2012
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Histórico Solon dos Santos
- Sólon dos Santos
- Brasileiro
- Natural do Rio de janeiro
- Nascido em 23/01/1961
- Começou a praticar o polo aquático na piscina do BFR Mourisco Pauster em Novembro de 1973 com o professor Edson Perri ( Barriga ).
Campeonatos Conquistados pelo BFR :
- Campeão de Estreantes 1974.
- Tetra Campeão de Jovens ( Sub -15) FARJ 1974/1975/1976/1977.
- Campeão de Juvenil ( Sub - 18 ) FARJ 1978.
- Campeão Brasileiro Adulto CBDA 1978.
- Campeão do Rio X SP Adulto CBDA 1979.
- Campeão Taça Carioca Adultos FARJ 1979.
- Campeão de Aspirantes ( Sub - 21) FARJ 1979.
- Campeão de Brasileiro Juvenil ( Sub - 18 ) CBDA 1979.
- Campeão Carioca de Juniores ( Sub - 21) 1980.
- Campeão Brasileiro Adulto - CBDA 1980.
- Bi - Campeão Rio X SP CBDA 1981.
- Bi - Campeão Brasileiro Adulto CBDA 1981.
- Campeão Taça Carioca Adulto FARJ 1981.
- Campeão Estadual Adulto FARJ 1982.
- Tri - Campeão Brasileiro Adulto CBDA 1982.
- Artilheiro de vários Campeonatos Brasileiros e Estadual nas categorias Jovens , Juvenil , Juniores , Adulto .
Pela Seleção Carioca FARJ :
Tetra Campeão Brasileiro Estudantil ( JEBS ) - 1976 Porto Alegre -RS / Brasília -DF 1979 / João Pessoa - PB 1978 / Brasília - DF 1979.
- Tri - Campeão Sul-americano Interfederativo Adultos - 1979 / 1980 / 1981.
- Pela Seleção Brasileira CBDA :
- Bi - Campeão Sul-americano de Juvenis - Lima - Peru 1977
- São Paulo - BR 1979
Tri - Campeão Sul-americano de Adultos
- Buenos Aires- Argentina 1980.
- Rio de Janeiro - BR 1984.
- Santiago - Chile
1986.
- Artilheiro de todos Sul-americano de Juvenis e Adulto que participou pela seleção Brasileira.
Participações Seleção Brasileira COB:
-Jogos Pan Americanos San Juan / Porto Rico 1979.
- Pré Mundial Adulto Edmonton / Canadá 1982.
- Jogos Pan Americanos de Caracas / Venezuela
1983.
- Campeonato Mundial Universid Edmonton / Canadá 1983 .
-Pré Olímpico adulto Roma / Itália 1983.
- Jogos Olímpico de Los Angeles USA 1984.
- Participações Seleção Brasileira Master AMPA.
- Campeonato Mundial Master Stanford - Califórnia / USA 2006.
- Copa da Espanha La Courua - 2008 .
- Copa da Espanha Madrid - 2009
- Copa do Chile Santiago 2008.
- Copa da Espanha Tererifé - Ilhas Canárias 2010.
- Campeonato Mundial Master Boras / Suécia 2010.
- Campeonato Mundial Master Rimine / Itália 2012 .
- Campeonato Mundial Master Budapeste / Hungria 2017.
- Sulamericano de Master Santiago /Chile 2019.
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Depoimento Pessoal Angelo A. Seraphini
Eu e o Solon crescemos juntos frequentando a hoje extinta sede do Mourisco Pasteur. Disputávamos boas partidas de voley e eu sempre acompanhava os treinamentos da equipe de pólo aquático do BFR. Meu pai sempre me levava no salão de barbearia de seu pai sr. Alvaro Augusto Augusto dos Santos pois eu morava na rua 19 de Fevereiro e o salão ficava na rua General Polidoro bem perto. Meu pai, Guido Seraphini tambem era torcedor apaixonado pelo Botafogo e ficava conversando com o pai do Solon sobre coisas relacionadas ao clube. Tempo passou fui trabalhar no Departamento Social que ficava na Sede do Mourisco Pasteur e nessa época o Solon já despontava como um grande atleta. Algunos anos depois já trabalhando no Departamento de Desportos Terrestres (sede Mourisco Pasteur), Solon já se tornara uma realidade no cenário carioca, brasileiro e internacional colecionando títulos e mais títulos até se desligar do clube em 2003. Por motivo de mudança de endereço, pois hoje vivo na cidade de Itaborai e Solon continua em Botafogo nos reencontramos através do WhatsApp e temos mantido saudável e salutar contato. Fica aqui meu depoimento para reconhecer toda a contribuição que o Solon prestou ao BFR.
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