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Regata Remo do Futuro de 2008
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Troféu Brasil Sênior B de 2004
Troféu Brasil Júnior de 2004
Troféu Brasil Sênior B de 2003
Troféu Brasil Sênior B de 2002
Troféu Brasil Júnior de 2001
Troféu Brasil Júnior de 1997
Campeonato Estadual Júnior de 1980
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Campeonato Estadual Júnior de 1974
Campeonato Estadual Júnior de 1973
Campeonato Estadual Júnior de 1972
Campeonato Estadual de 1962
Campeonato Estadual de Seniores de 1962
Campeonato Estadual de Principiantes de 1962
Regata Internacional Assunção de 1962
Regata Clássica Presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira de 1962
Regata Clássica Pereira Passos de 1962
Regata Clássica Assembleia Legislativa do Estado da Guanabara de 1962
Regata Clássica Carlos Nery Stelling de 1962
Regata Clássica Arnaldo Costa de 1962
1ª Regata do Lago Artificial de Brasília de 1962
2ª Regata do C. R. Guanabara de 1962
3ª Regata da Federação Metropolitana de Remo de 1962
7ª Regata da Federação Metropolitana de Remo de 1962
6ª Regata do Fluminense de Natação e Regatas de 1962
Campeonato Estadual de Outriggers a dois com de 1962
Campeonato Estadual de Single-Skiff de 1962
Campeonato Estadual de Double-Skiff de 1962
Campeonato Estadual de Outriggers a oito com de 1962
Troféu Antunes Figueiredo de 1962
Campeonato Estadual de Principiantes de 1947
Fonte: esporterio.blogspot.com
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PRIMAVERA DE 1956
Durante um ano, nossas valorosas meninas esperaram pela hora da revanche e ela soou delirantemente, com uma extraordinária proeza de eficiência, de fibra e de raça, que teria consagrado nossa guarnição tri-campeã não fosse a interrupção redundante do clamoroso esbulho de 55!
Foi a revanche, que o BOTAFOGO não procura quando lealmente vencido pelas contingências do esporte, mas que persegue ardentemente quantia vitimado pela deselegância de um mau competidor.
A velha "Antares", preferida devido ao seu bordo, a uma yole mais moderna, mais uma vez foi magnificamente guarnecida por Lúcia, na voga; Margarida - a Eterna - na seta-voga e Eliana, na prôa - trinca estupenda - só tendo variado, nestes três anos - a sota-proa, com a estréia agora, desta querida e formidável Anah, atleta nata, que completou impecável guarnição, sendo interessante recordar que a seta-proa, em 54, foi Suzana e em 55, Neuma.
Foi a 27 de agosto que, sob a dedicada direção de Edgard Soares Dutra Filho e João da Costa Côrtes, Lúcia, Lélia, Anah e Eliana deram o primeiro treino, enfrentando nossas meninas, durante dois meses, com largas interrupções nos ensaios motivadas por horários de aulas, doenças e outras dificuldades quase insuperáveis, os maiores óbices.
Lélia adoeceu e não voltou aos ensaios, surgiu Vania em seu lugar, pois Margarida, após o seu primeiro ensaio, viu-se presa de violenta sinusite e otite que, durante todo o mês de setembro e primeiros dias de outubro, afastaram-na da atividade esportiva, retornando enfraquecida, mas sempre resoluta, ao seu posto, a 20 de outubro, para atender a um apelo veemente do Dr. Alceu de Oliveira Castro, nosso representante geral.
O oito quase não correu e foi formado com a adesão de Guiomar, que nunca remara, à última hora, tendo ensaiado apenas duas vezes, na quinta e sexta-feira da semana da regata, para, na hora da luta, correr magnificamente, sob a calma e explêndida voga de Eliana e perder na chegada, apenas por bico de proa, em conseqüência de um lamentável desarranjo no carrinho da sota-prôa, cujo remo ainda paralisou o de Margot!
Mas a prova que queríamos, podíamos e devíamos vencer, vencemo-la, de maneira dramática e magistral, a do Quatro.
Nela, ainda uma vez, o Barroso saiu antes e correu todo o tempo com um barco na frente. Devido ao imprevisto, «Antares» saiu mal, de lado e quando tudo parecia perdido nos últimos cem metros, reagiu de maneira eletrizante.
Presa de violenta bronquite, chorando ela própria não sabe porque, mas obedecendo ao comando vibrante de Joãozinho, Lúcia imprimiu uma voga formidável, acompanhada por toda a guarnição que, em largas e impressionantes remadas, deitando-se completamente a ré, triunfou magistral e fantasticamente por bico de proa, caindo para trás, no fundo do barco, duras, fulminadas, ao brado delirante da Vitória, Lúcia e Margarida, para logo se reanimarem, sob o delírio dos presentes sob o sabor divino da revanche, que fez com que de sua baleeira, nossos dirigentes Clovis Dutra, Alceu de Oliveira Castro e Edgard Dutra Filho, quase enlouquecessem, de ânsia e satisfação!
Foi uma vitória de fibra e de raça que, mais uma vez, demonstrou altamente o valor da atleta botafoguense, assim comentado pelo «Jornal dos Sports»: «Outros páreos tiveram desfechos emocionantes, dramáticos, como o primeiro vencido espetacularmente pelo BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS e por «Manchete Esportiva», em legenda, sob a fotografia de nossas grandes campeãs: «No páreo de «Quatro» a guarnição do BOTAFOGO, vingou um revés do ano passado (que não esqueceu), impondo-se a sua rival do Barroso com uma boa vantagem».
Foram os seguintes os resultados técnicos da regata na parte referente aos clubes:
1º páreo - Yoles a quatro - Campeão, BOTAFOGO B.F.R. «Antares», com João da Costa Cortes (patrão), Lúcia Mendes de Oliveira Castro, Margarida Tereza Nunes Leite, Ana Maria Wendel Cerqueira Leite e Eliana Glória Soares de Paula; 2º lugar - Barroso; 3º Fluminense; 4º Flamengo.
3º páreo - Yoles a dois - 1º lugar - Barroso; 2º Fluminense; 3º Flamengo. O BOTAFOGO não participou.
5º páreo - Baleeiras - 500 metros – 1º lugar BOTAFOGO – «Alya», com Dircy Santos Ferreira.
8º páreo - Yoles a oito - 500 metros – 1º lugar - Barroso; 2º - BOTAFOGO - «Procyon», com João da Costa Cortes (patrão), Eliana Gloria Soares de Paula, Lúcia Mendes de Oliveira Castro, Dircy Santos Ferreira, Ana Maria Wendel Cerqueira Leite, Margarida Tereza Nunes Leite, Olga Moll Clottz, Vania da Fonseca Tabert e Guiomar Gomes de Sa; 3º- Fluminense; 4º - Flamengo.
Contagem de pontos: 1º lugar - Barroso. 42 pontos; 2º - Fluminense, 31; 3º- BOTAFOGO, 26; 4º Flamengo, 11; 5º - C.D. 1909, 1.
Parabéns às bravas e formidáveis heroínas do remo botafoguense e aos seus dirigentes, o grande diretor Clovis Soares Dutra; o diretor do setor na Primavera o valoroso remador Edgard Soares Dutra Filho; o timoneiro João da Costa Côrtes, que foi o treinador dedicado e eficiente das meninas e, porque não, à Lúcia, que, embora sem cargo; oficiosamente, chamando suas companheiras, congregando-as, estimulando-as, privando-se, nesses últimos dois meses, de todas as suas diversões, brigando, desanimando, pensando desistir de tudo, para novamente reagir, reanimar-se e no grande dia, na voga da vitória, honrando o nome imperecível de .Antonio Mendes de Oliveira Castro, cruzar sob o Pavilhão a linha do triunfo, imortal da Estrela Solitária!
NOTAS A MARGEM - Lúcia, Margarida. e Eliana competiram sempre nas mesmas provas de 54 a 56, tendo disputado seis páreos com os seguintes significativos resultados: dois primeiros lugares; três segundos o um terceiro.
Na última vitória de «Antares» devido à afobação no momento do embarque, não se achou o remo da voga, que foi obrigada utilizar-se do um remo de centro de «oito», muito maior e mais pesado.
ENCERRAMENTO - A 17 de novembro, no ginásio do Anglo-Americano, encerraram-se os VIII Jogos da Primavera tendo Margarida, Lúcia, Eliana e Anah recebido suas medalhas de campeãs do remo.
A Senhora Zaidie de Oliveira Castro foi a madrinha de Lúcia e o Dr. Alceu de Oliveira Castro paraninfou as demais, sendo Anah, que não pôde comparecer, representada pela valorosa Guiomar.
Acervo particular Ângelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 121 de dezembro de 1956
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ELIANA GLÓRIA SOARES DE PAULA
A excelente voga de nosso oito feminino e proa de nosso formidável quatro, Eliana
Glória Soares de Paula, iniciou sua carreira esportiva muito garota, à sombra da bandeira alvinegra, única que defendeu até hoje, surgindo, pela vez primeira, em competições esportivas, no atletismo da Primavera de 1951, como integrante de nosso revezamento de 4x100 metros rasos, estreantes.
Mas foi em 1952 que estreou oficialmente na F.M.A., obtendo o segundo lugar na mesma prova de revezamento, no Campeonato de Estreantes.
Já aluna diligente da Escola Nacional de Educação Física e Desportos, revelando todo o pendor para o esporte, Eliana, também em 1952, surgiu em nosso volleyball, fazendo sua primeira aparição em um torneio interno efetuado a 20 de julho no velho Mourisco.
E no mesmo ano, sob o comando eficiente e dedicado de Margarida Leite, levantou invictamente, sem perder um set siquer, o Torneio de Apresentação de Estreantes e o campeonato dessa categoria, brilhando como excelente levantadora naquela equipe, onde atuavam Yvone Rivera, Lúcia, Gilda, Daisy Lena e tantas outras.
Ainda em 52, Eliana defendeu o BOTAFOGO em ciclismo, maquinas de passeio, na competição da Primavera efetuada em Copacabana.
Como prêmio de sua vitória no Volley, Eliana foi incluída, em abril de 53, com suas companheiras, na delegação que excursionou a Cambuquira e, de regresso ao Rio, foi escalada na equipe que disputou o campeonato da 2.* divisão.
Em 1954, na mesma equipe, Eliana tornou-se vice-campeã, sendo campeã no torneio interclubes de 2ª divisão, comemorativo de nosso cinquentenário, quando, com os seus saques desnorteantes e variados, 017a por baixo, ora americanos, provocou sensacionalmente a nossa vitória no jogo decisivo com o Fluminense.
Nesse mesmo ano de 1954, Eliana ingressou em nosso remo, esporte em que já logo se impôs como das primeiras, sendo campeã na regata da Primavera, como prôa de «Antares», nossa gloriosa yoles a quatro e vice-campeã na prova de yoles a oito remos.
Em 1955, Eliana participou da equipe botafoguense de Volleyball que levantou magnificamente o campeonato da 2ª divisão e brilhou novamente no remo, sendo vice-campeã na prova de quatro, em virtude de vergonhoso esbulho e terceiro lugar na de oito, quando pela primeira vez ocupou a voga de «Procyon».
Já diplomada em Educação Física, Eliana matriculou-se, este ano, na Faculdade de medicina, cujas aulas absorvendo quase todo o seu tempo, afastaram-na da atividade volleybolista.
Mas, não resistindo ao apelo de sua companheira de lutas, Lúcia, ei-la novamente no remo, ensaiando dedicadamente às seis horas da manhã para, na, grande regata de 28 de outubro, reconquistar com fibra e coração, na realmente invencível «Antares» o seu título de campeã, que lhe fora arrebatado em 55 pela ação antiesportiva e desleal de um timoneiro indigno de competir e conquistar, como esplêndida voga, do oito, um vice-campeonato em prova perdida para o primeiro colocado por bico de proa!
Em natação, Eliana também defendeu as nossas cores, com um 4º lugar, em 1953, em competição com o Grajaú (50 metros livres); um 1º em 1954 , em 100 metros borboleta, mais um 2º, em revezamento de 4x50, livres; um terceiro no campeonato de juniores, em revezamento de 4x100, quatro estilos.
E esta, pois, a nossa valorosa campeã, também esplêndida ginasta, que brevemente será, para a nossa satisfação, a Doutora Eliana Glória Soares de Paula.
Acervo particular Ângelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 121 de dezembro de 1956
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Vermeil: 1) Ana Maria Solveigh Wendel Cerqueira Leite; 2) Eliana Glória Soares de Paula; 3) Lúcia Mendes de Oliveira Castro; 4) Margarida Tereza Nunes Leite; 5) João da Costa Cortes (timoneiro).
Vice-Campeãs de Yoles a 8 (Primavera)
Prateadas: 1) Ana Maria Solveigh Wendel Cerqueira Leite; 2) Dircy Figueiredo; 3) Eliana Glória Soares de Paula; 4) Guiomar Gomes de Sá; 5)
Lúcia Mendes de Oliveira Castro; 6) Margarida Tereza Nunes Leite; 7) Olga Moll Clotz; 8) Vania da Fonseca Tabert; 9) João da Costa Cortes (timoneiro).
As atletas campeãs de yoles a 4 Ana Maria, Eliana, Lúcia e Margarida receberam também belíssimas medalhas de vermeil, oferecidas pelo nosso valoroso remador Araken José Salgueiro, sob o título de "Premio Sempre Viva"
Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 129 de agosto de 1957
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Acervo particular Angelo Antonio SeraphiniFonte: Boletim Planeta Botafogo de julho de 1998
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Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Planeta Botafogo nº 5 de novembro de 1998
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