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domingo, 10 de março de 2024

BOTAFOGO F.C. DECADA DE 50

 Fundação do Botafogo Football Club 

Era êsse o quadro que apresentava o incipiente futebol carioca no ano de 1904, quando dois rapazinhos cêrca de quinze unos — Flávio da Ramos e Emanuel de Almeida Sodré - cursavam as aulas do 4º do Colégio Alfredo Gomes, onde, pelos colegas que já frequentavam o Fluminense, ouviam falar vagamente no novo esporte. 
Flávio Ramos morava no Largo dos Leões, ao fim da rua São Clemente e os Sodré, na rua Conde de Irajá. E tôda a tarde reuniam-se no largo, com os Werneck (Alvaro e Octavio), Jaques Raymundo, Tutu, (Arthur Cesar de Andrade), Vicente Cardoso e outros, para soltar «papagaio» ou andar de bicicleta e ninguem pensava em futebol. 

Mas Flávio assistiu a um jôgo entre inglêses e brasileiros, no campo do Paysandu, entusiasmou-se e, em plena aula do colégio, propoz a fundação de um clube a Emanuel Sodré, a quem cedemos a palavra: — «Estavamos em aula de álgebra, no tradicional colégio Alfredo Gomes, quando Flávio me passou um bilhete, mais ou menos nos seguintes termos: «O Itamar tem um clube de futebol que joga na rua Martins Ferreira» (o melhor calçamento daqueles tempos), «vamos fundar outro no Largo dos Leões? Podemos falar aos Werneck, ao Arthur Cesar, ao Vicente, ao Jaques». 

Êsse bilhete foi interceptado pelo notável professor de matemática, General Julio Noronha, que nos advertiu não ser aquele momento propício a conversas, embora aplaudisse, de coração, as atividades esportivas. Esse foi o primeiro passo na vida do Glorioso e Flávio Ramos é, sem dúvida, a figura máxima daquele início». (Entrevista publicada no Boletim do Clube de Abril de 1948). 

Na mesma noite, Flávio Ramos encontrou-se com Octavio Werneck, na rua Voluntários da Pátria e disse-lhe:  «Seu Werneck, vamos fundar um clube de futebol; contamos contigo e com o Alvaro». - «Comigo vocês podem contar na certa, disse Octavio, mas com o Alvaro, não sei; parece-me que êle está formando um outro clube com o Itamar Tavares, o Viveiros de Castro e outros; o campo é na rua Honorina e o nome é Ideal». — «Isso não é sério, Seu Octavio; você tem que «cavar» o Alvaro». — «Pois sim, eu «cavo». E «cavou» mesmo. (Trecho do histórico publicado em «O Paiz», de 12-8-23). 

E, finalmente, na tarde de 12 de agôsto de 1904, foi fundado o BOTAFOGO, por um grupo de colegiais com uma média de 14 anos de idade e no chalet do velho casarão em ruinas do Conselheiro Gonzaga, que fazia a esquina da rua Humaitá com o Largo dos Leões, bem em frente à estação de bondes, chalet cedido aos jovens desportistas por D. Chiquitota, avó de Flávio, grande amiga e verdadeira mãe do clube nascente.

Por entre os cartazes da montanha russa do tio Bolonha, reuniram-se sete ou oito garotos, segundo Jacques Raymundo, êle, Flávio, Vicente Cardoso, Arthur Cesar de Andrade, Emanuel Sodré, Alvaro e Octavio Werneck, segundo o histórico de «O Paiz», já citado, os mesmos e mais Antonio Barroso e fundaram o novo Clube aclamando sua primeira diretoria, ficou assim composta: Presidente, Flavio Ramos; Vice-Presidente, Octávio Werneck; Secretário, Jacques, Raimundo Ferreira da Silva; Tesoureiro, Alvaro Werneck. 

A mensalidade proposta foi de 2$000, tirando-se os primeiros recibos a título precário, em um talão de clube extinto, presente de Alfredo Chaves, o Electro Club, sociedade se dedicara ao pedestrianismo, na direção dos irmãos Vianna (Paulo e Basilio), e dos irmãos Couto (Alfredo e Juca). 

Jacques Raymundo esclarece - «Decidiram-se logo as côres, seria o preto e o branco; pensou-se no uniforme, a camisa seria em listas verticais e o escudo concertou-se que seria de prata com as iniciais laçadas, tal qual é ainda hoje. 

Dias depois de fundado, ao grupo de fundadores, somaram-se outros elementos e, se não me trai a memoria, posso citar Lourival Camargo Costa, Miguel Rafael de Pino, Mario de Figueiredo, Waldemar Bandeira, Mario Marques Lisboa, Itamar Tavares, Antonio Barroso, Alfredo Chaves etc.». (Trecho de entrevista publica em «O Imparcial» de 12-8-1.

Como não existe ata da fundação  do BOTAFOGO, há uma certa dúvida sôbre os nomes de todos os seus fundadores, tendo sido considerados como taes, em inquérito procedido pela diretoria e aprovado pelo Conselho Deliberativo, em 1929, mais Eurico Viveiros de Castro, Basilio Vianna Junior, Augusto Paranhos Fontenelle,  Carlos Bastos Neto, cujos nomes figuravam no livro de sócios de 1905, com matrículas inferiores às de alguns fundadores. 

Nêsse inquérito, Itamar Tavares sustentou que o BOTAFOGO é o resultado da fusão do Ideal (clube que fundara) e do Eletro Club - e que a data de fundação é 18 de setembro de 1904, quando foi escolhido o nome do BOTAFOGO. Narra, ainda, que a diretoria foi eleita dias após, a 23 e que cujas côres êle, Itamar, defendera.

O primeiro campo do BOTAFOGO a via pública, aquele mesmo Largo dos Leões, com suas magestosas palmeiras imperiais servindo de balisas. E foi-se o socêgo de seus pobres moradores, com as janelas partidas pelas porfiadas pelejas, janelas que, com os bondes de burro, eram os maiores inimigos do Clube, pois que consumiam tôda a sua magra renda em indenizações de estragos e em aquisições de novas bolas na Casa Clarck, para substituir as-esmagadas pelos bondes.

Flávio Ramos relembra sempre fatos pitorescos dêsse inesquecível tempo, como por exemplo, Mimi Sodré querendo ingressar no Clube e sendo recusado por ser criança de calças curtas; Antonio Barroso, nas mesmas condições, com 12 anos, mas admitido porque emprestava sempre bolas de pneu que a governanta confiscava quando julgava que era hora de voltar para casa; Paulo Azeredo, menino também, desmontando de seu «po-ney» e encostando-se a uma palmeira, para torcer, como nosso primeiro gandula. 

Decorrera um mês e o clube não progredia, quando Flávio Ramos convidou o abnegado e saudoso Alfredo Chaves para nêle ingressar, bem como Alfredo Guedes de Mello. 

E, a 18 de setembro de 1904, realizou-se uma nova assembléia, na qual foi aprovado o nome lembrado por D. Chiquitóta - BOTAFOGO FOOT-BALL CLUB e eleita a seguinte diretoria: Presidente, Alfredo Guedes de Mello; Vice-Presidente, Itamar Tavares; Secretário, Mario Figueiredo; Tesoureiro, Alfredo Chaves. 
A assembléia realizou-se no mesmo puxado da casa em ruinas e segundo Flávio Ramos, Basilio Vianna desenhou em nankin o primeiro escudo do BOTAFOGO. 
Dias depois, por iniciativa de Octavio Werneck e estimulados por Victor Faria, um parente de Itamar Tavares, que, como êle, jogara na Italia, os botafoguenses empregaram-se de corpo e alma em preparativos para o seu primeiro jôgo, tendo Flávio Ramos convidado para integrar nosso quadro, Normann Hime, que também jogara em colégio na Inglaterra e que, informado que o jôgo seria disputado em campo de verdade, acedeu prontamente. 

E no domingo, dia 2 de outubro de 1904, o BOTAFOGO disputou o seu primeiro jôgo regular enfrentando o Football and Athletic Club, no campo dêste, rua Haddock Lobo, esquina de Campos Sales, onde existia o Vélo Club. 

O BOTAFOGO, vencido por 3x0, vestia camisas de malha branca e calções brancos e o Athletic camisa de pano vermelho, tendo sido êste o nosso conjunto: Flávio Ramos, Victor Faria e João Leal, Basilio Vianna Junior, Octavio Werneck e Ademaro Delamare, Normann Hime, Itamar Tavares, Alvaro Soares, Ricardo Rêgo e Carlos Bitencourt.
 
Dêsse prélio, no pitoresco das recordações, permanecem as meias côr de abóbora de Flávio Ramos e a atitude do Barão de Werneck, pai de Otavio e Alvaro, assistindo o jôgo de guarda-sol aberto. 

Seguiram-se dias tristes, com uma cisão. Sairam vários sócios, entre os quais Emanuel (que voltou logo após), para fundar o Internacional, que foi o primeiro clube que teve êste ne na cidade. 

Falando sôbre essa fase, disse Flavio Ramos: «O BOTAFOGO foi dado por um grupo de moços de 14 anos (em média) e precisava dirigir os seus primeiros passos, uma cabeça pensante. Arranjamos para isso uma boa alma: Alfredo Chaves. Número 1 do quadro de beneméritos foi um grande baluarte do nosso glorioso clube. 

Pode-se mesmo dizer que a êle deve o BOTAFOGO sua existência hoje.

Foi o braço do nosso saudoso Alfredo, que nos defendeu do golpe de morte que um grupo de sócios dissidentes procurou dar com a fundação de um outro grêmio — o Internacional - ---, que poucos dias de existência teve. 

Chefiavam o grupo dissidente, Alfredo Guedes de Mello, então presidente do BOTAFOGO e Itamar Tavares, vice-presidente. («O Sport», 13 de agôsto de 1927). 

Segundo Itamar Tavares, a cisão originou-se de uma briga entre Flavio Ramos e Victor Faria, que era o ”captain”. 

Em 1905, o clube, com uma nova diretoria, composta de Waldemar Pereira da Cunha (presidente), Ismael Maia, Alfredo Chaves, Octavio, Alvaro e Júlio Werneck, passa a ter o seu campo em um terreno da rua Conde de Irajá, graciosamente cedido pelo Barão de Werneck, a instâncias de seus filhos Alvaro e Octavio, terreno êste situado ao lado da residência do ilustre General Lauro Sodré, pai de Emanuel e Benjamin. 

Conta a tradição, que precipitou a mudança do Largo dos Leões, um “shoot” maluco de Raul Maranhão, que destroçara, com incrível estrondo, a claraboia da casa dos Figueiredo. 

Foi no inesquecível campinho de Conde de Irajá, onde hasteou sua primeira bandeira, presente do velho Edwin E. Hime, bordada pelas mãos de suas gentis filhas, que o BOTAFOGO disputou e venceu inúmeros amistosos contra o Internacional, Petropolitana (um clube de veranistas dos Pederneiras), Afftitar, Colégio Militar e Athletic. 

Nessa ocasião, por iniciativa do Athletic e precisamente a 21 de maio, deu-se um fato notável na vida do futebol carioca: reuniram-se na séde do clube de Natação e Regatas, no Passeio Público, os representantes dos clubes Athletic, Bangu, Fluminense, S.C. Petrópolis, America F.C. (fundado a 18 de setembro de 1904) e BOTAFOGO, êste representado pelos consócios Ismael Maia e Miguel Galvão Junior e concertaram a fundação da Liga Metropolitana de Football, marcando a assembléia da fundação para o dia 8 de julho. 

Quasi concomitantemente, uma pequena dessidência havida no Club de Regatas Botafogo, trouxe para o Botafogo Football Club um grupo de abnegados desportistas, que havia sido derrotado em eleições, pela chapa chefiada pelo «Almirante» (Antonio de Oliveira Castro), e, nesse pequeno fato, longínquo e remoto, encontra-se certamente o germen da fusão de 1942, pois que os dois clubes, que já tinham o mesmo nome, as mesmas côres e o mesmo bairro, passaram a ter os mesmos homens e as mesmas famílias.

O fato e que, com a entrada deste vulto extraordinário de desportista, que é certamente a impoluta figura de Joaquim Antonio de Souza Ribeiro e a de seus abnegados companheiros Antonio Pinto, Anselmo Mascarenhas e outros, o BOTAFOGO toma nova alento e miraculosa e fulminantemente transforma-se em um clube de verdade. 

Pereira da Cunha, de viagem marcada para a Europa, renuncia a presidência e Souza Ribeiro, convidado por Alfredo Chaves e Flávio Ramos, concorda em substitui-lo e trata de organizar definitivamente o clube.

É de julho de 1905 que datam os primeiros livros de atas existentes nosso arquivo, precisamente desse momento, sendo que o livro de assembleias tem o seu termo de abertura assinado por Souza Ribeiro, em 25 de junho de 1905. 
Com a maior precisão podemos pois relatar que a 12 de julho, presentes catorze sócios na residência do consócio Manuel dos Santos Jacintho no Flamengo, realizou-se a assembleia gerał para a posse da seguinte Diretoria: Presidente, Joaquim Antonio de Souza; Vice-Presidente, Imael Maia; Secretário, Antonio Pinto; Tesoureiro, Alfredo Chaves; Captain Geral, Octavio Werneck.

Essa mesma assembléia aprova projeto apresentado por Morales de los Rios, depois notável arquiteto, da comissão de uniforme, criando a gloriosa camiseta alevi-negra, de verticais, que, dias após, Souza Ribeiro encomenda da Inglaterra e tambem os calçlões brancos, o lenço preto para a cintura e os casquetes alvi- negros. 

A 4 de julho, primeira sessão de diretoria e o dinâmico Souza Ribeiro comunica que esta procurando o ter um novo campo para substituir o tão acanhado de Conde de Irajá tendo em vista um terreno a rua Humaitá nº 52, pertencente a Associação N.S. Auxiliadora. Alfredo Chaves informa então, que o Clube possue quarenta sócos e que portanto, poderá pagar o aluguel de duzentos mil reis mensais. Lembram a fundação da Liga Metropolitana de Futebol e, a 8 de julho, representando o clube, comparecem, à mesma, Souza Ribeiro e Antonio Pinto. A primeira Liga é fundada pelos que haviam se reunido 21 de maio, com exceção do S. C. Petrópolis que não compareceu e Antonio Pinto é eleito seu Tesoureiro. 
Mais treis reuniões realiza a diretoria de 1905, a 25 de julho, 7 de agosto e 5 de outubro, todas elas em casa de Antonio Pinto. Da segunda dessas sessões verifica-se que o clube progredia, pois que Souza Ribeiro comunica que alugara, finalmente, o campo de Humaitá e a Diretoria resolve nele promover, no domingo, 13 de agosło, urna «modesta festa» de 1º aniversário de fundação. Comenta-se, ainda, uma vitória obtida a 30 de julho contra o Clube Petropolitano e aceita-se um convite do Rio Cricket para a sua festa de esportes atleticos, a 15, festa esta na qual Flávio Ramos obteria uma das maiores alegrias de sua vida esportiva, integrando, a ultima hora, a meia-direita do quadro de brasileiros, que venceu por 2x1, o quadra de ingleses, na partida que desde 1901 disputava-se regularmente. Flavio recebeu os cumprimentos de Cox e de Emilio Etchegaray e nunca mais olvidou o fato. (Entrevistado no Boletim do Clube, de maro de 1948). Estudou-se, finalmente, um projeto de estatutos, estabelecendo para os sócios contribuintes a mensalidade de 5$000  e a jóia de 10$000 e fixou-se em 16 anos a idade mínima para a admissão. 

Já na sessão de 5 de outubro, verifica-se que as coisas não corriam bem, pois que concedia-se a demissão do próprio quadro social ao vice-presidente Ismael Maia e desistia-se do terreno da rua Humaitá, em virtude da incorreção das proprietárias que, segundo conta-nos Souza Ribeiro, ao mesmo tempo que elas haviam alugado o terreno ao Botafogo, arrendaram o grande capinzal nele existente a um português, proprietário de dezenas de burros, que ninguém conseguiu afastar do local. 

E, para a alegria do General Lauro Sodré, o BOTAFOGO continuou em Conde de Irajá, com os seus jogadores mudando de roupa bem próximo, na rua Visconde Silva, no quarto do «Duduca», um pintor de paredes, e desfilando uniformizados pelas ruas próximas, aos ale-goacks, nos dias alegres de vitória. 

Relembrando Conde de Irajá, diz Flavio Ramos: «Data dessa época a entrada do nosso grande Oldemar Murtinho para o quadro social e para o da torcida renitente e «calma». A primeira troca de «gentilezas», verificou-se em um match amistoso com o Athletic Club. Murtinho, não concordando com um tranco dado pelo Raul Maranhão em um dos nossos jogadores, correu para ele e pespegou-lhe um... beijo. 

Nesse tempo, havia uma figurinha miuda, viva, correndo sempre de um de  lado para o outro shootando rindo: era o Benjamin Sodre — O Mimi —como era conhecido. 

Fundou também o seu Clube, com Mário Fontenelle, Mario Finto e outros: o Carioca, que foi, como diziam, uma fábrica de jogadores do BOTAFOGO. Dele sairam Lauro e Mimi Sodré, Rolando e Abelardo Delamare, Mario Pinto e muitos outros que figuraram no primeiro quadro do BOTAFOGO. («O Sport», de 13-8-27). 

Encerrando este capitulo, um preito de imorredoura saudade aos que mais existem: Octavio Werneck (falecido a 9-9-1917), Alfredo Chaves, Antonio Barroso (1930), Basilio Viana (1948), Lourival Costa, Vicente Cardoso, Itamar Tavares, Adhemar Delamare, João Leal, Ricardo Rego, Julio Werneck, Mario Pinto Guimarães (1938) e possivelmente outros cujo destino ignoramos.

Terminando, queremos ainda recordar o Carioca F. C., o grêmio infantil de nossos garotos, que, organizado em 1905, passou a substituir o BOTAFOGO no famoso campo de Conde de Irajá, ao lado da casa senador Lauro Sodré e onde atuavam, segundo o inesquecível Mário Pinto, além dele, Edgard Dutra, Oswaldo e Abelardo Delamare, Corte, Oswaldo Cintra, Mimi e Lauro Sodre, Octavio e Flávio Gouvêa Freire, Mario Fontenelle, Jose Cerqueira de Carvalho e Mario Sardinha (Boletim do Clube, de agosto de 1945).

O Carioca usava camisa branca com uma estrela azul ao peito e casquete azul com estrela branca, tendo mesmo formado com outros grêmios infantis, entre os quais o Rio F.C. «filhote» do Fluminense, uma Liga infantil, que, em 1907, tinha como Presidente o Dr. Costa Carvalho, hoje nosso associado. E o Carioca, digno «filhote» do BOTAFOGO, tinha por sua vez, Emanuel Sodré, como presidente, Raul Gomes de Matos, como secretćrio, Luiz de Paula e Silva, como tesoureiro, Rolando Delamare, como diretor de esportes e Antonio Dutra, como captain. 

O Carioca foi a escola do BOTAFOGO e merece ser recordado saudade. 
ALCEU MENDES DE OLIVEIRA CASTRO, "O Futebol no Botafogo: 1904-1950".
 
Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 105 de agosto de 1954
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Acervo particular Alceu Oliveira Castro Jungsted
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 105 de agosto de 1954
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