Seguidores google+

domingo, 29 de maio de 2022

PARCEIROS DO BLOG

 



-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-


terça-feira, 31 de agosto de 2021

AUTOMOBILISMO

 

Botafogo, pioneiro de automobilismo


O Botafogo de Futebol e Regatas foi o primeiro clube brasileiro de futebol a competir em provas de automobilismo, na extinta Fórmula 2000.

Efetivamente, o Glorioso patrocinou o carro da piloto Suzane Carvalho, em 1991, e o escudo da Estrela Solitária abrilhantou as competições de Fórmula 2000 italiana daquela época.

Suzane Carvalho nasceu no Rio de Janeiro a 26 de Dezembro de 1963 e é uma conhecida botafoguense, que além de corredora em veículos de quatro rodas fez carreira no teatro, no cinema e na televisão.

Filha da atriz Lia Farrel e irmã da atriz Simone Carvalho, Suzane iniciou-se nessas lides com um ano e meio em propaganda de televisão. Mais tarde fez carreira com muitos sucessos, destacando-se, entre outras presenças, no teatro com as peças O Analista de Bagé, Bocage e Férias Extra Conjugais; no cinema com os filmes Sábado Alucinante, Profissão Mulher, Fêmeas em Fuga e Perdidos no Vale dos Dinossauros; na televisão com as novelas O Homem Proibido, Champagne e Vereda Tropical, bem como diversos espetáculos musicais e humorísticos. Apesar de ser filha de salgueirense Suzane também desfilou durante 25 anos pela escola de samba Beija Flor de Nilópolis, e ocasionalmente pela São Clemente.


Porém, o sonho de Suzane eram as corridas, tendo começado a correr em 1989 no Kart e depois na Fórmula 3, Fórmula 1600, Fórmula Ford, Fórmula 2000 (Canadá) e Fórmula 2000 (Itália).

Iniciada em 1989, foi campeã brasileira nesse mesmo ano em Kart e no ano seguinte sagrou-se campeã carioca na mesma modalidade.

Em 1991 tornou-se a primeira piloto brasileira a utilizar o distintivo de um clube de futebol em carros de corrida – o escudo da Estrela Solitária do Botafogo de Futebol e Regatas.

No ano seguinte, em 1992, foi campeã brasileira e sul-americana da categoria B da Fórmula 3, tornando-se a primeira mulher da história do automobilismo mundial a conquistar um título de Fórmula 3 e entrando para o Guiness Book e para a Enciclopédia Barsa.

Apesar disso, Suzane não teve patrocínio em 1993 e em 1996. Em 1997 tornou a obter patrocínios e em 1998 rumou à Inglaterra disputando a Palmer Audi e o Vectra Challenge. Em 1999, regressada ao Rio de Janeiro, correu na Indy Lights e em 2000 fez cinco etapas na Indy Lights. Em 2001 surgiu a Copa Clio, a piloto tornou a correr com o escudo do Botafogo no campeonato carioca Ford Fiesta Feminino e em 2002, por falta de verbas, Suzane Carvalho deixou de competir.

Suzane disputando a Copa Clio em 2001

Suzane publicou um manual de Kart com imenso sucesso, recebeu diversas premiações e homenagens e atualmente dirige um centro de formação de pilotos, fundado por ela em 2004, bem como faz testes em veículos de duas rodas e de quatro rodas ligeiros e pesados, e tendo tornado a correr em 2011 na Fórmula 3, disputando a etapa do Rio de Janeiro da Fórmula 3 Sul-Americana na classe Light. Uma mulher fantástica!

Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo) e Marcos Machado (colaborador do blogue Mundo Botafogo)

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-




AS MISSES BOTAFOGO

 


OLGA BERGAMINI DE SÁ - 1929


Em fins dos anos de 1920, uma novidade surgida no ambiente cultural carioca ecoou nas principais cidades do país: jovens senhoritas da sociedade dedicaram-se à prática do violão, levando a público um repertório de canções típicas brasileiras. Se esse momento foi marcado pelo intenso processo de renovação tecnológica, que resultou na incorporação de novíssimos hábitos à vida cotidiana, essa atitude, em contrapartida, demonstrou o engajamento dessas mulheres à ideia de restabelecer a tradição, o compromisso refletido no anseio de trazer para a ordem do dia as coisas nossas, bem brasileiras, que refletiam a “verdadeira alma da nação”.

Recebendo a faixa de Miss Rio de Janeiro

As senhoritas tocavam violão, mostravam as pernas e assumiam uma nova forma física fruto de práticas esportivas e da ginástica que começava a ser divulgada. Os jornais do período exibiram as façanhas empreendidas pelas mulheres modernas como miss Gertrude Ederle. Foi a primeira mulher a atravessar a nado o canal da Mancha, tornando-se campeã olímpica e, em seguida, a mais ágil nadadora do mundo, recorde mundial feminino em várias distâncias e provas. A mesma miss Ederle revelou-se também a mais perfeita caçadora da América; dona de uma pontaria invulgar, tornou-se a primeira a abater desde as feras mais bravas aos patos silvestres às margens do rio Potomac.


As mulheres dos anos 1920, além de inúmeras façanhas, como atravessar o canal da Mancha a nado, faziam ginástica, eram chics, snobs e compravam móveis para o living-room. Dançavam, sobretudo, o tango, mas começaram a praticar o charleston, o shimmy, a ouvir jazz bands e a cantar o fox.

Em novembro de 1928, o jornal A Noite anuncia a grande novidade do final do ano. Promoverá o concurso de Miss Brasil e levará ao certame de Miss Universo, evento realizado na cidade de Galveston, no Texas, a brasileira vitoriosa. Foi um processo que durou aproximadamente seis meses e que envolveu todos os estados do país na seleção de suas representantes. 


Embarque para a disputa de Miss Universo

Temos que ter em mente que Olga foi a primeira representante brasileira no concurso de Galveston e, não menos importante, a primeira sul-americana. 

Naturalmente o povo brasileiro seria sensível à iniciativa, que significaria uma reação às imposições da vida moderna, então voltada essencialmente à ordem material e, sobretudo, à ciência e tecnologia. Os concursos de beleza representariam nesse contexto a elevação do espírito do povo ao nobre sentimento de beleza.

A organização estabeleceu a realização de concursos preliminares em todos os municípios do país, nos quais cada cidade escolheria sua representante; havia preocupação especial em contemplar o maior número de votantes, para que o resultado final pudesse expressar de fato a vontade popular. Terminadas as seleções, deveria realizar-se, na capital de cada uma das 22 unidades federativas, o julgamento que designaria a representante do estado, exatamente como ocorria nos Estados Unidos. Essas 22 representantes iriam ao Rio de Janeiro, onde seria eleita Miss Brasil aquela que levaria as cores do país aos Estados Unidos.

A eleição de Miss Rio de Janeiro foi realizada no domingo, 24 de março, no campo do Fluminense; o júri, composto pelo escultor Correa Lima, diretor da Escola Nacional de Belas-Artes, pelo pintor Eliseu Visconti, pela pintora Sara Vilela de Figueiredo, pelo dr. José Mariano Filho e pelo sr. Francisco Serrador. Enquanto retiraram-se para decidir sobre o voto final, as Bandas da Escola Militar, gentilmente cedida pelo Ministro da Guerra, a banda do Corpo de Bombeiros e a Banda do Batalhão Naval, cedida pelo Ministro da Marinha, além da orquestra Brunswich, alternaram-se na execução da parte musical. Após duplo desfile, o júri deu o veredito final consagrando Miss Botafogo com o título de Miss Rio de Janeiro. Olga Bergamini de Sá foi surpreendida pela decisão do júri. Recebeu a faixa das mãos de Sarah Vilela e, ao lado do diretor de A Noite, emoldurada pelo ruidoso som da aclamação popular, deu no estádio a volta triunfal, descrevendo um largo círculo olímpico.

Terminada a eleição surgiu finalmente a primeira oportunidade de conhecer um pouco a preferida do público carioca. Olga Bergamini começou agradecendo ao jornal e, naturalmente, ao povo que a elegeu. Informou não ter feito sua inscrição no concurso, mas ter sido surpreendida pela presença de seu nome entre as eleitas; passou, então, a acompanhar o pleito pela simples curiosidade de saber quantos votos alcançaria. Ainda que surpresa, levou a vida cotidiana como de hábito, e quando estava veraneando em Petrópolis soube da primeira convocação às misses à qual não pôde comparecer. A senhorita Olga Bergamini de Sá “não é apenas uma bela carioca, é uma carioca de educação primorosa, flor encantadora de distinção, desabrochada em ambiente amável de pureza”. Satisfeitas as primeiras curiosidades sobre a bela carioca, o jornal renovou o fôlego e passou à promoção do evento em sua dimensão nacional sempre com a manchete: “Miss Brasil, florão de uma raça”. 

Inicialmente Miss Botafogo, transformada em Miss Rio de Janeiro e aclamada Miss Brasil, Olga Bergamini de Sá recebeu a consagração popular.

Na primeira página de A Noite, foi estampada generosa fotografia de Olga com seu violão em punho, constando abaixo os dizeres: “Miss Brasil ama o violão e a música nacional”. Filha do comerciante Francisco Marques Correia de Sá e de Luiza Bergamini, Olga nasceu na rua do Catete, n. 92, casa 12.  O primeiro colégio que cursou foi o Sacré-Coeur, viajou com os pais para a Europa por um ano e ao regressar entrou para o colégio Burlamaqui, matriculando-se em seguida no Andrews. Falava um pouco de inglês e arranhava o francês, o espanhol e o italiano.  Seus 18 anos seriam cumpridos no dia 8 de maio de 1929, data de sua partida para os Estados Unidos. 

Quando veio à janela do salão de honra do clube para despedir-se rumo ao concurso de Miss Universo] e em seguida sair, toda a multidão foi tomada de delírio; surpreendeu a todos o enorme contingente de pessoas que ocuparam o bairro:

“As ruas Guanabara e Álvaro Chaves eram como rios humanos. Escoavam-se em ondas de gente constituídas em sua maioria de senhoras e senhoritas, em trajes vaporosos e de variadas cores, que emprestavam ao desfile um estranho encanto, escoavam-se para todos os lados. Os bondes, os automóveis, foram então tomados pela multidão. Todos os veículos, até o largo do Machado, pela grande afluência de povo, só puderam trafegar em marcha vagarosíssima.”

Era tal o entusiasmo em torno do carro da senhorita Olga Bergamini que o veículo teve que ser escoltado por quatro praças da Polícia Militar. 

Uma ilustração de Di Cavalcanti publicada na revista Para Todos fornece uma boa chave para a compreensão do momento: “Lições para ser ‘século-vinte’: lição de tango, lição de violão, lição de box e, claro, lição de amor!”. Esbanjando sensualidade, a presença da mulher sobressai em todos os cenários: na dança do momento, empunhando o instrumento da moda, a postos para encarar o sport moderno e envolvida pelo cinema, movimento, acima de tudo. A lição de violão é dada por um galante professor mulato a uma jovem senhorita, que traja um vestido leve e apresenta-se com as pernas cruzadas, exibidamente à mostra. 

Ser “século-vinte” é, finalmente, ser moderno!

Fonte: Taborda, Marcia. ‘Contrastes da vida moderna: os loucos anos 1920 no Rio de Janeiro’. Revista Crítica.

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

VÂNIA PINTO

Vânia Pinto, paulista de Campinas (SP), Miss Botafogo e Miss Distrito Federal (Rio de Janeiro), foi eleita Miss Brasil no dia 26 de janeiro de 1939, no Cassino da Urca.  Em 2º lugar ficou Esilda Lisboa do Rio Grande do Sul e em 3º lugar Cleyde Escobar de São Paulo.

O top 5 foi formado por Vânia Pinto do Distrito Federal, Neyde Tinco do Estado do Rio, Maria Thereza Valença Cavalcanti de Pernambuco, Esilda Lisboa do Rio Grande do Sul e Cleyde Escobar de São Paulo. Participaram 17 candidatas.

“A guerra atrapalhou a eleição de Vânia Pinto em 1939. Tinha 15 anos e um rosto que até agora mostra a mulher de rara beleza. Ela faz questão de esclarecer: - Não desfilei de maiô, o concurso era diferente dos que se realizam hoje. A guerra impediu que saísse do Brasil para a prova final nos Estados Unidos.” (Revista Manchete, Ano 8, Número 429, 09/07/1960) 


Em 1939, não houve Miss Universo em Galveston, Texas, Estados Unidos, devido ao início da Segunda Guerra Mundial, que só terminaria em 1945. 

É muito escasso o material de pesquisa sobre a trajetória de Vânia Pinto, Miss Brasil 1939. “Representou o Botafogo no Miss Distrito Federal e pode ser considerada a primeira modelo profissional brasileira”, eis o que li, faz algum tempo, na internet. 

As últimas fotos de Vânia Pinto, feitas antes de sua morte, foram publicadas nas revistas Manchete (18.05.1985) e Veja (15.05.1985), graças a um evento famoso. No dia 4 de maio de 1985, o publicitário goiano Waldir Viana, já falecido, organizou um encontro na casa de Adalgisa Colombo (1940-2013), Miss Botafogo, Miss Distrito Federal, Miss Brasil e Vice Miss Universo 1958, no bairro do Joá, Rio de Janeiro, que contou com a presença de doze Misses Brasil e uma Miss São Paulo.

Estiverem presentes as seguintes três Miss Botafogo, Miss Rio de Janeiro e Miss Brasil: Vânia Pinto (1939), Adalgisa Colombo (1958) e Gina Macpherson (1960).

A Veja iniciou a reportagem afirmando “Celebrou-se no último dia 4, no Rio de Janeiro, um ato de nostalgia, talvez o último do gênero...” Finalizou mencionando uma declaração de Adriana Alves de Oliveira, Miss Rio de Janeiro, Miss Brasil, terceira colocada no Miss Universo 1981: “Essas mulheres foram fenômenos”, referindo-se às Misses que estiveram no almoço na casa de Adalgisa Colombo. A Veja referiu-se à Martha Vasconcellos como "a mais deslumbrante das senhoras reunidas por Adalgisa.”



O Jornal do Brasil, em sua edição de 05/05/1985, deu destaque ao encontro. Não postou imagem de Vânia Pinto, mas assim destacou sua presença: "Vânia Pinto, Miss Brasil 1939, demonstrou uma audácia própria para a época, posou para uma foto daquele ano vestindo um sóbrio vestido de fazenda xadrez, mas com uma piteira preta entre os dedos da mão esquerda até próxima do rosto. Bela naquele tempo, mantinha a beleza ainda, embora já não consegue enxergar muito bem em ambientes fechados. Uma sobrinha a auxiliava a encontrar a bolsa e outros pequenos pertences espalhados pela sala colorida e aconchegante de Adalgisa Colombo.”

Publicado 14th May 2021 por Ruy Moura

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

ADALGISA COLOMBO

Adalgisa Colombo, a lindíssima Miss Botafogo, irá a Long Beach como representante do Brasil, mercê de suas estrondosas vitórias de graça, elegância e beleza, conquistadas no Maracanãzinho, nas noites inesquecíveis de 14 e 21 de junho último.

Na primeira noite, Adalgisa consagrou-se Miss Distrito Federa. Carioca legítima, nascida no próprio bairro de Botafogo, a 11 de janeiro de 1940, é filha do distinto casal Eduardo-Percília Colombo.

De tez clara, cabelos negros e olhos castanhos, Adalgisa tem as seguintes medidas: altura, 1,69; pêso, 56 quilos; cintura, 62 cm.; busto, 90 cm.; quadris, 91 cm.; coxa, 56 cm.; tornozelo, 21,5 cm.; sendo uma moça finamente educada, falando perfeitamente inglês e francês.

Sôbre a vitória espetacular, que arrazou o despeito de uma malta de cafajestes, assim se expressou “O Jornal”, sobre a noite de 14:

– “Muito linda no seu tipo de morena brasileira, voltou-se para uma senhora que estava perto e, chorando de alegria ao abraçá-la, disse: “Mamãe, nem acredito!” Ela acabava de ser a vitoriosa entre vinte e cinco outras jovens não menos belas, na festa que teve lugar às últimas horas de ontem, às primeiras horas de hoje, no Maracanãzinho, importante etapa do Concurso Miss Brasil – Miss Universo, promovido pelos Diários Associados sob o patrocínio exclusivo do “Leite de Rosas”, em todo o país”.

Mas, a suprema noite foi a de 21 quando Adalgisa, Miss Distrito Federal, entre 23 jovens representantes de estados e Territórios, impôs sua invulgar formosura e sua plástica notável, consagrando-se sob a chuva de flores e ovações delirantes, Miss Brasil.

Sobre a noite de 14, disse “O Cruzeiro”: – “As moças foram saindo, uma a uma, com seus embrulhos, vestidos, parentes, tristezas e alegrias. Lá fora, chovia fino. Adalgisa, que tem 18 anos e sempre quis ser “Miss” desde menina, deu o braço ao pai e à mãe, abriu caminho entre os que esperavam para vê-la, e foi para casa, com mais um campeonato para o seu time, o BOTAFOGO”.

O BOTAFOGO inteiro, sempre presente em todas as jornadas, com o Dr. Sergio Darcy, seu presidente em exercício, à frente, vibrou intensamente com a consagração de sua excepcional representante como protótipo da beleza da Mulher Brasileira, torcendo calorosamente para o seu sucesso em Long Beach.

Nota do Mundo Botafogo: Adalgisa Colombo Teruzkin nasceu no Rio de Janeiro no dia 11 de janeiro de 1940 e faleceu na mesma cidade no dia 17 de janeiro de 2013. Em Long Beach sagrou-se Vice Miss Universo 1958 e renunciou durante o mandato para contrair matrimônio, mantendo-se oficialmente Miss Brasil. Em 1956 atuara no filma Com Água na Boca, no papel de Teresinha, posteriormente foi apresentadora da TV Rio durante a década de 1960 e em 2004 foi homenageada pelo portal ‘Misses do Brasil’ como a “Miss Brasil Inesquecível”.



Fonte: Blog mundobotafogo Ruy Moura

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

RIO - Símbolo de elegância, misturada a uma boa dose de ousadia, Adalgisa Colombo, Miss Brasil 1958, manteve a aura do título em toda sua vida. A moça, que cresceu em Botafogo e foi educada no Liceu Francês de Laranjeiras, era habitué de concursos de beleza e dos desfiles da Casa Canadá desde os 15 anos. Antes de se sagrar Miss Brasil como candidata do Distrito Federal — feito alcançado aos 18 anos — ela havia sido a Miss Botafogo. No concurso de 1958, ela desbancou as concorrentes do resto do país com uma ousadia que entrou para a história da disputa: depois de ter as pernas cobertas por pancake pelo maquiador do Miss Brasil, como as demais candidatas, ela correu ao banheiro, tirou tudo e se cobriu de óleo, dando à pele um brilho sensual nunca antes visto pelo júri.

— Aquilo foi como um anúncio da mulher sensual que entraria nas passarelas nos anos 60, mais ousada e decidida. O Miss Brasil sempre foi modelo de mulher careta. Adalgisa foi a primeira não careta da história. E a primeira a desfilar com óleo. Ela tinha uma postura de modelo, um desfile mais agressivo. E Adalgisa era de uma classe média moderna. Tinha um nível intelectual diferente das outras misses — conta o jornalista Joaquim Ferreira dos Santos, autor do livro “Feliz 1958 - O ano que não devia terminar”, em que dedicou um capítulo ao título de Adalgisa no Miss Brasil.
No Maracanãzinho lotado, Adalgisa recebeu a coroa das mãos de Therezinha Pittigliani, Miss Brasil 1957, de quem se tornou amiga.
— Ela deixa várias memórias boas. Foi uma pessoa muito amiga e alegre. Não se queixava de nada. Gostava de cozinhar, fazia um bacalhau divino. Sua nora está grávida e ela estava muito animada para se tornar avó — conta Therezinha.
Depois de se tornar Miss Brasil, a modelo foi recebida pelo presidente Juscelino Kubitschek e beijou Bellini, capitão da seleção brasileira, para pôsteres do campeonato mundial. Com o título, ela foi disputar o Miss Universo, em Long Beach, nos Estados Unidos, mas ficou em segundo lugar, atrás da candidata colombiana, para felicidade de Jackson Flores, com quem se casaria pouco depois em Nova Iorque, abdicando da coroa de miss. O casal teve um filho e viveu na cidade americana por 14 anos.
O segundo casamento de Adalgisa foi com o empresário Flávio Teruszkin. Depois da união, ela se converteu ao judaísmo, religião do marido, com quem morava numa casa no Joá. No final dos anos 80, o casal, que adotou dois filhos, se mudou para Portugal, fugindo da onda de sequestros no Rio. A modelo criou ainda a filha de sua única irmã, que morreu aos 29 anos com problemas cardíacos. Adalgisa trabalhou na Rádio Globo e na TV Rio, além de ter sido garota propaganda de produtos como o cigarro Charm, numa época em que fumar era símbolo de elegância. Apesar de dizer que detestava frequentar eventos como o Fashion Week, ela continuou sendo uma referência no mundo da moda e reproduzia aprendizados dos tempos da Casa Canadá. Um deles era jamais usar chapéu com cabelo solto. A eterna miss dizia: “Essa combinação deixa qualquer mulher parecida com uma bruxa”.
A causa da morte de Adalgisa não foi divulgada pela família. Ela foi enterrada no cemitério israelita de Vilar dos Teles, na sexta-feira.

Fonte: Jornal O Globo 21 de janeiro de 2013
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Gina MacPherson

Miss Botafogo, Miss Guanabara, Miss Brasil e semi finalista Miss Mundo
por RUY MOURA
Maracanãzinho, Rio de Janeiro, 4 de junho de 1960, 10.000 pessoas ansiosas, 24 jovens em disputa do 1º título de Miss Guanabara, o estado recém-criado após a capital do país transferir-se para Brasília, e Gina MacPherson candidata a mais um título de uma Miss Botafogo.
A noite começou, sem dúvida, tanto para o público como para os ‘entendidos’, com Dirce Machado, Miss Renascença Clube, mulata muito bonita e elegante, que abalou os ‘alicerces’ do Maracanãzinho com o seu charme, mas no final foi Gina MacPherson a grande vencedora.
As candidatas finalistas a Miss Guanabara, da esquerda para a direita: Maria Helena Thomé (Miss Uruguai Tênis Clube, 2º lugar), Gina MacPherson (Miss Botafogo, 1º lugar), Shirley da Silva Carneiro (Miss Grajaú, 3º lugar) e Dirce Machado (Miss Renascença Clube, 4º lugar). Créditos: Indalécio Wanderley / O Cruzeiro.

Miss Guanabara 1960
Ao som de ‘Cidade Maravilhosa’ e aplaudida por todo o Maracanãzinho, a botafoguense de olhos verdes e cabelo preto, que foi apontada como favorita logo após o vestido de baile, um tule vaporoso, estola do mesmo tecido, sapatos de cetim cor de caju e luvas da mesma cor, recebeu do governador Sette Câmara, do estado da Guanabara, a faixa de 1ª Miss Guanabara.
Gina MacPherson, nascida em Icaraí, Niterói, e era recepcionista da empresa de aviação BOAC, tendo sido descoberta por um diretor do Botafogo em pleno local de trabalho e, por isso, as suas primeiras palavras de agradecimento foram dirigidas ao Clube que lhe proporcionou a possIbilidade de viver uma história de Cinderela (Manchete).
Filha de pai escocês importador de uísque, passou a infância entre o Rio Cricket, a piscina do Clube de Regatas e os estudos ministrados pela mãe americana, uma mulher prática que ensinou às três filhas o valor da independência. Falando português com ligeiro sotaque da Escócia quando queria, Gina adorava ler romances, montar a cavalo na fazenda dos pais e assistir a filmes de Marlon Brando, Tony Curtis, Frank Sinatra, Debbie Reynolds, Brigitte Bardot e Gina Lollobrigida.
No mítico Maracanãzinho evoluiu suavemente pelo palco com os seus 172cm de altura, 93cm de busto e de quadris, 58cm de cintura, 53cm de coxa, 22cm de tornozelo e 57kg de peso. Na semana seguinte venceu 22 candidatas e foi coroada Miss Brasil 1960.

As candidatas finalistas a Miss Guanabara, da esquerda para a direita Maria Helena Thomé (Miss Uruguai Tênis Clube, 2º lugar), Gina MacPherson (Miss Botafogo, 1º lugar), Shirle

Maracanãzinho, Rio de Janeiro, 11 de junho de 1960, 23 jovens em disputa pelo título e 28.000 pessoas ansiosas por conhecerem em direto a mais bela brasileira a irromper pela década que abalou o ‘velho mundo’.

Na foto acima, as mais belas do Brasil, da esquerda para a direita: Erica Bertha Lirkus (Miss São Paulo, 8º lugar), Vanja Nobre Jacob (Miss Amazonas, 7º lugar), Edda Logges (Miss Rio Grande do Sul, 5º lugar), Maria Edilene Torreão (Miss Pernambuco, 3º lugar); Gina MacPherson (Miss Guanabara, 1 º lugar), Magda Renate Pfrimer (Miss Brasília), 2ºlugar), Mercedes Elizabeth del Carmen Carrascosa Von Glehn (Miss Minas Gerais, 4º lugar), Marzy Moreira (Miss Estado do Rio, 6º lugar).

As Misses mais aplaudidas começaram por ser as de Minas Gerais, Pernambuco, Guanabara e Estado do Rio, e se as palmas da multidão contassem, certamente Miss Minas Gerais teria o título assegurado. Porém, a ‘luneta’ do júri vê mais longe os ‘pecados mortais’ da beleza: ombros caídos, quadris volumosos, coxas grossas, joelhos para dentro, omoplatas salientes, a linha reta das pernas quando os calcanhares se unem. E personalidade, modo de andar e outros atributos, porque ser Miss exige uma complexa combinação entre aritmética e poesia…
Em Miami, no concurso de Miss Universo, era considerada favorita e até chegou a pousar com a coroa: – Aquela, sim, foi uma noite completa! No famoso Hotel Fontainebleau, um dos melhores do mundo, um show em homenagem ao nosso país contou com Gina no último quadro. O auditório aplaudiu a bonita Miss Brasil, que num improviso em inglês arrancou assobios de entusiasmo. Os jornais de Miami encheram suas primeiras páginas com fotos de Gina, que é a favorita (O Cruzeiro).
Porém, no final, Gina ficou em 6º lugar e atribuíram a coroa à candidata americana.
– Eu nem tinha as tais duas polegadas a mais de quadril que haviam desclassificado a Martha Rocha. Eles chegaram a tirar minha foto com a coroa de Miss Universo, mas quem acabou ganhando foi a americana Linda Bement — contou Gina ainda esbelta aos 73 anos.
Porém, Gina guarda uma raiva íntima, não propriamente por não ter sido Miss Universo, mas devido à justificação que encontraram para não conquistar o título. Cada candidata tinha um motorista universitário, que acompanhava as misses aos compromissos externos e na festa de premiação Gina deu as mãos e dançou com o seu cicerone, sendo acusada de ter perdido a coroa devido ao suposto namorico.
– Fiquei muito chateada porque não era verdade. Eu namorei e aproveitei muito essa época, mas não com ele. Quis voltar direto para o Brasil, porque tive um outro aborrecimento com o cônsul brasileiro, que queria que eu desfilasse de maiô no aeroporto de Miami. Eu era Miss, não vedete.


No regresso a casa Gina viveu “um ano de Cinderela” antes de decidir afastar-se dos holofotes e dedicar-se integralmente à sua futura família. Passada a fase de Cinderela, em que nem a faixa de Miss Brasil sobrou, porque foi roubada em Inglaterra, ela voltou com o ex-namorado e oficial da Marinha Ademar Garcia, casou-se, teve três filhas, netos e bisnetos.
Jean MacPherson, mundialmente conhecida por Gina MacPherson, tem 80 anos de idade, acredita que escolheu uma vida pacata devido ao frenesi vivido durante os concursos e ainda cuida do seu jardim.
Fontes: Manchete; O Cruzeiro; Passarela  Cultural.

Publicado 1º Abril 2021 por Ruy Moura
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
MARIA RAQUEL DE ANDRADE

SESSÃO NOSTALGIA - MARIA RAQUEL DE ANDRADE, VALE A PENA SER MISS .................... Daslan Melo Lima 


Era abril de 1966 e faltavam dois meses para Maria Raquel Helena de Andrade, Miss Guanabara e Miss Brasil 1965, passar as faixas para as suas sucessoras, quando a revista MANCHETE(Ano 13, Nº 730, 16/04/1966) circulou nas bancas de todo o país com uma reportagem de André Kallás, Maria Raquel de Andrade – Vale a pena ser Miss? Maria Raquel responde: Sim, vale a pena ser Miss Brasil, desde que recebi a faixa, no ano passado, as alegrias que tive e continuo tendo são muito mais numerosas do que as decepções. Não me arrependo de ter representado o Brasil em Miami. Pelo contrário, sinto um orgulho imenso, por mim, pelos meus pais, pelos meus amigos e pelo Botafogo. E.se isso fosse possível gostaria de recomeçar tudo de novo. Até mesmo o título de Miss Marte me deixaria feliz. Maria Raquel foi descoberta pela jornalista Nina Chaves, que publicou sua foto no suplemento feminino do jornal O Globo. A foto era sensacional, e a moça de cabelos louros, agitados pelo vento, teve que ser explicada com a seguinte legenda: Ela existe, sim senhores! E mora no Rio. Maria Raquel de Andrade, Miss Guanabara 1965, ladeada pelo pai João Luís e pela mãe que também se chamava Raquel. Então, de repente, Maria Raquel ficou viciada em bailes de debutantes. Depois do seu verdadeiro Baile das Debutantes, realizado em Florianópolis, ela foi procurada pelo Barão de Siqueira Júnior, especializado em promover esse tipo de festa juvenil.
O Barão lhe disse: - Você é simplesmente um sonho! Eu quero que você participe do Baile das Debutantes que vou dar no Rio, no Clube Monte Líbano. Maria Raquel topou. A festa foi linda. Mas o Barão, ainda não satisfeito, exigiu que ela participasse de outro baile, o mais solene dos três, no Copacabana Palace e tendo por madrinha a senhora Sarah Kubitschek. Hoje ela comenta com um sorriso: - Se dependesse do Barão, eu iria continuar debutando até hoje... Em 1964, no Maracanãzinho, ela viu pela primeira vez a eleição de Miss Brasil. - Fiquei deslumbrada com aquele movimento, o entusiasmo do público e tudo o mais. Aplaudi freneticamente Ângela Vasconcelos, no momento em que foi coroada. Mas nunca poderia pensar que no ano seguinte tudo aquilo aconteceria comigo mesma.
Maria Raquel fez um curso de recepcionista na Socila e a professora Maria Fernanda incentivou-a a se inscrever no Miss Guanabara. A mãe não apoiou, mas o pai disse sim. A família torcia pelo Botafogo e quando um diretor do clube perguntou se ela gostaria de representar o clube da estrela solitária no Miss Guanabara, Mara Raquel não teve dúvida em aceitar. 


Havia uma onde tremenda contra mim. Algumas candidatas diziam que se eu ganhasse era marmelada, e que em represália não cantariam em minha homenagem, conforme estava no programa. Não cantaram mesmo, mas não liguei. O importante foi o momento em que a linda Vera Lúcia Couto me passou a faixa. Foi o momento mais emocionante da minha vida, muito mais emocionante do que quando fui coroada Miss Brasil. Ninguém pode imaginar o que é um camarim durante a eleição de Miss Brasil. Ouvem-se fofocas de arrepiar os cabelos. Aquela correria para lá e para cá, a demora em começar o desfile, a expectativa, tudo mexe com os nervos da gente. No entanto, na hora de colocar os pés na passarela, senti-me estranhamente calma. Estava tão serena que cheguei a observar a posição das diferentes torcidas, percebendo que a turma do Botafogo estava do lado esquerdo. Comecei a andar de cabeça erguida, sorrindo até o fim, indiferente às vaias, que foram muitas, e aos também numerosos aplausos. Se ganhasse, seria ótimo. Se perdesse, azar meu. 
Era assim que eu pensava. Ganhei. A reação brutal de uma parte do público não me impressionou. O que me interessava era a opinião do júri. Mesmo porque, se o público brasileiro fosse chamado para julgar concursos de beleza, haveria até guerra civil. Logo que Ângela Vasconcelos me passou a coroa, meu primeiro pensamento foi para mamãe e papai. Estava feliz por vê-los felizes e recompensados pelos dias de angústia que viveram juntos comigo. O resto, as vaias, o despeito, as fofocas, que se danassem. A favorita do público ao título de Miss Brasil 1965 era Marilena de Oliveira Lima, Miss Mato Grosso, que ficou apenas em quarto lugar, motivo das vaias às quais Maria Raquel se refere, as maiores vaias da historia do Maracanãzinho. Maria Raquel de Andrade - (Foto: MANCHETE,16/04/1966) - Nenhuma vaia do mundo – diz ela, recordando a sua dramática noite de glória no Maracanãzinho – nenhuma vaia do mundo – repete - cobriria o som daquela serenata que fizeram para mim em Manaus, às margens do Rio Amazonas. E qualquer crítica se apagaria ante o sermão pronunciado pelo Padre Gustavo, em Curitiba, durante a missa celebrada em minha homenagem, quando passei por lá. Foi um sermão quase que exclusivamente sobre o significado do título que eu acabava de conquistar, e eram palavras tão sábias e comoventes que chorei um bocado. Maria Raquel Helena de Andrade ficou entre as quinze semifinalistas do concurso Miss Universo 1965 e achou justa a vitória da tailandesa Apasra Hongsakula. Na condição de Miss Brasil, ganhou em moeda da época cinco milhões de cruzeiros em espécie, um automóvel zero quilometro da marca Gordini, vestidos, sapatos e jóias e viajou pelo país inteiro. Depois, casou e se tornou uma das grandes damas da sociedade carioca, figura obrigatória nos grandes eventos, com o nome citado nas mais prestigiadas colunas sociais. Exteriorizando muita alegria, ela marcou presença na noite da eleição da Miss Brasil 2004, no quadro que rendeu um tributo às Misses Brasil dos anos anteriores, dentro das comemorações dos 50 anos do concurso Miss Brasil. Quais foram as canções cantadas naquela serenata em Manaus, às margens do Rio Amazonas? Quais foram as palavras sábias e comoventes daquele sermão do Padre Gustavo em Curitiba? Foram todas revestidas de um tom especial de espiritualidade que marcou para sempre o universo de Maria Raquel Helena de Andrade, Miss Guanabara e Miss Brasil 1965, uma Miss que se orgulha do seu passado de rainha da beleza e que não se cansa de dizer que valeu a pena ser Miss. 

Fonte: Blog Passarela Cultural




sábado, 3 de abril de 2021

Falecimentos

 É com imenso pesar e muita tristeza que acusamos o falecimento no dia 02 de abril p.passado do grande ídolo e jogador de voley do Botafogo Jean Luc Rosat o Suíço vitima de complicações da Covid 19. Tive o imenso prazer de acompanhar ao vivo vários jogos daquele timaço que foi undecacampeão carioca. Jogava com garra, disposição e muita técnica.


QUEM É JEAN LUC ROSAT?

Vocês sabem quem é JEAN LUC ROSAT, no Botafogo? Seria, sem dúvida, um ótimo teste de conhecimento.  Derrubaria muita gente boa na história do clube. Pois bem, é o nome de um dos maiores jogadores de volibol do Brasil, um cracão da rede, figura obrigatória de todas as seleções cariocas e nacionais da Primeira Divisão, e grande colecionador de títulos. Trata-se, nada mais nada menos, do nosso “Suiço”, como é conhecido sem, no entanto, ser da Suíça, apenas no tipo,  alourado que é.

JEAN LUC ROSAT, nascido em Montevidéu, em 6-9-1953, é brasileiro nato, pois o seu pai estava em missão oficial no Uruguai. É filho, assim de brasileiro. A sua mãe, sim, é suíça. Tem uma irmã de 27 anos e é formado em Ciências Econômicas, no Bennett, o ano passado. Trabalha na Price Waterhouse e Cia. (Auditor) e anda sempre muito bem acompanhado, vigiado por todos os lados...

Seu "hobby" é praia, televisão e todos os tipos de esporte. É vidrado, porém, pelo vôli. É um atleta completo responsável, dispensando maiores cuidados de qualquer técnico. Todos acham que, pela sua idade, ele ainda vai crescer muito no vôli, que pratica, a cerca de dez anos, como uma verdadeira religião.

Ele traz esse apelido de "Suiço" desde que começou a jogar na  AABB. Depois que JEAN LUC ROSAT se transferiu para o Botafogo, em 1974, ele vêm acumulando títulos e mais títulos, inclusive como jogador de todas as seleções regionais e brasileiras.

Além de tudo isso, o "Suiço" é botafoguense de coração, em todos os esportes, e isso também é importante, freqüentando (sempre acompanhado) o Maracanã para torcer para o alvinegro.

Ainda agora, este ano, o time principal de vôli do Botafogo ficou meio desfalcado de alguns elementos, diminuindo, assim, um pouco dos seu valor, depois de onze anos campeão (perdemos o titulo em 1976), mas o "Suíço" não pensou nunca em abandonar o clube preferindo aqui permanecer, sabendo que poderia auferir vantagens com a sua transferência para outro clube. Não faltou cantada... mas ficou. Está, lutando, com o mesmo entusiasmo com seus novos companheiros, pelas cores do "Glorioso". É hoje, pelas suas condições, o capitão do time. Estimado  por todos e muito considerado pelo nosso técnico, e antigo jogador, Major Jorge de Mello Bittencourt.

TÍTULOS JÁ CONQUISTADOS PELO "SUIÇO"

1968 - Vice-Campeão Carioca Infantil - (AABB);

1970 - Vice-Campeão Carioca Juvenil - (AABB);

1971 - Campeão carioca aspirantes - (AABB); 

1972 - Campeão Carioca  Aspirantes - (CIB);

         - Campeão Sul-Americano de Adultos - Buenos Aires (Seleção Brasileira);

         - Vice-Campeão  Carioca Adultos -  (CIB); 

         - Vice-Campeão Brasileiro Adultos - Maringá (Seleção Carioca);

         - Vice-Campeão Brasileiro Universitário - Fortaleza (Seleção Universitária);

1973 -  Bicampeão Carioca Aspirantes -  (CIB);

         - Campeão Brasileiro Adultos - Natal - (Seleção Carioca);

         -  Campeão Carioca Universitário - (Bennett);

         - Vice-Campeão Carioca Adultos - (CIB);

         - 3o colocado no Torneio Internacional Santos Dumont - Brasil (Seleção Brasileira);

          - 6o colocado na Universiade -  Moscou (Seleção Brasileira Universitária);

1974 -  Campeão - Carioca Adultos (Botafogo);

         - Bicampeão Brasileiro Adultos - Salvador (Seleção Carioca);

         - Bicampeão Carioca Universitário (Bennett);

        - 9o colocado no Campeonato Mundial - México (Seleção Brasileira);

1975 - Bicampeão Carioca de Adultos (Botafogo);

         - Campeão Brasileiro Adultos - Belo Horizonte (Botafogo);

         - Vice-Campeão Brasileiro Adultos - Florianópolis (Seleção Carioca);

         - Vice-Campeão Pan-Americano - México (Seleção Brasileira);

1976 - Bicampeão Brasileiro Adultos - Poços de Caldas (Botafogo);

         - Vice-Campeão Carioca Adultos (Botafogo);

         - 7o lugar nas Olimpíadas de Montreal (Seleção Brasileira);

1977 - Campeão Brasileiro Adultos -  João Pessoa (Seleção Carioca)

 
Fonte: Boletim Oficial do BFR no 228 abr/mai 1977

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

É com imenso pesar e muita tristeza que acusamos no dia de hoje (03 de abril) o falecimento do grande cantor e botafoguense Agnaldo Timóteo vitima de complicações da Covid 19. Acredita-se que ele tenha contraido o virus entre a 1a e a 2a dose da vacina.

Quem era Agnaldo Timóteo
Timóteo tinha 84 anos e, por isso, fazia parte do grupo de maior risco para a doença. Teve uma piora no quadro clínico na 6ª feira (2.abr.2021). Acredita-se que o cantor contraiu o coronavírus no intervalo entre a 1ª e a 2ª dose da vacina anticovid-19.
Nascido em Caratinga (MG), em 16 de outubro de 1936, Agnaldo Timóteo começou a cantar nos anos 1950. Tentou alavancar a carreira em Belo Horizonte, mas se mudou para o Rio de Janeiro no final da década.
Despontou na década seguinte, com participações em programas de rádio. Gravou seu 1º álbum, o “78 RPM”, em 1964. No ano seguinte, participou do programa Rio Hit Parade, da extinta TV Rio. Foi o mais premiado da noite.
Logo em seguida, assinou seu 1º contrato com uma gravadora, com o qual seguiu por quase 20 anos. Neste período, gravou o a música “Meu Grito”, de Roberto Carlos, que alçou sua carreira a nível nacional. Timóteo permaneceu ativo até a pandemia. Teve mais de 60 anos de carreira, número similar ao de álbuns lançados. Ganhou inúmeros prêmios.
Em 2019, sofreu um AVC (acidente vascular cerebral), que o internou por 2 meses, mas o permitiu voltar aos palcos.
CARREIRA POLÍTICA
Em 1982, Agnaldo Timóteo ingressou na carreira política ao concorrer a deputado federal pelo Rio de Janeiro. Filiado ao PDT, foi eleito para a Câmara, onde ficou até 1996. Nesse meio tempo, concorreu ao governo do Estado. Ficou em 5º lugar no pleito de 1986 pelo antigo PDS.
Em 1984, Timóteo foi a favor das Diretas Já. Nas eleições presidenciais, votou em Paulo Maluf, derrotado por Tancredo Neves.
Ao deixar o Congresso, foi eleito vereador carioca em 1996. Ficou por apenas 1 mandato, perdendo a reeleição em 2000. Nas eleições seguintes assumiu o posto na Câmara dos Vereadores de São Paulo. Permaneceu por 2 mandatos.
Durante o governo de Jair Bolsonaro, Timóteo chegou a criticar o presidente, o comparando ao ex-mandatário Lula. Contudo, em 6 de janeiro deste ano, o cantor se encontrou com Bolsonaro no Palácio do Planalto.
Que Deus na sua infinita misericórdia derrame conforto e consolo sobre todos os familiares e amigos.
Saudades de uma voz marcante e maravilhosa


domingo, 14 de março de 2021

ABC alvinegros

Alvinegros de coração. Estou contanto com a ajuda e colaboração de todos no sentido de quem tenha algum contato com ex-atletas da equipe de Aeromodelismo por favor entre em contato comigo pois minha intenção é promover uma reunião dos referidos ex-atletas e gravar um vídeo onde eles possam contar suas experiência na época, como estão agora etc etc...

Futuramente vou intensificar minhas pesquisas para tentar localizar ex-atletas de outras modalidades em que o Clube participou ao longo dos anos.

Meu contato: zap:(21) 99248-3941

email: angeloseraphini44@gmail.com

Como diz o ditado bíblico: "temos que trazer à memória aquilo que nos dá esperança" Lamentações 3:21

Diante de tanta frustração por mais uma queda do time de futebol para 2a divisão, temos e devemos nos remeter ao passado glorioso do nosso amado Clube, tão recheado de vitórias e conquistas nas mais variadas atividades desportivas ao longo dos anos. Esse passado em hipótese nenhuma deve ser esquecido e é a razão desse blog, para  resgatar tal hitória.

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

Remador do Botafogo, Lucas Verthein garante vaga nas Olimpíadas de Tóquio

Brasileiro conquistou a vaga no Pré-Olímpico das Américas de remo, que foi disputado na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, e foi o único barco brasileiro a carimbar o passaporte.

O Brasil tem mais um atleta garantido na disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que acontecem neste ano. Se trata do remador Lucas Verthein, do Botafogo, que assegurou vaga na disputa do single skiff nesta sexta-feira (05/03/2021) através do Pré-Olímpico das Américas de remo.

Com Lucas, o Brasil passa a ter 181 atletas garantidos na principal competição poliesportiva do mundo, que acontece em 2021 após um adiamento por conta da pandemia da Covid-19.




-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

Futsal: Sub-11 do Botafogo/Casa de España vence Flamengo por 4 a 1 e conquista Estadual

A molecada do futsal do Fogão está on! Na tarde deste sábado (27/02), a equipe Sub-11 do Botafogo/Casa de España venceu o Flamengo por 4 a 1 no Ginásio Miécimo da Silva e se sagrou campeão do Campeonato Estadual de Futsal. Com a conquista, o Glorioso será o representante do Rio de Janeiro na Taça Brasil 2021.

Em um grande jogo da molecada alvinegra, o Fogão abriu o placar ainda no primeiro tempo com Caio Batista. Na segunda etapa, o rival empatou. Mas Caiozinho marcou o segundo do Glorioso. Em seguida, Caio Batista marcou mais uma vez e Yuri Gonzalez fechou o placar. 4 a 1 e taça garantida para o Alvinegro.

“Fizemos uma partida fantástica. A equipe está de parabéns. Hoje o Botafogo mostrou o quanto a sua formação é forte e o quanto o nosso trabalho está consolidado nesse sentido. Enfrentamos um grande adversário no Miécimo da Silva e conseguimos uma superioridade muito grande. Estamos muito felizes com a conquista desse título”, afirmou o coordenador do futsal alvinegro, Roberto Ponte.
Elenco Campeão Sub-11 Botafogo/Casa de España:
Brayan Azevedo
Nicolas Mendonça
Victor Hugo
Arthur Braz
Caio Batista
João Bernardo
Pedro Medeiros
Rodrigo Balula
Caio Nóbrega
Yuri Gonzalez
João Victor
Antônio Pedro
Márcio Júnior
João Pedro
Enzo Starlin
Jair Ventura Neto
João Ventura
Juan Luna
Robert Rafael

Comissão Técnica:
Roberto Ponte – Coordenador
Maria Ediane – Supervisora
Arthur Bonini – Treinador
Bruno Pereira e Gustavo Miliole – Auxiliares técnicos
Marcio Aragão – Preparador de goleiros
Dr. Paulo Alexandre e Dr. Rui Christo – Fisioterapeutas

Fonte: Site FogaoNet


terça-feira, 17 de março de 2020

AEROMODELISMO DECADA DE 60

 


Clicar no link abaixo e assistir video sobre essa modalidade


história do aeromodelismo começou com Alphonse Penaud. Nascido na França, Penaud queria seguir carreira militar, mas foi atacado por reumatismo muscular e então obrigado a usar muletas. Começou então e estudar e resolver problemas relacionados a voos.



Em abril de 1870 ele inventa o motor a elástico com tiras retorcidas, que utilizava tiras elásticas para girar uma hélice e movimentar o aparelho. No início de 1871, Penaud construiu o primeiro modelo a elástico de uma série que denominou Planophore. Possuía uma hélice propulsora simples montada após “os estabilizadores automáticos” (como ele chamava a engrenagem). Este modelo voava muito bem e estabeleceu o desenho básico dos modelos atuais. Lembrando que isso foi ANTES da invenção do avião.

Penaud foi aclamado ao demonstrar o vôo do seu Planophore em agosto de 1871, em Paris, nos jardins de Tuileries para os membros da Sociedade Francesa de Navegação Aérea. Voou 60 metros de distância a 20 metros de altura em 13 segundos, sendo então o primeiro aeroplano que efetuou um voo livre estável. Os membros da Sociedade Francesa de Navegação Aérea afirmaram na época que Penaud foi o precursor das máquinas de voar.

O modelo, pronto para voar, pesava 16 gramas, sendo que cinco gramas eram devidos ao peso da borracha. Este modelo de Penaud, o “Planophore, foi a primeira máquina mais pesada que o ar, a voar com eficiência.

As Modalidades de Aeromodelos
As principais modalidades do aeromodelismo são:

VCC – Voo Circular Controlado, no qual o aeromodelo fica ligado ao aeromodelista por meio de cabos, que podem variar de 15 a 18 metros de comprimento. O aeromodelista faz então movimentos circulares e manobras através dos cabos.
Voo livre – Nessa modalidade, o aeromodelo, depois de lançado, não sofre mais nenhuma interferência por parte do aeromodelista. Pode ser aeromodelo com motor, com elástico ou sem propulsão própria.
Rádio controlado – O aeromodelo é controlado por meio de um transmissor de radiofrequências, das quais podem ser FM, AM, PCM para sistemas de rádio mais antigos porém ainda muito utilizados e para os sistemas mais modernos são utilizados sistema 2.4Ghz que são mais seguros não correndo risco de interferência.
Embora modalidades clássicas como o voo livre e o voo circular controlado ainda sejam praticadas por alguns admiradores, a grande maioria utiliza o rádio controlado aonde os aeromodelos são controlados por controle remoto possibilitando uma grande gama de opções de aviões, equipamentos e manobras.


Fonte: site aeromodelobrasil.com 
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

Dentro de sua nova fase  de  expansão em todos os setores, o BOTAFOGO vem de convidar, para dirigir sua Secção de Aeromodelismo, nosso associado Haroldo F. da Silva Campos, um dedicado e entusiasta desse  desporto, que vem empolgando a juventude do mundo e que tem servido para que muitos de seus praticantes escolham como sua carreira, a Aeronáutica, quer no campo civil como  no militar.
Assim sendo, esperamos que os nossos associados prestigiem essa nossa iniciativa .
Contaremos,  além  de técnicos próprios, com a  mais estreita  colaboração da Associação Carioca de Aeromodelismo e da Associação Brasileira de Aeromodelismo, a quem nos filiaremos. Esperamos já no próximo número poder apresentar o nosso programa de trabalho, com detalhes das  principais finalidades do novo Departamento, assim como, o modo de seu funcionamento  dentro do nosso Departamento Técnico.

Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 166 de setembro de 1960
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

SEMANA DA ASA DE 1960

Novembro  -

Dentro da programação oficial do Ministério da Aeronáutica para comemorar a passagem de mais uma Semana da Asa, foi  organizado um "show"  aéreo  na  praia de Copacabana, incluindo uma exibição de Aeromodelismo à cargo da Associação Carioca de Aeromodelismo  em combinação com a nossa  Seção,   recentemente  criada dentro do Glorioso.
Foi um sucesso. Em pista armada em plena areia , toda confeccionada em madeira  forrada  com  "duratex", constituiu êxito absoluto, além de  ter  sido a primeira exibição feita em todo mundo;  e sua armação ficou  a  cargo  da  3ª   Zona  Aérea   fator que muito contribuiu para o êxito.

Comparecemos,   incorporados  à equipe  da  ACA  nos  dias  16  e  23,   cumprindo o   programa   que   incluiu o  reboque de faixas,  combates aéreos, acrobacias isoladas e em conjunto e finalmente, vôos com avião escala a jato puro   modelo  Panther com 3,5 quilos e turbina de 8,5 ks. de tração, tipo Dyna-Jet.
O nosso consócio aeromodelista, Antonio Cláudio, presente em todas as fotos, abrilhantou com suas exibições pessoais, todo o programa desenvolvido  pela  ACA.

No dia 4 de dezembro por ocasião do encerramento das nossas Olimpíadas, organizaremos, em combinação com a ACA, uma exibição em nosso campo de futebol, estando previsto o início para às 9 horas da manhã.
Mais uma vez conclamamos nossos consócios para prestigiarem mais essa iniciativa do nosso Botafogo, fazendo sua inscrição na seção própria,  onde lhe serão prestadas todas as informações necessárias; também pelo telefone 26 1035, do Departamento Técnico, serão dados maiores esclarecimentos.

Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 169 de dezembro de 1960
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

Campeonato Carioca de Aeromodelismo

3ª PROVA -  DIRETORIA DE  AERONÁUTICA CIVIL -

Dando prosseguimento a calendário do campeonato de 1961, foi realizada a 28 de maio, a prova • V.C.C. - Combate A.M.A. 
Em Manguinhos, às 9,30 horas, perante grande número de assistentes e autoridades do D.A.C., foram iniciadas as disputas  por categorias:  1º a Livre;  depois,  a  Juvenil e,  por último a Infantil.
As nossas equipes estavam assim constituídas:
Livre - Paulo Guilherme Salvado
Infantil - Antonio Claudio Azevedo Campos e Thomas Badrian.
Mecânicos - Frederico Queiroz Chavantes, José Renato de Paiva Cunha e Carlos Azevedo Campos.
O sócio-aeromodelista Paulo Guimarães Salvado, que deveria disputar a categoria juvenil, num gesto de desportividade, concordou em concorrer, por falta de disputante, na categoria livre, superior, portanto, à sua e ficou em 2º lugar, após ter sido derrotado pelo concorrente da A.C.A, elemento mais entrosado nesse tipo de prova, inclusive integrante da equipe brasileira no ultimo sul-americano. Foram 8 pontos a mais para nossas cores.
Na categoria infantil, a disputa foi feita no sistema triangular (AMA), apresentando  os seguintes resultados:
1º lugar - Campeão - Antonio Claudio A. Campos; 4º Thomaz Badrian.
O quadro geral do Campeonato Carioca até sua terceira prova (inclusive) é o seguinte:

CONTAGEM DE PONTOS

a) Individual 
   Classe Infantil - 1º Antonio Claudio, 31 pontos; 3º Frederico Chavantes, 8; 5º   
    Thomaz Badrian, 3.
    Classe Juvenil - 4º Antonio Sérgio, 8 pontos; 5º José Renato, 5.
     Classe livre - 5º Haroldo Campos, 5 pontos.
b) Por Clubes
    Classe Infantil - 1º lugar, Botafogo F.R., 39 pontos
    Classe Juvenil - 2º lugar, BOTAFOGO F.R., 13 pontos.
    Classe Livre - 2º lugar, BOTAFOGO F.R., 8 pontos.
c) Por Equipes
  1º lugar - Equipe Nocaute, A.C.A., 34 pontos; 2º BOTAFOGO F.R., 26; 3º Delta A.C.A. 8.

DEMONSTRAÇÃO DE 3 DE JUNHO

Em nosso campo, foi efetuada, em exíguo tempo, a demonstração de combate, assim narrada pelo diretor Haroldo da Silva Campos:

1º - Demonstração de combate
       Pilotos - Antonio Claudio A. Campos - B.F.R.
       Fábio Crespi - A.C.A.
       Celso Viana - Dir. Téc. da A.C.A.
Demos o início ao combate com os dois primeiros pilotos; o primeiro, é campeão carioca na classe infantil e, o segundo, vice-campeão nessa modalidade; após 3 minutos dessa primeira fase, decolou o Sr. Celso, representando um bombardeiro que seria atacado pelos dois caças. Correspondeu plenamente essa primeira parte entusiasmando o bom público presente, não só pela alta velocidade dos modelos, como, também, pela precisão das manobras efetuadas.
Logo em seguida à primeira parte, que terminou sem "vitimas", apresentamos a segunda fase, que constituiu na demonstração de modelo a jato "Gruman Panther" com turbina Dyna Jet pilotado por José Braga Junior, da A.C.A.; esse vôo emocionou, pela beleza do modelo e o ensurdecedor barulho do jato.

Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 176 de julho de 1961
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Chegamos   ao   fim   de   mais   uma temporada desportiva, cujos resultados impõem um alto conceito  aos  dirigentes  e  atletas  botafoguenses pela   viva    fé nas nossas  cores, em todos os momentos de ação.
Estamos evoluindo a passos largos e há no ambiente GLORIOSO uma verdadeira inclinação atlética, fortalecida pela esperança de produção mais   evidente no corrente ano, muito embora o findante tenha sido construtivo, favorecendo-nos ensinamentos amplos e variados, tanto nos setores   amadoristas   como  no profissional.
É um  conforto   verificar  a   marcha   dos números  no  apanhado  que  se  segue,  facultando-nos  comprovar   a   inabalável  crença   dos atletas botafoguenses de todas as categorias, cuja fibra  corresponde  plenamente às   diretrizes traçadas pelos dirigentes.
Bons resultados evidenciam saúde, preparo integral, perseverança, disciplina, dedicação "inteligência, fatores esses comuns ao conjunto de atletas em perfeita correspondência com a firmeza da Administração do BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS nos mais simples problemas.

PARABÉNS GLORIOSO!

AEROMODE LISMO

Primeira Competição do Campeonato Carioca - Prova  Team  Racing  - A.M.A. - Infantil - vencedor.
Segunda Competição do Campeonato Carioca - Prova João Neiva - Infantil.  (equipe) - vencedor.
Segunda Competição do Campeonato Carioca Prova João Neiva - Infantil individual) - vencedor.
Terceira Competição do Campeonato Carioca - Prova Diretoria de Aeronáutica Civil, Infantil  (individual)  - vencedor.
Terceira Competição do Campeonato Carioca - Prova Diretoria de Aeronáutica Civil - Infantil   (equipe)  - vencedor.
Terceira Competição do Campeonato Carioca - Prova Diretoria de Aeronáutica Civil - Juvenil  (equipe)  - 2º lugar.
Terceira Competição do Campeonato Carioca - Prova Diretoria de Aeronáutica Civil - Classe Livre (equipe) 2º lugar.
Terceira Competição do Campeonato Carioca - Prova Diretoria de Aeronáutica Civil Geral  (equipe)  - 2º lugar.
Quarta Competição do Campeonato Carioca - Prova Team Racing F.A.I. - Infantil (individual) - 2º lugar.
Quarta Competição do Campeonato Carioca - Prova Team  Racing F.A.I.  - Infantil (equipe) - vencedor.
XI  Jogos  Infantis  (equipe) - campeão.

Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 184 de março de 1962
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Comunicações

Rio de Janeiro, 17 de Fevereiro de 1962

Assunto: Relatório de atividades em 1961 e previsões para 1962.

Sr. Presidente.

Inicialmente desejo em meu nome próprio e de todos os consócios da Seção de Aeromodelismo, apresentar nossos agradecimentos por todo o apoio moral e financeiro que recebemos da Diretoria do B. F. R. até a presente data e a certeza de tudo fazermos para continuar a merecê-lo.

Sucintamente relaciono abaixo os resultados obtidos por nossos atletas, nas competições externas, durante o ano de 1961:

JANEIRO. - "II Mil Voltas de Ibirapuera" -  S. Paulo - Comparecemos com uma equipe que foi eliminada (quebra do aparelho) nas provas eliminatórias.

ABRIL - Jogos Infantis - Jornal dos Sports - Prova planadores:
Campeão individual - Antonio Claudio Campos 
Campeões por equipe -Troféu "Ministério da Aeronáutica".

AGÔSTO  -  "I Mil Voltas da Guanabara" -  Prova Hobylandia - Rio

Nossas 3 equipes que concorreram obtiveram a seguinte classificação:

3º lugar - Equipe Tornado
5º lugar - Equipe Triangulo
Desclassificada - Equipe Relâmpago

CAMPEONATO CARIOCA - Obtivemos as seguintes classificações:

CLASSE INFANTIL:

Campeão - Antonio Claudio A. Campos, B. F. R. 31 pontos.
4º  lugar - Frederico Chavantes, B. F. R. 8 pontos.
6º  lugar- Thomas Badrian, B. F. R. 3 pontos. 

CLASSE JUVENIL:

5º  lugar - Paulo Guilherme Salvado, B. F. R. 8 pontos.
5º  lugar - Antonio Sergio M. Barros, B. F. R. 8 pontos
8º lugar - José Renato C. Paiva, B. F . R. 5 pontos.
8º  lugar - Carlos Alberto Braz, B. F. R. 5 pontos.

CLASSE LIVRE:

8º lugar - José Renato Paiva Cunha, B.F.R. 3 pontos.
11º lugar - Vicente de Souza Moreira, B.F.R. 5 pontos.

CAMPEONATO CARIOCA  1961 

Resultado final:

Por Clube - Classe Infantil

CAMPEÃO - B. F. R. 50 pts.
Vice-Campeão - A. C. A. 39 pts.

Classe Juvenil

Campeão - A. C. A. 147 pts.
Vice-Campeão -  B.F.R. 26 pts.

Classe Livre 

Campeão - A. C. A. 193 pts.
Vice-campeão -  B. F. R. 21 pts.

Por equipe:

Campeão -  Triangulo - B. F. R.  47 pontos
Vice-campeão - Equipe Nocaute  A. C. A.  42 pontos.
3º  lugar - Equipe Delta - A. C. A. 29 pontos
4º  lugar - Equipe Estrela Solitária – B.F.R. 5 pontos.

Pelo resumo acima, poderá V. S. aquilatar os bons resultados obtidos para um primeiro ano de competições externas, principalmente na parte Infantil, onde nossos atletas dominaram, conquistando para o nosso Glorioso além de grande repercussão promocional, situação de grande destaque no âmbito nacional.

Para 1962 - Previsões e datas das provas em que pretendemos concorrer:

ABRIL - 8 - "III Mil Voltas de Ibirapuera" - São Paulo.

18 - 22 - IV Campeonato Brasileiro - Rio.

JULHO - "III Campeonato Sul Americano" - S. Paulo.

Fevereiro-Dezembro - Nas provas de seleção das equipes cariocas.

Nessas equipes já vêm treinando com dedicação e muita fé em boas colocações, principalmente no Campeonato Brasileiro e posteriormente, no Sul Americano.

Antes de terminar este resumo, por justiça e baseado nos resultados e números de provas que competiu com sucesso, devo ressaltar e eleger como nosso Grande Campeão, o consócio Antonio Cláudio A. Campos; aos demais atletas, o nosso agradecimento pela grande parcela de suas contribuições para as colocações e destaque que objetivemos em 1961.

Com meus agradecimentos, subscrevo-me

Atenciosamente
Haroldo F. da Silva Campos

Prezado senhor

No dia 20 de Janeiro pp., organizada por nossa seção e com a supervisão da A.C.A. efetuamos a 1a prova interna, aberta aos demais clubes filiados á A. B. A.

Em homenagem inata e merecida, a prova foi patrocinada por nosso Presidente, Dr. Paulo Azeredo que gentilmente acedeu em ser o patrono da mesma, comparecendo pessoalmente, prestigiando assim, juntamente com seus familiares e Dr. Sergio Darcy, essa promoção nossa.

Foi um autêntico sucesso. Conseguimos paralelamente à prova fazermos diversas demonstrações de aeromodelos especiais, inclusive, contamos com a presença do bi-campeão Sul Americano em acrobacia, que demonstrou mais uma vez, os seus méritos.

Contamos com grande público que entusiasticamente, acompanhou até o seu final, toda a nossa festa que teve a cobertura total da revista "Manchete", "O Globo", TV-Rio e o Canal 100.

No final da prova, já com os refletores acesos. o Dr. Sergio Darcy, nosso vice-presidente em nome do Dr, Paulo Azeredo que retirou-se por compromissos inadiáveis entregou aos vencedores medalhas com a seguinte inscrição: "Prova Combate-AMA - Dr. Paulo A. Azevedo - BFR - 1962.

O resultado geral foi o seguinte:

Classe infantil:

Campeão -  Clovis Travassos Filho B.F.R.
2º  lugar - Robert Tompson B.F.R.
3º  lugar - Carlos A. Campos B.F.R.

Classe livre:

Campeão - Helio Rodrigues A.C.A.
2º  lugar - José Braga Junior A.C.A.
3°  lugar - Paulo Guilherme Salvado B.F.R

Além das medalhas, foram ofertados prêmios em material de aeromodelismo pelas casas Hobylandia e Botafogo Hoby Center.

Atenciosamente
Haroldo F. da Silva Campos

Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do Botafogo no 185 de abril de 1962
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
AEROMODELISMO

Rio de Janeiro, 10 de Abril de 1963

Ao Sr. Diretor do Departamento Técnico

Do Diretor da Seção de Aeromodelismo

Assunto: Resultado da competição em São Paulo.

Conforme estava programado e atendendo convite da União Paulista de Aeromodelismo, seguimos no dia 6 último, às 23,30 horas, em ônibus fretado pelo Club, com destino à São Paulo, conduzindo nossas 4 equipes que iriam disputar as "III 1.000 voltas de Ibirapuera", prova de corrida em conjunto, segundo o regulamento AMA (modificado para essa prova criada no Brasil; essa competição já é considerada internacional, tendo sido disputada por duas vezes na Inglaterra e uma na Austrália.

Chegamos a São Paulo às 8,30 da manhã, hospedando-se toda a delegação de 18 pessoas no Hotel Manchester; após pequeno descanso e almoço, fomos ao Ibirapuera tomar contacto com a pista onde seria disputada a prova. Por motivo de estar a mesma em preparação, somente às 16 horas foi possível testar os aviões, as misturas e as equipes. Os primeiros testes foram promissores e tinhamos bastante experiência para aquílatar a nossa responsabilidade de defender as nossas cores e principalmente, contra equipes altamente aclimatadas ao clima, altitude e variações violentas da pressão e umidade do ar, que influem grandemente no rendimento dos motores

No domingo, dia 8, às 7,30 horas da manhã já estávamos á postos aguardando o início das provas de seleção das 5 equipes que »disputariam a prova final de 1.000 voltas; as eliminatórias são feitas em conjunto de 4 equipes que deverão, dar 200 voltas no menor espaço de tempo. Terminada essa parte, tivemos a satisfação de colocar uma equipe em 6º lugar e outra em 7º; as outras não obtiveram bons resultados.

Para essa primeira parte, apresentaram-se 12 equipes, sendo 5 de São Paulo, 3 de S. Bernardo do Campo e 4 do Rio de Janeiro, representando o Botafogo de Futebol e Regatas.

Iniciaram a prova final, 3 equipes de S. Paulo e 2 de S. Bernardo do Campo, ficando as 2 equipes do Botafogo de reserva para entrarem tão logo fosse eliminada alguma das iniciantes, começando desse momento, a contagem de suas 1.000 voltas, portanto em desvantagem com as equipes remanescentes, devendo fazer redobrado esforço para alcançá-las.

Na altura das 200 voltas, houve um choque entre dois modelos, que inutilizados, foram eliminados da prova, permanecendo 2 equipes de S. Paulo e 1 de S. Bernardo do Campo e foram convocadas as equipes do Botafogo classificadas em 6º e 7º lugar nas eliminatórias.

Já nessa altura, sob forte soI de 35° a sombra, umidade fortíssima, os motores já não rendiam o previsto, superaquecendo aumentando o consumo de combustível e os reabastecimentos (média de 25 em 1.000 voltas), tornavam-se demorados; como mecânico e chefe das equipes, preferi não forçar muito os motores, deixando-os bem ricos e isto tornou nossos reabastecimentos muito rápidos. O da equipe Triangulo, por exemplo, gastou em média, somente 3 segundos em cada reabastecimento o que possibilitou completar 540 voltas e garantir para si o 4° lugar na classificação final. Para dar uma idéia do acerto dessa medida, basta mencionar que a equipe colocada em 2º lugar completou 760 voltas em 1 hora e 23 minutos de corrida (tempo total da corrida) e a equipe Triangulo começou sua contagem de 540 voltas quando ela já tinha feito 210 voltas.

A colocação final das "III Mil voltas de Ibirapuera", foi:

1º lugar - 1.000 voltas - Equipe Arapuan de UPA. de S. Paulo.

2º lugar - 760 voltas - Equipe Recuperados de S. Bernardo do Campo.

3º lugar - 670 voltas - Equipe Marte da Ú.P.A. de São Paulo.

4º lugar - 540 voltas - Equipe Triangulo do B.F.R. do Rio

5º lugar - 505 voltas - Equipe Nocaute do B.F.R. do Rio.

O tempo de corrida das 3 primeiras equipes foi de 1 hora e 23 minutos e os da Equipe Triangulo e Nocaute, de 55 minutos somente.

Este resultado exprime bem as dificuldades que se apresentaram a todos os os concorrentes, inclusive aos cariocas; no ano passado, quando realizamos as I 1.000 voltas da Guanabara, o recorde mundial foi obtido com o tempo de 56 minutos para as 1.000 voltas.

Desejo ressaltar o espírito esportivo de nossos atletas que com grande espírito de sacrifício, tudo fizeram para honrar nossas cores e aproveito a oportunidade para, mencionando-os nominalmente, dar-lhes um voto de louvor e o meu muito obrigado pela correção de seus comportamento social e esportivo durante essa excursão:

Equipe Triangulo: Antonio Claudio A. Campos - Haroldo Campos - José Renato Paiva - Carlos Azevedo.

Equipe Nocaute: José Braga Junior - João Henrique Maia - Ary Dikelmen.

Equipe Abe: Valkir, Silvio e Vicente (Paulo Guilherme).

Equipe Tornado: Didi, Adilson e Vicente.

Termino com minhas considerações a respeito do "bonito" que nossas equipes fizeram nessa prova, chamando a atenção de todos quanto ao espírito de combatividade, organização, uniformes e apresentação. Os resultados podemos considerar como ótimos, levando em conta os índices apresentados

Atenciosamente

HAROLDO F. DA SILVA CAMPOS

Diretor

Acervo particular Ângelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 186 de maio de 1962
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-



Continuam brilhantes nossos amadores de aeromodelismo



Para conhecimento do quadro social transcrevemos o relatório do diretor Haroldo, sobre o que foi a atuação da equipe do Botafogo no ultimo certame brasileiro.

É com o maior prazer e entusiasmo que levo ao vosso conhecimento os brilhantes resultados que nossos atletas obtiveram no último Campeonato Brasileiro, realizado aqui no Rio, no período de 17 a 22 deste.

O nosso BOTAFOGO brilhou intensamente e seus atletas que defenderam as cores do Estado da Guanabara, foram os seguintes:

CLASSE INFANTIL

ANTONIO CLAUDIO AZEVEDO CAMPOS -  2º colocado em "TEAM RACING" F.A.I. e 3º em MORDIC A2 F.A.I.

CARLOS AZEVEDO CAMPOS - 3° colocado em combate, A.M.A. e  4º  em MORDIC AZ.

FÁBIO CRESPI - 1º colocado em combate A.M.A.

CLASSE LIVRE

ROBERTO BOREL - 2º colocado em Velocidade F.A.I.

ADILSON GUIMARÃES - 4º colocado em "TEAM RACING" F.A.l.

ARY DINKELMAN - 3º colocado em WAKEFIELD».

Participaram,  portanto, 6 atletas do "GLORIOSO" e todos conseguiram classificação para a representação Brasileira no próximo Campeonato Sul Americano de Aeromodelismo, a realizar-se em S. Paulo, de 15 a 22 de julho próximo.

O atleta "MIRIM" CARLOS AZEVEDO CAMPOS, o mais jovem dos 78 inscritos no Campeonato (9 anos), classificou-se em duas provas, ambas difíceis, o que demonstra seu espírito aguerrido e desprendimento em competir com adversários mais velhos; no ano de 1962 foi classificada: como a "REVELAÇÃO INFANTIL" do Campeonato Carioca.

Estamos, pois, de parabéns e desejo de todo o coração, com os meus melhores agradecimentos, solicitar a Diretoria um voto de louvor a esses atletas que dentre os 8 inscritos pelo Estado da Guanabara, tudo fizeram para honrar as tradições do BOTAFOGO.

Sr. Diretor, não posso deixar de agradecer todos o apoio que recebi da Diretoria do Clube para organizar a prova de "COMBATE A.M.A.", feita em nosso estádio, tendo como patrono o BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS que ofertou troféus e medalhas aos vencedores.

Interessante fato devemos ressaltar é que o único Troféu (prêmio da equipe) ganho pelo Estado da Guanabara, o foi pela equipe infantil de combate do BOTAFOGO, recebendo portanto, o prêmio ofertado pelo "GLORIOSO".

Ao Dr. MANOEL MARIA DE PAULA RAMOS, nosso querido Vice-Presidente, representando o Dr. PAULO AZEREDO, os nossos agradecimentos pelo prestígio ele sua presença continua a festa, dando mostras de um entusiasmo contagiante e incentivo aos nossos atletas por ocasião da entrega dos prêmios, além de brilhante alocução, demonstrou com suas palavras, o carinho que o BOTAFOGO dedica aos seus atletas. Foi consagrador esse final.

Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim oficial BFR nº 187 de junho de 1962
.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
IV CAMPEONATO SUL-AMERICANO DE AEROMODELISMO

Conforme é do conhecimento de todos, realizou-se  no período de 13 a 22 de julho, em São Paulo, o IV Campeonato Sul Americano de Aeromodelismo. No dia 12, à noite, partimos em condução própria com destino a São Paulo com a seguinte delegação de atletas nossos, integrando a equipe brasileira: Chefe - Sub-Diretor Haroldo F. da Silva Campos; atletas - Antonio Cláudio de Azevedo Campos, Carlos Azevedo Campos, Roberto Borell e Ary Dilckman.

A atuação individual de cada um, dentro do desenrolar do Campeonato, foi a seguinte:

ANTONIO CLÁUDIO A. CAMPOS

Campeão Sul Americano na Prova Norde A 2 (infantil)

4º colocado na prova "Team Racin F. A. I." - piloto

3° colocado na prova "500 voltas R. A. I." - piloto

CARLOS AZEVEDO CAMPOS

3º colocado na Prova Velocidade F.A.I.
campeão por equipe

ROBERTO BORELL
 
3° colocado na Prova Velocidade F. A. I. - recordista brasileiro  158 kms por
hora.

4º colocado na Prova Team Racing F. A. I." - mecânico.

ARY DILCKEMAN 

Não obteve classificação na Prova “Wakefield F.A.I." -

Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 190 de setembro de 1962
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
SHOW DE AEROMODELISMO

Tem sido bem intensas as atividades aeromedelísticas dos elementos que compões a Seção de Aeromodelismo deste Club ultimamente.
No dia 20-10-62, às 3 horas da tarde no Estádio do nosso  grêmio, realizou-se o "Show" de Aeromodelismo perante numeroso público, com o qual o B.F.R. homenageou a Semana da Asa 1962 e a Aviação Brasileira. É preciso frisar que no Estado da Guanabara, o nosso Club, foi o único a promover essa manifestação de aeromodelismo para ajudar a abrilhantar aqueles festejos aviatórios, aos quais está o aeromodelismo diretamente ligado. Intenso trabalho de organização foi desenvolvido pelos dirigentes da Seção de Aeromodelismo do Club, para que tudo .corresse na disciplina e inicio na hora -exata determinada, o que concorreu para o sucesso completo do "Show" onde se viu; vôo da "escolinha" de aeromodelismo alvinegra, com os vôos dos aeromodelistas principiantes assistidos por seus respectivos instrutores. Seguiram-se “combate-aéreo", demonstração de “velocidade", vôo de "acrobacia”, com variada e completa manobrabilidade do aeromodelo no ar, do tri-campeão sul-americano, de aeromodelismo, Cesar Aguiar Gama, da modalidade de acrobacia, vôo de "bi-motor" (cópia exata de aviação da Aviação Militar Brasileira) atingindo o espetáculo seu apogeu, com o vôo de modelo aéreo a jato "panther" que atingiu a impressionante velocidade de 230 kms.
Encerrando o espetáculo, o Dr. Paula Ramos em nome da Diretoria do Club, salientou o significado cívico daquela brilhante jornada aeromodelistica da Semana da Asa botafoguense de 1962, e, disse do empenho do Club em sempre prestigiar cada vez mais o aeromodelismo em seu seio, por si tratar de um esporte altamente educativo e útil à Pátria.  Estavam presentes, além das autoridades, radialistas, cinegrafistas, jornalistas, entre os quais destacamos o Sr. Luiz Vieira Souto, antigo aeromodelista e atual aviador e famoso redator de assuntos aeronáuticos.
A direção do “Show", esteve entregue aos srs. Haroldo F. Campos, diretor desta modalidade no nosso Club, o Dr. Carlos J. de Castro Barbosa, diretor-substituto da mesma seção e o Prof. Celso Fernandes Vianna, que foi o responsável pela parte técnica. Após o "Show" de Aeromodelismo, o B.F.R. ofereceu aos presentes, uma sessão de cinema ao ar livre no próprio local do vôo (no campo do Club) com os seguintes filmes:

a) Exposição aérea de Farnborough;
b) Dois desenhos animados para a petizada presente;
c) uma película de aeromodelismo; 
d) filme de esportes motorizados;
corrida de automóveis o "Grand-Prix da Inglaterra” .

Em síntese, um êxito complete essa promoção da nossa Seção de Aeromodelismo conforme opinião unânime dos que o presenciaram e onde o B.F.R. demonstrou mais uma vez, sua fidalguia na hospitalidade aos presentes, oferecendo inúmeras flâmulas do Club, revistas nossas e revistas altamente especializadas e jornais de aviação contendo colunas de aeromodelismo.
Dia 21-10-62 - Domingo pela manhã, seguiu uma delegação de aeromodelistas cariocas em condução especial para Volta Redonda, Estado do Rio) onde perante enorme assistência, realizam uma demonstração aeromodelistica que impressionou vivamente à população local tomando parte saliente das mesmas, aeromodelistas do B.F.R. principalmente o piloto Francisco José que executou variadas espécies de "acrobacias" de aeromodelismo, vibrantemente aplaudidas pelos presentes. A demonstração foi encerrada às 16 horas.
Dia 4-11-62 "MIL VOLTAS DA GUANABARA" com início às 9 horas da manhã, em Manguinhos, foi efetuada esta prova tradicional do Calendário de Aeromodelismo do Rio de Janeiro, sendo hasteadas no local várias bandeiras, inclusive a do B.F.R. A prova durou o dia inteiro e foi encerrada às 16.30 horas da tarde, com também, grande público presente, além de jornalistas, radialistas, cinegrafistas, fotógrafos e operadores de televisão.
O sr. Moysés Simas da Rádio Continental fez a cobertura da prova e o Cte. Vieira Souto o acompanhou na parte jornalística como figuras de maior prestígio naqueles meios de publicidade.
A principal equipe do B.F.R. e uma das favoritas da prova, exclusivamente por falta de sorte, pois houve um defeito técnico no aeromodelo, que causou o embaraço no cabo de controle manual do piloto, classificando-se, assim mesmo, e, depois de ter que abandonar a prova, em 5º lugar, sendo assim composta: Pilôto-aeromodelista Antonio Cláudio Campos; Mecânico: José Mateus; Abastecedor: José Renato Cunha. Esta equipe do Club correu com o nome de “Triangulo”, representou o Estado da Guanabara e conquistou alguns prêmios, troféus, plaquetas e medalhas e prêmio em dinheiro: Crs 1.000,00. O curioso da prova, é que a outra equipe do “Glorioso”, mais fraca devido ao seu aeromodelo ser um pouco velho, foi justamente a que obteve um ótimo 3º lugar, com 541 voltas, pois teve, ainda, a circunstância contrária do seu piloto ter sido acidentado com os cabos de controle que  foram empurrados na sua vista por outro concorrente, o que o impossibilitou de'ver momentaneamente. O conjunto era assim composto: Piloto aeromodelista  Helio Rodrigues; Mecânico:  Ary Dinkelman; Abastecedor: João Hednrique Maia.
A equipe se chamava NOCAUTE e conquistou taças, plaquetas e prêmios em dinheiro no valor de Cr$ 2.000,00.
Concluindo, relativamente em face das circunstancias adversas com a falta de chance ou de fatores independentes da vontade dos aeromodelistas alvinegros que concorreram, deduz-se que, foi boa a atuação das equipes de aeromodelismo na importante competição agora focalizada.

Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR n° 193 de dezembro de 1962
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

Num dos domingos do mês de novembro passado, saiu da sede do Clube, em condução especial, uma delegação da nossa Secção de Aeromodelismo, sob a chefia do diretor Sr. Haroldo F. Campos, com destino ao Campo do Bonsucesso F. C.

A comitiva era composta dos seguintes elementos: assessor do Diretor: Dr. Carlos J. de Castro Barbosa; assistente, José Parreira Lucena e mais os aeromodelistas Francisco José, Uldiano Campanguer Filho (o Mino), José Renato de Paiva Cunha (mecânico oficial do Clube, da parte de Aeromodelismo),  Antonio Cláudio Azevedo Campos, Carlos Azevedo Campos.

Naquele dia, patrocinado pela "Emissora Continente" e o jornal especializado em esportes motorizados denominado "Azes e Motores", em combinação com o Departamento Social do Bonsucesso F.C., realizou-se, pela manhã, no estádio desse Clube, à avenida Teixeira de Castro 54, em Bonsucesso, perante numeroso público um "show" de aeromodelismo que contou com a participação de aeromodelistas da A.C.A. e do B.F.R., que teve como principal objetivo, o do lançamento do aeromodelismo no seio do simpático e prestigioso clube rubro-anil que, alem de disputar campeonatos entre os grandes clubes do Rio de Janeiro, completará no próximo ano, 50 anos de existência, daí a importância do lançamento deste esporte neste Clube, pois o mesmo, com o seu prestigioso nome, amparará o aeromodelismo, inicialmente em toda a zona leopoldinense, conforme um plano pré-estabelecido pelos dirigentes do aeromodelismo guanabarino para expansão da chamada aviação pequena em todos os bairros desta cidade.

Para a assistência presente foram efetuados magníficos vôos de modelos aéreos em várias modalidades inclusive acrobacia individual e de conjunto e vôo da "Escolinha", para principiantes, cabendo salientar que a equipe do Botafogo F.R., a melhor do Rio de Janeiro, no momento, muito colaborou em todos os sentidos, impressionando aos presentes, pela magnífica forma técnica geral que exibiu, acrescida de rígida disciplina e alta educação no comportamento de todos os seus componentes nas dependências daquele grêmio da Leopoldina.

Antes do início do "show" de aeromodelismo, o Dr. Carlos J. de Castro Barbosa lembrou oportunamente ao Sr. Tulio Pierrotí, Presidente do Bonsucesso que, quando foi inaugurado o estádio do BOTAFOGO F. R., há muitos anos, o Bonsucesso foi um dos primeiros clubes do Rio de Janeiro a manifestar sua amizade sincera ao clube alvi-negro, doando uma placa de bronze, que até hoje se acha lá, em General Severiano e que, assim sendo, os aeromodelistas do BOTAFOGO vinham, agora, ajudar a abrilhantar o "show" de aeromodelismo do estádio de Teixeira de Castro, para com isso reforçar, ainda
mais, a tradicional amizade entre os dois clubes, que foi traduzida, inicialmente,
com a citada placa de bronze acima referida.

Estiveram presentes, ainda, o Sr. Moysés Medeiros Simas, famoso radialista e
jornalista especializado em esportes motorizados, diretores do Bonsucesso F. C., Sr. Celso Fernandes Vianna, que funcionou como diretor-técnico do "show"
de aeromodelismo, Sr. S. Morimoto, da Casa Hobilândia, de artigos de aeromodelismo, jornalistas, radialistas, operadores de televisão e cinema, fotógrafos e etc.

O sr. Júlio Pierroti, que recebeu com fidalguia a todos, assegurou que o aeromodelismo será prestigiado em todos os sentidos no grêmio que preside, já tendo tomado as primeiras providências para a instalação do Departamento de Aeromodelismo no Bonsucesso F.C., oferecendo, também, aos presentes refrigerantes e salgadinhos.

Assim, o BOTAFOGO F.R., mais uma vez, concorreu de modo decisivo para ajudar o desenvolvimento do aeromodelismo no Rio de Janeiro, comparecendo com uma equipe, se bem que não fosse completa, que exibiu magnífico adestramento e alto nível técnico, no estádio do Bonsucesso, esperando-se que após este "show", o aeromodelismo se propague em toda a zona leopoldinense, daí a importância de nossa ajuda e disso estamos certos que cumprimos bem a nossa parte e os nossos deveres de botafoguenses.

Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 194 de janeiro de 1963
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Glorificando maravilhoso trabalho nossas equipes de aeromodelismo vem de levantar o título máximo da cidade.
Num ano trabalhoso, além das conquistas nos campeonatos oficiais da cidade, nossos aeromodelistas foram os bi-campeões dos Jogos Infantis brilhando, intensamente, também nos campeonatos brasileiro e sul-americano, conquistando laureis nacionais e internacionais.

Dentre as grandes vitórias conseguidos pelo Botafogo nos diversos setores, incontestavelmente, o aeromodelismo, operando com as suas pequeninas, mas altaneiras águias, pela circunstância de ser um esporte praticado no ar, foi quem, orgulhosamente, elevou mais alto o glorioso pavilhão alvinegro em competições desportivas, cumprindo ainda, a útil finalidade, altamente educativa e cívica, do aeromodelismo para a nossa pátria, que é a de forjar, com a sua pratica, a mentalidade aeronáutica.

Contando com a valiosa ajuda do nosso dedicado consócio Dr. Carlos Joaquim de Castro Barbosa, o nosso Haroldo Felicíssimo da Silva Campos, tresdobrado nas funções de formidável diretor, grande técnico e notável mecânico, foi o incansável e zeloso comandante desta jornada.

Graças as magníficas atuações dos nossos denodados atletas Fabio, Claudio, Clovis, Wally, Francisco José, Christian, Antonio Carlos Borrel, Maeda, Nick, Antero e José Renato, conseguimos este acervo de vitórias no esporte-ciência.

Os seus triunfos marcaram uma página resplandecente e inesquecível em nossa história.

Parabéns, a vocês nossos pujantes defensores, que completaram no Ar, as nossas retumbante vitórias conquistadas em Terra e no Mar.

ATLETAS LAUREADOS

CAMPEÕES DO RIO DE JANEIRO

Antero de Oliveira
Antonio Carlos Braz 
Antônio Cláudio de Azevedo Campos
Christian Kofoed Hausen
Clovis Azeredo Travassos
Fabio Crespi
Francisco Jose Domingues
José Renato Paiva Cunha
Matsuo Maeda
Nick Rogers
Roberto Martinez Borrel

CAMPEÕES JUVENIS

Antônio Carlos Braz
Christian Kofoed Hansen
Francisco José Domingues
Wally Brandy Perkins

BI-CAMPEÕES INFANTIS

Antonio Cláudio de Azevedo Campos
Clóvis Azeredo Travassos
Fabio Crespi


Vice Campeões Livres

Antero de Oliveira
José Renato Paiva Cunha
Matsuo Maeda
Nick Rogers
Roberto Mastinez Borrel

CAMPEÕES INDIVIDUAIS JUVENIL DO VÔO CIRCULAR CONTROLADO -  ACROBACIA


Empatados

Fabio Crespi e Francisco José Domingues

CAMPEÃO INDIVIDUAL INFANTIL DO VÔO CIRCULAR - ACROBACIA

Antônio Cláudio da Silva Campos

CAMPEÃO INDIVIDUAL JUVENIL DO VÔO CIRCULAR CONTROLADO - CORRIDA DE CONJUNTOS (TEAM-RACING)

Wally Brady Perkins

CAMPEÃO INDIVIDUAL INFANTIL DO VÔO CIRCULAR CONTROLADO - CORRIDA DE CONJUNTOS (TEAM-RACING)

Fábío Crespi

VICE-CAMPEÃO INDIVIDUAL JUVENIL DO VÔO CIRCULAR CONTROLADO -  CORRIDA DE CONJUNTOS (TEAM-RACING)

Christian Kofoed Hansen

VICE-CAMPEÃO INDIVIDUAL INFANTIL DO VÔO CIRCULAR CONTROLADO - CORRIDA DE CONJUNTOS (TEAM-RACING)

Antônio Cláudio de Azevedo Campos


BI-CAMPEÕES DOS JOGOS INFANTIS

Antônio Cláudio de Azevedo Campos
CarIos de Azevedo Campos
João Paulo Medina Barbosa

Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial BFR nº 195 de fevereiro de 1963
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

TEMPORADA DE 1962

A nossa atuação nos campeonatos regionais foi a seguinte:

2ª - PROVA - Vôo Circular Controlado - Corrida de Conjuntos (Tean-Racing)
Data: 11-3-62 - Iocal: A.C.A. - Regulamento F.A.I. - Classe única

1ª - Colocada - Equipe: "Anglo Americana” - B.F.R. - Piloto: Nick Rogers – Mecânico Wally Brady Perkins 8m 44s -  Avião: "Papa Taças"
Motor: ETA 15 - Diesel.

2ª -  Colocada - Equipe “Três Azes" - B.F.R. - Piloto: Fábio Crespi -  Mecânico: Roberto Borrel - 100 voltas em 8m 46s -  Avião: Tornado II - Motor: Super Tigre 620.

4ª - Colocada - Equipe: "Escabum-BumBá” - B.F.R. - Piloto: Clovis Azeredo Travassos - Mecânico: Christian Kofoed Hausen.

5ª - Colocada  - Equipe: “Triângulo” - B.F.R. - Piloto: Antônio Cláudio de Azevedo Campos -  Mecânico: José  Renato Paiva Cunha.

Contagem de Pontos

Individual:

1º Nick Rogers e Wally Brady Perkins – 13 pontos
3º Fabio Crespi e Roberto Martinez e Borrel – 8 pontos
7º Antônio Cláudio de Azevedo Campos e José Renato Paiva Cunha – 2 pontos

Clubes:

1º BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS - 52 pontos.

3ª PROVA -  Vôo Circular Controlado - Acrobacia - Data: 18-3-62. Local: A.C.A. - Regulamento: F.A.I. - Classe Infantil

1º Colocado: Antônio Cláudio de Azevedo Campos - B.F.R. 
1º  Colocado: Fábio Crespi - B.F.R. -

Contagem de Pontos
1º Antonio Cláudio de Azevedo Campos – 13 pontos

Clubes:

1º  BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS - 13 pontos.

Classe Juvenil lndividual:

1º  Fábio Crespi - 13 pontos

Clubes:

1º  BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS - 13 pontos.

4ª  PROVA - Vôo Circular Controlado - Acrobacia - Data: 13-5-62. Local: A.C.A.

Classe Juvenil

1º  Colocado: Francisco José Domingues

Classe Livre

2º  Colocado: Roberto Borrel -  5 pontos

Contagem de Pontos

Classe Juvenil -  Individual:

1º  Francisco José Domingues – 13  pontos

Clubes:

1º  BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, 13 pontos

Classe Livre - Individual:

3º  Roberto Borrel - 5 pontos

Clubes:

2º  BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, 5 pontos.

5ª - PROVA - Vôo Circular Controlado - Corrida de Conjuntos (Team-Racing)
- Data: 27-5-62 -  Local: ACA. - Regulamento: Classe única - F.A.I.

1ª - Colocada - Equipe: “Três Azes" - B.F.R. - Piloto: Fábio Crespi - Mecânico: Matsuo Maeda - 100 voltas em 7m 57s - Avião: Tornado - Motor: Super Tigre 6-20.
3ª - Colocada - Equipe: "Escabum-BumBá” – B.F.R. - Piloto: Clovis Azeredo Travassos - Mecânico: Christian Kofoed Hansen.

Contagem de Pontos – Individual

1º -  Fábio Crespi e Matsuo Maeda – 13 pontos
5º -  Clóvis Azevedo Travassos e Christian Kofoed Hansen - 5 pontos

Clubes:

1º  BOTAFOGO DE FUTEBOL DE REGATAS, 36 pontos.

6ª -  PROVA - Vôo Circular Controlado - Corrida de Conjunto (Team-Racing) - Data: 2-9-62. Local: A. C.A. -  Regulamento: F.A.I. - Classe única

2ª -  Colocada - Equipe: “Triangulo” - B. F. R.- Piloto: Antonio Cláudio de Azevedo Campos - Mecânico: Roberto Martinez Borrel - 100 Voltas em 9m 52s 5/10 - Avião: "Papa Taças Wally” - Motor: Liber Streapk - 15 Diesel.
3ª -  Colocada - Equipe: "Três Azes" -  B.F.R. - Piloto: Fábio Crespi- Mecânico: Matsuo Maeda - 70 voltas em 10m - Observação: Acidentou-se. 
4ª - Colocada - Equipe: “Cometa” - B.F.R. - Piloto": Antônio Carlos Braz, Mecânico: Antero de Oliveira – 63 voltas em 10m - Observações: Acidentou-se.

Contagem de Pontos - Individual

3º -  Antônio Cláudio de Azevedo Campos e Roberto Borrel – 8 pontos
5° -  Fábio Crespí e Matsuo Maeda – 5 pontos
7º -  Antônio Carlos Braz e Antero de Oliveira - 3 pontos

Clubes:

1º  BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, 32 pontos.

7ª -  PROVA -  Vôo Circular Controlado - Corrida de Conjuntos (Team-Rancing) - Data: 16-9-62 - Local: A.CA. -  Regulamento: A.M.A. – Classe  Única
2ª  Colocada -  Equipe: "Três Azes" - B.F.R. - Piloto: Fábio Crespi - Mecânico: Roberto Martinez Borrel e Matsuo Maeda.

Contagem de Pontos - Individual

4º  Fábio Crespi, Roberto Martinez Borrel, Matsuo Maeda - 8 pontos.

Clubes:

2º  BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, 24 pontos

Contagem Geral

Classe infantil - Individual:

1º  Fábio Crespi - 47 pontos;
2º  Antônio Cláudio de Azevedo Campos, 23 pontos;
3º  Clóvis Azeredo Travassos, 8 pontos.

Classe Juvenil: 
1º  Wally Brandy Perckins, 13
1º  Francisco José Domingues, 13
5º Christian Kofoed Hausen, 8
7º Antonio Carlos Braz, 3

Classe Livre: 

3º Roberto Martinez Borrel, 29,
4º  Matsuo Maeda, 26;
7º   Nick Rogers, 13;
13º  Antero de Oliveira, 3;
14º  José Renato Paiva Cunha, 2.


Clubes: Classe Infantil.

1° Campeão - BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, 73 pontos.

Classe Juvenil:

1º  Campeão: BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, 37 pontos

Classe Livre:

2º  Vice-campeão: BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, 73 pontos.

Resultado Final - Individual:

Vôo Circular Controlado - Acrobacia

Juvenil:

1º  Campeões (empatados)
Fábio Crespi e Francisco José Domingues - 13 pontos.

Infantil:

1º  Campeão - Antônio Cláudio de Azevedo Campos - 13 pontos.

Vôo Circular Controlado - Corrida de Conjunto (Team-Racing)

Juvenil:

1º  Campeão: Wally Brandy Perkins  - 13 pontos
2º Vice-Campeão – Christian  Kofoed Hansen - 8 pontos.

Infantil:

1º  Campeão: Fábio Crespi - 34 pontos.
2º  Vice-Campeão: Antônio Cláudio de Azevedo Campos - 10 pontos.

Clubes:

1°  Campeão: BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS -  188 pontos

Do boletim numero 5 de dezembro de 1962 da Associação Brasileira de Aeromodelismo extraímos o seguinte trecho:

“Estamos nos despedindo de 1962, ano de grandes realizações para o aeromodelismo brasileiro. Cada um dos clubes, de cada um dos Estados, por menor que seja, deu sua parcela de contribuição pelo desenvolvimento do aeromodelismo em nosso país. As células do aeromodelismo nacional são diversas. Assim como existem os grandes clubes, devidamente organizados e com personalidade jurídica, encontram-se, também, os pequenos núcleos, com vontade de progredir. Formado por jovens de um mesmo bairro, um mesmo colégio ou um mesmo clube social ou desportivo, esses grupos de aeromodelistas ampliam, consideravelmente, o raio de ação das entidades coordenadoras. Vimos, ainda em 1962, a penetração do esporte-ciência em grandes clubes brasileiros, de larga fama e tradição, principalmente na Guanabara, onde o Botafogo de Futebol e Regatas lidera esse setor”.


Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do Botafogo no 195 de fevereiro de 1963


-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Campeão de Terra, Mar e Ar

O ano de 1962 que assinalava vinte anos da realização da maior aspiração botafoguense, que foi a fusão, o destino quis marcá-Io como o mais vitorioso da história do Botafogo.

 Jamais, em toda a vida, o Botafogo despertou, como no ano de 1962 mais forte do que nunca, mais coeso do que sempre e mais vitorioso do que em todos os tempos.

Se voltarmos, uma a uma, as páginas da agenda botafoguense de 1962, encontraremos sobejos motivos de júbilo e de reconhecimento.

Cuidando do aperfeiçoamento esportivo de nossa juventude no Aeromodelismo, no Arco e Flecha, no Atletismo, no Basquetebol, no Escotismo, na Esgrima, no Futebol, no Halterofilismo, no Judô, na Natação, no Pólo-Aquático, no Remo, no Volibol e no Xadrez, o Botafogo, teve altamente compensado o seu esforço, pois, foram 365 dias de lutas e vitórias, em que batemos vários recordes e conquistamos muitos campeonatos, torneios e provas clássicas, em todos os esportes, fazendo tremular o pendão alvinegro no mastro da vitória com nossos irresistíveis triunfos no espaço, nos “stands”, nas pistas, nas quadras, nos “campings”, nas pranchas, nos gramados, nos tablados, nos dojôs nas piscinas, nos mares e nos tabuleiros.

No entanto, foi necessário o esforço, a perseverança, e a cooperação dos botafoguenses, para podermos paralelamente as vitórias consolidar-nos financeiramente; para que o patrimônio moral do Clube estivesse sempre incólume, e o material melhorado e acrescido; foi necessária a concórdia, em que a família alvinegra, aumentada, de várias centenas de pessoas, congregando-se em torno da causa comum, concorresse para maior prestígio do nosso pavilhão; foi necessário a cordialidade social-esportiva, em que mantivemos as nossas relações amistosas com todos os co-irmãos, sem renunciar ao dever de perseverar os direitos do Botafogo, quando estes estiveram em litígio; foi necessário, finalmente, o sacrifício e a renúncia de todos pelo bem do Botafogo.

O Botafogo foi a preocupação permanente dos que pela Estrela Solitária propugnaram. Todos estiveram com ele, diariamente, no pensamento, procurando realizar e acertar, sem vaidades e estardalhaços.

Glorificou-se o Botafogo;  com brilhantes resultados obtidos em  bem coletividade, sem arredar-se de sua linha irrepreensível de conduta moral.

Conquistando os campeonatos de Futebol, que simboliza o de Terra, o de Remo, que é o de Mar e o de Aeromodelismo, no Ar, o Glorioso, marcou inédito em todo o mundo. 

Quando nos preparamos para o labor de outra temporada, encarando o sol que nasce, bonançoso, é preciso não esquecer que, com os resultados obtidos no ano que passou, a responsabilidade de todos é maior.

Mas marcharemos com a inabalável confiança nos destinos gloriosos do Botafogo, que entra em nova caminhada, mais em condições de eternizar-se mais do que nunca e com os firmes propósitos de ver a Estrela Solitária reluzir cada vez mais fulgurosa e ainda, cônscio do dever de conservar o prestigioso e original título de Campeão de Terra, Mar e Ar.


Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 195 de fevereiro de 1963
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

Visando repetir os feitos da última temporada, já se acham em pleno treinamento, sempre sob a direção de Haroldo da Silva Campos, os nossos campeões Antero, Antônio Carlos, Claudio, Carlinhos, Christian, Clovis, Fábio, Francisco José, João Paulo, José Renato, Maeda e Borrel.

Nossos campeões, Nick Rogers e Wally Brady Perkyns fixaram residência, em São Paulo e nos U.S.A., respectivamente, com isto, vem o BOTAFOGO, de perder dois de seus mais atuantes aeromodelistas.

 Vem funcionando com grande intensidade, sob a supervisão do diretor Haroldo da Silva Campos, a nossa "Escolinha de Aeromodelismo", que têm como instrutores de pilotagem, os nossos campeões, Roberto Borrel e Matsuo Maeda, contando ainda com a assistência mecânica de nosso campeão José Paiva Cunha.

Registramos, que, infelizmente ainda existem aeromodelistas que teimam em querer deixar entrar pessoas estranhas ao esporte, no gramado, durante o treinamento, só por serem seus amigos e se esquecem que existe determinação expressa do diretor da seção dizendo justamente o contrário.

É pensamento do nosso diretor Haroldo da Silva Campos, tomar assinaturas de três revistas, especializadas em aeromodelismo, uma norte americana, uma inglesa, havendo ainda a possibilidade de assinatura da revista francesa "Le Modele Reduit d'Avion".

Paralelamente a outros, melhoramentos pretende o BOTAFOGO, num futuro próximo, ativar o setor de hidro-aeromodelismo que viria resolver, definitivamente, o problema da falta de local.

O nosso diretor Haroldo da Silva Campos, acaba de receber uma carta de nosso amigo distante Walli Perkins, afirmando que o Botafogo será convidado à participar com duas equipes Team-Racing, uma para competir sob o regulamento F.A. I. e outra nas normas do regulamento A. M. A., no Nat's de 1963 dos U. S. A. patrocinado pela U. S. Navy, à realizar-se na Califórnia em julho vindouro.

Sentimos com muita satisfação, que com a volta das grandes figuras antigas e 
de novos entusiastas com ótimos planos, a A. C. A., berço do aeromodelismo na Guanabara, pouco a pouco, volta a ser o que era.

O C. R. Flamengo e o Bonsucesso F. Clube estão tomando providências, de caráter ,prático, para o perfeito funcionamento de suas seções de aeromodelismo. Com isto, muito lucrará o esporte-ciência.

Nova exibição de aeromodelismo foi levada a efeito, no dia 15-12-62, sob os auspícios da Federação Paraense deste movimentado esporte. Somente campeões disputaram as várias provas acrobáticas e de "rant-racing", no Largo de Nazaré, que, infelizmente, não foram concluídas em face do mal tempo.

Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 196 de março de 1963
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

TEMPORADA DE 1962

A nossa atuação nos campeonatos regionais foi a seguinte:

2ª - PROVA - Vôo Circular Controlado - Corrida de Conjuntos (Tean-Racing)
Data: 11-3-62 - Iocal: A.C.A. - Regulamento F.A.I. - Classe única

1ª - Colocada - Equipe: "Anglo Americana” - B.F.R. - Piloto: Nick Rogers – Mecânico Wally Brady Perkins 8m 44s -  Avião: "Papa Taças"
Motor: ETA 15 - Diesel.

2ª -  Colocada - Equipe “Três Azes" - B.F.R. - Piloto: Fábio Crespi -  Mecânico: Roberto Borrel - 100 voltas em 8m 46s -  Avião: Tornado II - Motor: Super Tigre 620.

4ª - Colocada - Equipe: "Escabum-BumBá” - B.F.R. - Piloto: Clovis Azeredo Travassos - Mecânico: Christian Kofoed Hausen.

5ª - Colocada  - Equipe: “Triângulo” - B.F.R. - Piloto: Antônio Cláudio de Azevedo Campos -  Mecânico: José  Renato Paiva Cunha.

Contagem de Pontos

Individual:

1º Nick Rogers e Wally Brady Perkins – 13 pontos
3º Fabio Crespi e Roberto Martinez e Borrel – 8 pontos
7º Antônio Cláudio de Azevedo Campos e José Renato Paiva Cunha – 2 pontos

Clubes:

1º BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS - 52 pontos.

3ª PROVA -  Vôo Circular Controlado - Acrobacia - Data: 18-3-62. Local: A.C.A. - Regulamento: F.A.I. - Classe Infantil

1º Colocado: Antônio Cláudio de Azevedo Campos - B.F.R. 
1º  Colocado: Fábio Crespi - B.F.R. -

Contagem de Pontos
1º Antonio Cláudio de Azevedo Campos – 13 pontos

Clubes:

1º  BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS - 13 pontos.

Classe Juvenil lndividual:

1º  Fábio Crespi - 13 pontos

Clubes:

1º  BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS - 13 pontos.

4ª  PROVA - Vôo Circular Controlado - Acrobacia - Data: 13-5-62. Local: A.C.A.

Classe Juvenil

1º  Colocado: Francisco José Domingues

Classe Livre

2º  Colocado: Roberto Borrel -  5 pontos

Contagem de Pontos

Classe Juvenil -  Individual:

1º  Francisco José Domingues – 13  pontos

Clubes:

1º  BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, 13 pontos

Classe Livre - Individual:

3º  Roberto Borrel - 5 pontos

Clubes:

2º  BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, 5 pontos.

5ª - PROVA - Vôo Circular Controlado - Corrida de Conjuntos (Team-Racing)
- Data: 27-5-62 -  Local: ACA. - Regulamento: Classe única - F.A.I.

1ª - Colocada - Equipe: “Três Azes" - B.F.R. - Piloto: Fábio Crespi - Mecânico: Matsuo Maeda - 100 voltas em 7m 57s - Avião: Tornado - Motor: Super Tigre 6-20.
3ª - Colocada - Equipe: "Escabum-BumBá” – B.F.R. - Piloto: Clovis Azeredo Travassos - Mecânico: Christian Kofoed Hansen.

Contagem de Pontos – Individual

1º -  Fábio Crespi e Matsuo Maeda – 13 pontos
5º -  Clóvis Azevedo Travassos e Christian Kofoed Hansen - 5 pontos

Clubes:

1º  BOTAFOGO DE FUTEBOL DE REGATAS, 36 pontos.

6ª -  PROVA - Vôo Circular Controlado - Corrida de Conjunto (Team-Racing) - Data: 2-9-62. Local: A. C.A. -  Regulamento: F.A.I. - Classe única

2ª -  Colocada - Equipe: “Triangulo” - B. F. R.- Piloto: Antonio Cláudio de Azevedo Campos - Mecânico: Roberto Martinez Borrel - 100 Voltas em 9m 52s 5/10 - Avião: "Papa Taças Wally” - Motor: Liber Streapk - 15 Diesel.
3ª -  Colocada - Equipe: "Três Azes" -  B.F.R. - Piloto: Fábio Crespi- Mecânico: Matsuo Maeda - 70 voltas em 10m - Observação: Acidentou-se. 
4ª - Colocada - Equipe: “Cometa” - B.F.R. - Piloto": Antônio Carlos Braz, Mecânico: Antero de Oliveira – 63 voltas em 10m - Observações: Acidentou-se.

Contagem de Pontos - Individual

3º -  Antônio Cláudio de Azevedo Campos e Roberto Borrel – 8 pontos
5° -  Fábio Crespí e Matsuo Maeda – 5 pontos
7º -  Antônio Carlos Braz e Antero de Oliveira - 3 pontos

Clubes:

1º  BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, 32 pontos.

7ª -  PROVA -  Vôo Circular Controlado - Corrida de Conjuntos (Team-Rancing) - Data: 16-9-62 - Local: A.CA. -  Regulamento: A.M.A. – Classe  Única
2ª  Colocada -  Equipe: "Três Azes" - B.F.R. - Piloto: Fábio Crespi - Mecânico: Roberto Martinez Borrel e Matsuo Maeda.

Contagem de Pontos - Individual

4º  Fábio Crespi, Roberto Martinez Borrel, Matsuo Maeda - 8 pontos.

Clubes:

2º  BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, 24 pontos

Contagem Geral

Classe infantil - Individual:

1º  Fábio Crespi - 47 pontos;
2º  Antônio Cláudio de Azevedo Campos, 23 pontos;
3º  Clóvis Azeredo Travassos, 8 pontos.

Classe Juvenil: 
1º  Wally Brandy Perckins, 13
1º  Francisco José Domingues, 13
5º Christian Kofoed Hausen, 8
7º Antonio Carlos Braz, 3

Classe Livre: 

3º Roberto Martinez Borrel, 29,
4º  Matsuo Maeda, 26;
7º   Nick Rogers, 13;
13º  Antero de Oliveira, 3;
14º  José Renato Paiva Cunha, 2.


Clubes: Classe Infantil.

1° Campeão - BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, 73 pontos.

Classe Juvenil:

1º  Campeão: BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, 37 pontos

Classe Livre:

2º  Vice-campeão: BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, 73 pontos.

Resultado Final - Individual:

Vôo Circular Controlado - Acrobacia

Juvenil:

1º  Campeões (empatados)
Fábio Crespi e Francisco José Domingues - 13 pontos.

Infantil:

1º  Campeão - Antônio Cláudio de Azevedo Campos - 13 pontos.

Vôo Circular Controlado - Corrida de Conjunto (Team-Racing)

Juvenil:

1º  Campeão: Wally Brandy Perkins  - 13 pontos
2º Vice-Campeão – Christian  Kofoed Hansen - 8 pontos.

Infantil:

1º  Campeão: Fábio Crespi - 34 pontos.
2º  Vice-Campeão: Antônio Cláudio de Azevedo Campos - 10 pontos.

Clubes:

1°  Campeão: BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS -  188 pontos

Do boletim numero 5 de dezembro de 1962 da Associação Brasileira de Aeromodelismo extraímos o seguinte trecho:

“Estamos nos despedindo de 1962, ano de grandes realizações para o aeromodelismo brasileiro. Cada um dos clubes, de cada um dos Estados, por menor que seja, deu sua parcela de contribuição pelo desenvolvimento do aeromodelismo em nosso país. As células do aeromodelismo nacional são diversas. Assim como existem os grandes clubes, devidamente organizados e com personalidade jurídica, encontram-se, também, os pequenos núcleos, com vontade de progredir. Formado por jovens de um mesmo bairro, um mesmo colégio ou um mesmo clube social ou desportivo, esses grupos de aeromodelistas ampliam, consideravelmente, o raio de ação das entidades coordenadoras. Vimos, ainda em 1962, a penetração do esporte-ciência em grandes clubes brasileiros, de larga fama e tradição, principalmente na Guanabara, onde o Botafogo de Futebol e Regatas lidera esse setor”.


Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do Botafogo no 195 de fevereiro de 1963


-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
O BOTAFOGO estuda a possibilidade de enviar equipes aeromodelistas aos U.S.A. 
• • • Clovis Lemos, um dos quatro melhores em acrobacia em nosso pais está inclinado a defender as nossas cores. Sem dúvida, se isto ocorrer será de grande valia, pois não nos encontramos muito desenvolvidos na referida modalidade. 
• • • Nosso campeão Roberto Borrei, um dos instrutores da "Escolinha" de Aeromodelismo, sofreu um acidente em Manaus, onde se achava em gozo de férias. Felizmente após internação em hospital já se encontra em plena fase de recuperação. 
• • • Dentre os planos para êste ano, pretende o BOTAFOGO ao que tudo indica ativar as modalidades de hidro-aeromodelismo, acrobacia, vôo livre e elástico, pistão e rádio-controle. 

• • • Matsuo Maeda, que é o maior mecânico aeromodelistico em atividade no Brasil, está inclinado a dedicar-se também ao automodelismo; estando estudando a possibilidade de organizar um grande "show". 
••• Será realizado brevemente, em data, hora e local a serem indicados, um interessante "show" de modelismo naval (barcos, submarinos e hidroaero-modelos). O BOTAFOGO participará do espetáculo dando inclusive assistência técnica ao mesmo. 
O engenheiro H. Bricio, organizador do "show", por nosso intermédio, solicita a todos que desejarem inscrever-se no evento procurá-lo a Av. N. S. de Copacabana, 363 — 9º andar — apt. 902 ou pelo telefone: 57-0668. 
• • • Embora ainda estejam sem local e hora, já estão marcadas pelo campeonato carioca para 14 de abril as provas de Planador A-2 e para 28 do mesmo, as de Wakefidd e Rádio-Controle. 

Acervo particular Angelo Antonio Seraphini
Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 197 de abril de 1963