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segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

V OLIMPIADA BOTAFOGUENSE



 Majestosa Tarde Olímpica 


Para a V Olimpíada Botafoguense, o Presidente Paulo Azeredo nomeou uma Comissão Executiva, tendo como Presidente o General Henrique Saddock de Sá e, como membros, todos os diretores das secções amadoristas. 

Como especial homenagem, foi nomeada Patrono Geral das Olimpíadas Botafoguenses, a Benemérita Margarida Tereza Nunes Leite e, como Patronos das equipes disputantes, os Grandes-Beneméritos Ibsen De Rossi e Rivadavia Corrêa Meyer, respectivamente da Estrêla Solitária e do Glorioso. 

E, na tarde azul e quente do sábado, 21 de outubro, em nosso estádio, sob o comando geral do General Saddock de Sá, magnificamente auxiliado por Walter José dos Santos, dedicado Chefe do nosso Departamento Técnico, efetuou-se o tradicional Desfile Inaugural, como sempre, maravilhoso. 

Precedida pela banda marcial da gloriosa Polícia Militar, surgiu a jovem atleta Tania Maria Calainho, empunhando uma grande Estrela Solitária, seguida da balizinha Maria Regina Pereira Simões, acompanhada por Ana Maria d'Omelas, Rebeca Pereira e Huguinho e da grande faixa anunciativa da V Olimpíada, conduzida pelas valorosas atletas Marilda Araujo Gonçalves, Carmen Valéria Carvalho Gama e Wilma Regina Gantert. 

Garbosamente, com o Pavilhão Nacional, surgiu a figura querida do General Saddock de Sá, seguido de três outros pavilhões nacionais, portadas pelas atletas Maria José Queiroz, Alzira de Almeida e Heloisa Regina Cesar e da guarda  de honra, formada pela briosa secção de Esgrima. 

E, logo após, as bandeiras idolatradas dO Clube, conduzidas por três de nossos maiores campeões do passado, a do B.F.R., pelo Dr. Carlos Leal Burlamaqui; a do C.R.B., pelo Dr. Edgard Julius Barbosa Arp e a do B.F.C., por Estanilau Figueiredo Pamplona, também com sua guarda de honra, formada pela novel secção de Escotismo, tudo acompanhado pelas longas fileiras de nossos atletas de tôdas as gerações, inclusive os da Secção de Xadrez e os representantes do Departamento Social.

Feito alto face à Tribuna de Honra, foi religiosamente ouvido o Hino Nacional, penetrando, em seguida, na cancha, com o fogo simbólico, a campeoníssima Neuci Ramos da Silva que, com graça e beleza, sob uma impressionante ovação, executou a volta olímpica e iluminou a pira, no momento preciso em que o Presidente Paulo Azeredo declarava aberta a V Olimpiada Botafoguense. 


Lulu prestando juramento

Executado o Hino do BOTAFOGO, o Dr. Alceu de Oliveira Castro conclamou, para o emocionante momento supremo — o da Honra á Fidelidade — nossos exemplares atletas Lúcia Mendes de Oliveira e Epaminondas José Leal Filho, dirigindo-lhes as seguintes palavras: 

“Botafoguenses 

Eis, perante esta tribuna, dois denodados atletas — Epaminondas José Leal Filho e Lúcia Mendes de Oliveira Castro que, por dez temporadas sucessivas, com a mais absoluta dedicação, quer nas jornadas fulgurantes de vitórias, quer nos dias sombrios de revezes, vêm honrando o Pavilhão da Estrela Solitária. Epaminondas, que estreou sob meu comando em 1952, e que com raro brilho e eficiência integrou nossa equipe principal de basketball até hoje, quando a deixou para assumir a direção técnica de tôdas as nossas equipes masculinas, já tendo alcançado êste ano os títulos de Juvenis e de Infantis. 

E Lúcia que desde pequenina, como filha querida, acompanha todos os meus passos dentro do Glorioso, cujas côres alvi-negras defende dedicada e entusiasticamente sem poupar sacrifícios, já: tendo colhido o laurel de uma perna fraturada a seu serviço. Epaminondas e Lúcia, vocês souberam honrar e dignificar o BOTAFOGO, que os abraça comovido e agradecido nêste inesquecível momento. Muito obrigado”. 

E o Presidente Paulo Azeredo, sole emoção geral, colocou o símbolo da fidelidade aos peitos de Lúcia e Epaminondas, calorosamente aplaudidos por tudo que fizeram e farão, ainda pelo nosso imortal pavilhão. 

Seguiu-se a entrega de delicadas lembranças da Comissão Executiva aos desportistas Paulo Azeredo, Ibsen De Rossi, Rivadavia Corrêa Meyer, Alceu de Oliveira Castro, Neuci Ramos da Silva e Margarida Leite, sendo que esta, que chegou mais tarde recebeu sua gentil dádiva das mãos do Vice-Presidente Ney Cidade Palmeiro. 

Luiz Serpa Coelho Junior, o querido Lulú, outro atleta exemplar que honra o nosso Clube, foi, a seguir, convocado, prestando o Juramento Olímpico, por todos os atletas repetido, iniciando-se, então, o desfile de encerramento. 

Terminou essa tarde inesquecível, com excelentes e magníficas demonstrações de nossas valorosas secções de halterofilismo, judô e aeromodelismo, que prenderam a atenção e encantaram a todos os presentes, muitos dos quais, nunca tinham tido o prazer de aplaudi-las. 

E a Diretoria do BOTAFOGO, em sua sessão de 23 de outubro, com tôda a justiça, inseriu em ata um voto de louvor ao General Saddock de Sá, à Comissão Executiva, ao Sr. Walter dos Santos e a todos os participantes dessa festa de gala botafoguense. 

Acervo particular Roberto Castro Barbosa

Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 181 de dezembro de 1961

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DIÁRIO OLIMPICO

24 de outubro — têrça-feira Judô — Equipe Classe Mosquito — A. E. Solitária, com Ivan Sérgio de Azambuja Pena, Antonio Pedro Pires Nobre e Paulo Roberto Ferreira, venceu o Glorioso, com Amaury Jorge Serrone Vidal, Cesar C. Gomes Graa e Newton Cunha. 

Pena — O Glorioso, com Aguinaldo Acioly de Oliveira, Júlio César Pinto Reus e João Antônio de Carvalho, derrotou a E. Solitária, com Ivan Mutter Devoto, Marcos de Queiroz Grilo e Geraldo L. Castro P. Weiss. 

Leve — Na 1ª série, a E. Solitária A, com José Trindade, Wilson Souza e Augusto Acioly de Oliveira, venceu o Glorioso A, com Eurico Almeida de Brito, Victor Hugo Klogsdum e Eduardo Homem. 

Na 2ª série, a E. Solitária B abateu o Glorioso B, formando com Durval Viana, José Augusto Fernandes e Fábio Cherkes Schmidt contra Afrânio Raul Gouvêa Junior, Flávio D Corrêa e Moacyr Paixão Silva . 

Na série final, triunfou a E. Solitária B, com a mesma equipe, contra a E. Solitária A, também com a mesma equipe. 

25 de outubro — quarta-feira Volleyball — Infantil masculino — Curiosos 

A E. Solitária, com Ary Paulo, Francisco Pedro, José Luiz Ilha, Geraldo Mendes, Flávio Fortuna, Paulo Sérgio Sena e Renato Marques Lisboa., sobrepujou por 2x1 (9x11 10x3 10x8) o Glorioso, com José Carlos de Souza, Gabriel Agostini, Eduardo Ribeiro de Carvalho, Wagner Granja Ribeiro, Luiz Roberto Caneca e José Carlos Ferreira. 

Juvenil — Curiosos 

1º jôgo - E. Solitária A x Glorioso B 2x0 (10x5 10x2). 

2º — Glorioso Ax E. Solitária B 2x1 (6x10 — 10x8 — 10x4) . 

3º — E. Solitária Ax Glorioso A 2x1 (10x6 7x10 10x4). E. Solitária A — Luiz Ricardo Idonouski, Enio Mala Ohana, Wilson Rodrigues Melo, Marcos Borba, Márcio Paulo de A. Castro, Reginaldo Lagoas Silva, Victor Serpa Coelho Sobrinho e Márcio Carneiro. 

Glorioso A — José Jorge Afonso Filho, José Antônio Pessoa de Ara-jo, Wellington Rodrigues Carneiro, Waldomiro Rodrigues e S. Junior, Jorge Pina Barbosa e Roberto S. Di Marfins. 

Glorioso — B !talo Sidney Gasparini Filo, Rodney Américo dos Reis, Ilelyo Sérgio Faria Pereira, Nelson Faria Pereira, Nelson da L. Portugal, Henrique Ventura Pinto, José Gonçalves de Sales Filho e William de Araujo Jirkowski. 

E. Solitária B Paulo Rogério Alves Pacheco, Aloisio Waldeck Osório, Luiz Carlos Ramos da Cunha, Gilberto Arruda, Jorge Pereira e Rony Sayão Travassos. 

27 de outubro — sexta-feira 

Basketball Masculino — Oficial 

O Glorioso, com Marreco 8, Pedro Contieri 10, Luiz Afonso 4, Paulo de Oliveira Lima Filho 12 e Pedro Veiga Carneiro 14, derrotou por 48x47, a E. Solitária, com Honorato 2, Efrânio 14, Wilson 13, Epaminondas 4 e Afonso Cal 14. 

Volleyball Juvenil Oficial 

A E. Solitária, com Sérgio Lobo, Afonso Brito Pereira, Paulo Márcio, Luiz M. Líbano, Jorge Altino Joppert e Ricardo Pires Ferreira, abateu o Glorioso, que formou com Homero, Fernando Cruz, Humberto, Paulo de Tarso, Angelio Sérgio França e Waldomiro - Peralta, por 3x2 (8x15-10x15-15x4-15x10-16x14). 

28 de outubro — sábado Futebol de Botão Meninos de 11 a 14 anos 

Campeão Lélio Ferreira de Menezes — E. Solitária. 

2º lugar — Carlos Frederico B. Palmeiro — E. Solitária. 

Competiram mais Carlos Horácio R. Bandeira (G), Waldyr de Oliveira Filho (E. S.), Mário José Moreira (G), Wilson Rodrigues Melo (G), José Jorge Afonso Filho (E.S.), Manoel Bento Pereira (G) e Paulo Cesar da Silva Pereira (G). 

15 a 17 anos 

Campeão — Cândido Bezerra da Silva (Glorioso). 

Participaram Sérgio Marino Guimarães (E.S.) e Wilson Stuck Filho (E.S.) 

Tênis de Mesa 

Meninos de 10 a 14 anos 

Campeão Lélio Ferreira de M-nezes — E. Solitária. 

2º lugar — Manoel Bento Peréira — E. Solitária. Participaram Hílton da Silva Oliveira, Edson Rodrigues Melo, Carlos H. Ribeiro Bernardes, Nelson R. Izidoro, Wilson Rodrigues, José Jorge Afonso, Marco Aurélio Breciani, Sérgio Loreto Reimão, Jorge Loreto Reimão e Cláudio Augusto M. Plagia. 

Meninos de 15 a 17 anos 

Campeão — Célio Menezes — E. Solitária. 

2º lugar, Luiz Ricardo Zdemonski — Glorioso. Participaram Enio Maré Ohana! Henrique Ventura, Rodney Américo dos Reis, Sérgio Marins, Wilson Corrêa, Luiz Fernando Sampaio Martins e José Carlos Rodrigues. 

Adultos 

Campeão — Guilherme S. Bastos — E. Solitária.

 2º lugar — Carlos Alberto — E. Solitária. Participaram José Silvio Gomes, Cândido Bezerra da Silva, Ariosto A. Batista de Araujo e Jorge Peçonha do Nascimento. 

Feminino — Geral 

Campeã — Cristina Wagner de Alvarenga — Glorioso. 

2º lugar — Menny D. Participaram Gina Alexandre, Andréa Leal Borges, Sônia Maria Fonseca e Ruth Alencar. 

31 de outubro — têrça-feira 

Basketeball — Oficial 

1º jógo — Glorioso 31 (José Antonio R. Gonçalves, 15 — Erico 3, Ivam Devoto 4, José Roberto Manhães Barreto 2 e Marcelo 7. E. Solitária «B» 10 (Wagner 4, Márcio 2, Flávio Fortuna, Augusto César Thomaz 2, Alain Mauricio 2 e Ary Paulo César). 

2º jogo — Glorioso 44 (J. Antônio 11, Erico 4, Ivan, J. Roberto 20 e Marcelo 9). E. Solitária «A» 27 (Conde 14, Francisco Pedro Woolf 8, João Marcos Wollf 3, João Pedro Soares Brandão 2 e Eslidio Mendes. 

3 de novembro — sexta-feira Arco e flecha — masculino 

Infantil oficial — 15 metros 1º lugar — Carlos Lopes d'Orneles (G), 48 pontos; 2º, Sylvio Melo de Souza (E.S.), 46; 3º, Francisco Jose de Lima (E.S.) e José Farias Ferreira (G), 38; 4º, Paulo César Campanha (G), 23. 

Juvenil oficial — 20 metros 1º lugar — Anibal Sebastião Vale (G), 46 pontos; 2º, Floriano Salvaterra Filho (G), 32; 3º, Luiz Carlos Ramos Cunha (E.S.), 30; 4º, Sérgio Lazoski (E.S. ), 29; 4º, Adaiton Antonio Artur (E. S . ), 26; 4º, Orlando Quintas (G), 25; 5º, Sérgio Salvaterra Dutra (E.S.), 19. 

Adultos oficial — 25 metros 

1º lugar — Wilson Sixel Gomes (E.S.), 54 pontos; 2º, Licurgo Pinto Martins (G), 49; 3º, Paulo Rodrigues Campanha (E.S.), 38.

 Curiosos — 15 metros 

1º lugar — Wellington. Rodrigues Carneiro (G), 15 pontos; 2º, José Xavier de Lima (G) e Hector Oscar Havolisio (E.S.), 12; 3º, Genecylo d’Ornelas (G) 9; 4º, Marcia Gonçalves Carneiro (E.S.) 1. 

Futebol 

1º jôgo — Glorioso 3 E. Solitária «A» 0 (goals de Erwin, Silésio e Ivo). 

2º jogo — E. Solitária «B» 1xGlorioso 0 (goal de José Carlos). 

E. Solitária «B» — Cezar Murilo Felix da Rocha, Rubens de Oliveira, Jayme Romas Ferreira, José Carlos da Fonseca, Antonio Ferreira, e Sérgio Vieira de Melo, Luiz Fernando Júlio, Luiz Carlos Borges dos Santos, Wilson Rodrigues da Fonseca, Sebastião de Oliveira Filho e Jorge Ferreira. 

Glorioso — Pedro Paulo Pires, Francisco dos Santos Ribeiro, Carlos A. Gonçalves, Silésio Leandro Câmara, Erwin Fagundes e Sérgio Marins, Wilson Corrêa, Carlos A. Neves, Ivo Martins, Paulo Alves e Gerson Dinan. 

E. Solitária «A» — Wilson Rodrigues Melo, Edson Amado, Eduardo José Moreira Parente, José Luiz Tross, Syivio Moses, José Gesta Net, José Carlos Monteiro, Paulo Nogueira Gesta, Martin Tygel e José Cláudio Monteiro Melo. 

ADULTOS — CURIOSOS 

1º jogo — Glorioso «A» 2x0 E. Solitária «B» (goals de Walter Ignácio).

2º jôgo — Glorioso «B» 2x0 E. Solitára «A» (goals de Dinaldo). 

3º jôgo — Glorioso «A» 1x1 Glorioso «C» e nos penalties, 2x1. Finalmente Glorioso «A» 2x0 Glorioso «B» (goals de Fabiano) . Glorioso «A» — Aloisio Franco de Oliveira, José Lemos dos Santos, Paulo Lemos dos Santos, Paulo Lemos dos Santos, Walter Rossi, Flávio da Costa Guimarães, Luiz Gonzaga Santana Filho, Homero B. Alvim, Walter Inácio da Rosa, Fabiano Gonzaga Cordeiro Maury Tilio, Dominio Ludolf Sales Pessoa e Luiz Carlos Freitas. 

E. Solitária «B» — Antonio de Almeida Filho, Oswaldo de Oliveira Ramos, Luiz Carlos Ferreira, Renato Gomes, José Antonio Barbosa, Luiz Carlos Gonçalves, Emilio Rodrigues, Wilson de Souza, José Heleno, Francisco Tôrres Filho e Luiz Carlos. 

E. Solitária «A» — Carlos Alberto de Souza, Janos Hunkae, Carlos Alberto Antunes, Mário Mesquita de Araujo, Luiz Pimenta Vilar, Carlos Alberto Lavrado, Carlos Henrique Macedo Mendes, Manoel Alberto da Silva, Cavalheiro, Luiz Antonio da Costa Carvalho, Luiz Alberto Taverne e Joaquim Carlos de Souza. 

Glorioso «B» — Rubens de Souza Carvalho, Dinaldo B. Gomes, Roberto D. Carvalho, Nédio do Nascimento, José Sylvio Gomes, Augüsto  dos Santos, Demostenes Jaci Paiva Costa, Abirajas Tavares Pereira, Paulo Rodrigues Campanha, Luiz Carlos Ramos da Cunha e Francisco Valente. 

Glorioso «C» — Luiz Roberto, João Alcides do Nascimento, Silvio Mo-and, Júlio Cruz, Mauro Ney Palmeiro e Honorato Bernardo de Oliveira, Almir Cruz, Sérgio Toledo Machado, Luiz Mário Coelho da Costa, Claudius Muter Devoto e Wellington Rodrigues Carneiro. 

4 de novembro — sábado Futebol — Petizes 

1º jogo — E. Solitária «A» 1 x Glorioso 0 (goal de P. Cezar). 

2º jogo — E. Solitária «B» 1 x E. Solitária «A» 0 (goal de Carlos Alberto). 

E. Solitária «B» — Luiz, Eduardo, Victor, Evandro, Hugo e Paulo Ca-panha, Carlos Alberto de Barros, Carlos Roberto, Paulo César de Barros, Alexandre e Ricardo B. Amorim. E

Solitária «A» — Paulo, Ricardo, Paulo César, Carlos Alberto Silva, José Francisco, Carlos Alberto Carvalho, João Carlos, José de Ribamar e Armando. 

Glorioso — Raimundo, Iremar, Samuel, Ivan, Antonio e Ricardo Barreto, Roberto Silva, Paulo, Ricardo Luiz e Sebastião de Castro. 

11 a 13 anos 

1º jôgo — E. Solitária «B» 2 x E. Solitária «C» 1. 

2º jôgo — Glorioso «C» 2 x E. Solitária «A» 0 (goals de P. Cezar e J. Augusto). 

3º jôgo — Glorioso «B» 2 x Glorioso «A» 0 (goals de P. Sérgio). 

4º jôgo — Glorioso «C» 3 x Glorioso «B» 0 (goals de J. Augusto 2 e Antonio Carlos 1). 

Glorioso «C» — Jorge Galvão, Cláudio Antônio Monteiro, José Jorge de Souza Oliveira, José de Oliveira Barbosa, Rogério Lopes, Carlos Frederico Gonçalves Pontes, Antonio Carlos da Silva Barreto, Antonio Carlos Iglesias, Rosindo Binda Neto, Carlos Alberto Pereira e Jorge Augusto Cadinho. 

E. Solitária «C» — Haroldo Collecta, José Cláudio Tavares Pereira, Gilberto Coelho Soares Saques, Juarez Napoleão Costa, Gerson Aurélio Duran, Mílton Luiz de Arauto Leobons, Cláudio da Rocha Henriques, Neuson Rodrigues Isidoro, José dos Santos Filho, Antônio de Souza e Luiz Carlos Gonçalves de Oliveira. Solitária «B» Mauro Duran, Nilo Sérgio Gomes, Luiz Barbosa Duar-te, Carlos Gomes Marins, Paulo Henrique Daria Simão, Ernani de Jesus Ferreira, Luiz Francisco Cunha, Reinaldo de Oliveira, Miguel Conceição Ferreira Santos, Dalton Pires Ferreira e Luiz Hamilton Bezerra Pistano.

Solitária «A» — Nelson Teodoro, Paulo Sérgio de Castro Corrêa, José Augusto Hungerbuhler, Paulo César da Silva Pereira, Ronaldo Antonio Hungerbuhler, Waldir Cardoso Pires, Pedro Renato Ramalho da Silva, Wilson Cardoso José Carlos de Souza, Jorge dos Santos e Elson Luiz Castro Correia. 

Glorioso «B» — Luiz Fernando Pereira Simões, Wanderley Oliveira Barbosa, José Maria Ramos Amaral, Luiz Iovanovich Filho, Fernando da Silva Santos, Paulo Sérgio Carvalho de Oliveira, Waldir da Fonseca Moreira, Walmir Santiago, Sérgio Rodrigues Santos, Ubirajara de Oliveira Matias e José Eduardo Soriano. 

Glorioso «A» — Milton José Soares Filho, Ronaldo B. Amorim, Azino de Souza Leão Filho, Osmar José de Oliveira Andrade, Luiz Alberto de Souza Amâncio, Hermenegildo Luiz do Amaral, Ronaldo Canfora, José Antônio Ferreira dos Santos, Paulo Roberto Azevedo Cruz, Carlos Horácio Ribeiro Bacelar e Adriano de Oliveira. 

5 de novembro — domingo Futebol — Meninos de 13 a 14 anos 

1º jogo — E. Solitária «B» 2 x Glorioso «B» 0 (goals de Nelson). 

2º jôgo — Glorioso «A» 1 x E. S-litária «A» 0 (goal de Paulo). 

3º jogo — Glorioso «A» 3 x E. Solitária «E» 0 (goals de Paulo C. Lima). 

Glorioso «A» - Hugo Corrêa, Luiz Carlos Gomes, Manoel Bento Pereira, Fernando Esteves Pereira Rodrigues, Carlos Eduardo Lopes d'Ornelas, Emilio Antonio P. de Aguiar, Francisco Ribeiro, Paulo Cesar Lima, Carlos Alberto Guilherme, Luiz Pinheiro Antunes Silva, Luiz Carlos Mota, Álvaro Augusto, Nelson da Silva e Heleno Evangelista. 

E. Solitária «A» -- Luiz Bartolomeu, Paulo dos Santos Junior, Marco Aurélio, Hugo Santos, Marco Aurélio Bueciani, Sérgio Luiz Cerqueira, José Marques, Marcos Seibel, Paulo Spadaccini, Alain Mauricio Barzilai, Luiz Reis Pinto Moreira, Ricardo Pereira Alves e Renato Zalfa. 

Glorioso «B» — Ricardo Canffira, Carlos Roberto Costa Barbosa, Mar-valdo Andrianho, Josué Farias Ferreira, José do Carmo Fernandes, Cesar Tourinho, Edson Rodrigues Melo, Edson Cal, Geraldo Silva Pereira, Ivan Cardoso, Mauro Souza Chaves, Benildo Mendes e Pedro Paulo Nizo. 

E. Solitária «B» — Antonio Carlos Libário, José Paulo Pereira Alves, Francisco Pedro Woolf Oliveira Gabriele Avzaradel, Maria José Moraes, João Marques Woolf Oliveira, Levi Milheiro Antunes da Silva, Jorge Araujo da Silva, Nelson dos Santos, Nelson Rodrigues Izidoro, Walter Domingos Lopes, Marcos Vigiani, Mário Sérgio Sallorenzo, Luiz Carlos P. Esteves e Altamiro E. Nogueira Filho. 

REMO — Oficial 

1º páreo — Yoles franches a oito — Estreantes e principiantes — 

1º lugar, E. Solitária «Procyon»,  com Túlio Valadares (patrão), Natan Wendel, Helio Jones Borges, João Batista Pereira, Cassiano Pereira da Silva Filho, Aura Eichestaedt, Remi Picard, Bernese de Souza Rangel e Luiz Roberto de Perni; 

2º lugar, Glorioso, «Aldebaran», com Sergio Jorge Cardoso (patrão) Lino José de Moura, Helio de Souza Figueiredo, Alfredo Afonso, Carlos Rocha, Edilson Vieira, Antonio Gonçalves e Milton Fernandes Guerra. 

2º páreo Out-riggers a dois, com — 

1º lugar, Glorioso, «Naos», com Waldir Roma Ferreira (patrão), Jorge Luiz Herculano e Luiz Carlos de Lima; 

2º lugar, E. Solitária, «Lince», com Manoel Marin (patrão), Ivon Pital Miguel e Marco Antonio de Viçosa Jardim. 

3º páreo — Out-riggers a quatro, sem — Q. Classe — 

1º lugar, E. Solitária «Arcturus», com Raul Levino de Medeiros Filho, Edson Paulo Hajas e Sadala Koury Filho; 

2º lugar, Glorioso «Arlete», com Oswaldo Goeldner Moritz, José Carlos Mastelo, Valtinho José Afonso e Mário Luiz Hampshire Pinheiro. 

4º páreo — Out-riggers a quatro, com — Q. Classe — 

1º lugar, E. Solitária, «Villegaignon», com Manoel Terezo Novo (patrão), Audifax Barbosa, Adilson Barbosa dos Santos, Ladislau Patituci Costa e Sergio Augusto Balbi; 

2º lugar, Glorioso, «Alcione», com Sergio Jorge Cardoso (patrão), Nelson Guarda, Ubirajara dos Santos, Roque Fernandes e Paulo Dalsgaard. 

5º páreo — Double skiff — 

1º lugar, Glorioso, «Tuban», com Clovis Soares Dutra Filho e Luiz Carlos de Lima ; 

2º lugar, E. Solitária, «Altair», com Raul Levino de Medeiros Filho e Ivon Pital Miguel. 

6º páreo Yoles franches a oito —Misto, 1º lugar, Glorioso, «Procyon», com Waldir Roma Ferreira (patrão), Lino José de Moura, Milton Fernandes Guerra, José Carlos Rodrigues, Alfredo Afonso, António Gonçalves, Carlos Rocha, Oswaldo da Costa Rodrigues da Silva e Paulo Padilha; 2º lugar, E. Solitária, «Aldebaran», com Servia Túlio Valadares (patrão), Natan Wendel, Helio Jones Borges, João Batista Pereira, Amo Lichstaedt, Remi Picard, Carlos Edgard, Antonio Roque dos Santos e Alfredo Joseph Oskar Mayer. 

7º páreo — Out-riggers oito — Q. Classe — 1º lugar, Glorioso, «Bellatrix», com Sergio José Cardoso (patrão), Nelson Guarda, Jorge Luiz Herculano, Carlos Alfredo Guimarães da Vinha, Paulo Dalsgaard José Mastelo, Alexandre Antonio Nader, Valtinho José Afonso e Oswaldo Goeldner Moritz; 2º lugar, E. Solitária, «Hércules», com Manoel Terezo Novo (patrão), Paulo Hajas, Sadala Kouri Filho, Audifax Barbosa, Adilson Barbosa dos Santos, Sergio Augusto Balbi, Luiz Roberto de Perni, Edson Pereira e Hans Grunfeld. 

Pontos para a Olimpíada — Glorioso 5, E. Solitária 3. 

6 de novembro — segunda-feira 

BASKETBALL — Aultos — curiosos 

A E. Solitária, com Armando Caetano 2, Alvaro S. Rosa Filho 2, Moacyr Cleanto de Albuquerque 8, José Sylvio Gomes e Fernando Royo, abateu por 12x10, o Glorioso, com Maurilio Lourenço 3, Clovis Soares Dutra Filho 6, Vily Ramos Teixeira, Riodoval de Souza Costa 1 e Luiz Carlos de Lima. 

ATLETISMO FEMININO 

Qualquer Classe 

75 metros rasos — 

1º lugar, Elizabeth Pereira Simões (G), 10, 7; 29, .Érica Konrad (E. S.). 

Distância — 

1º lugar, Elizabeth Simões, 4, 12; 29, Érica Konrad. 

Pêso — 

1º lugar, Érica Konrad (E. S.), 10, 42; 29, Elizabeth Pereira Simões (G). 

Disco — 

1º lugar, Érica Konrad 29, 17; 29, Elizabeth Pereira Simões. 

Novíssimos 

75 metros rasos — 

1º lugar, Maria de Lourdes Santana (E. S.) 10, 5; 2º, Regina Lúcia de Paula (G); 3º Mirtes Basilio Lopes do Nascimento (G). 

Juvenis 

75 metros rasos — 

1º lugar, Esther Matheus Costa (E.S.), 10, 4; 29, Terezinha Mesquita (E. S.); 3º, Ana Célia (G). 

Distância – 

1º lugar, Regina Célia (G), 4,18; 2º, Esther Matheus Costa (E.S.); 3º, Terezinha Mesquita (E. S.). 

Altura – 

1º lugar, Heloísa Regina Cesar (E. S.) 1,35; 2º, Terezinha Mesquita (E. S.); 3º Ana Célia (G). 

Pêso – 

1º lugar, Alzira de Almeida (E. S.) 10, 72; 2º, Lúcia Helena Serra (G) 3º, Heloisa Regina Cesar (E. S.). 

Disco – 

1º lugar, Alzira de Almeida (E. S.) 25, 45; 2º, Elizabeth Singer (G); 3º, Esther Matheus Costa (E. S.). 

Curiosos 

50 metros rasos – 

1º lugar, Glória Maria dos Santos (G), 7, 9; 2º Maria Lúcia Feitora (ES); 3º, Lúcia Helena Serra (G). 

75 metros rasos – 

1º lugar, Sonia Maria Firmino (G) 11,6; 2º, Gina Alexandra Elwis (E. S.); 39 Mary Dorina Elwis (E. S.). 

Distância – 

1º lugar, Lúcia Maria Cesar (G) 3,35; 2º, Maria Lúcia Feitosa (E. S.); 3º, Mary Darina Elwis (E. S.); 4º, Sônia Maria Firmino (G). 

Altura – 

1º lugar, Gina Alexandra Elwis (E. S.), 1,10; 2º, Sonia Maria Firmino; 3º, Glória dos Santos. 

Dardo – 

1º lugar, Mary Darina Elwis (E. S.), 17,12; 2º, Maria Lúcia Feitosa (E. S.); 3º, Glória Maria dos Santos (G); 4º, Lúcia Helena Serra (G). 

Contagem geral - E. Solitária, 72 pontos; Glorioso, 65. 

XADREZ 

Fracos – 

1ª partida - Alberto Cezar de Souza Moreira (E. S.) venceu  por 1x0, Roberto Carlos Américo dos Reis (G); 2º, Arnon David Davidovitch (G) venceu por 1x0, João José de Souza Filho (ES); 3º, Luiz Carlos Bandeira Ryff (G) empatou com João Guilherme P. Miranda (E. S.) por 1/2 a 1/2; René de Brito (E. S.) venceu por 1x0, João José de Souza (G). 

Resultado da categoria - E. Solitária 2,5 pontos - Glorioso 1,5. 

Môças 

Dinah Macedo Soares (G) empatou com Denise Teixeira (ES) por 1/2 a 1/2. 

Fortes – 

Oswaldo Ribeiro Gomes (G) venceu por 1x0 Verli Guimarães (ES). 

7 de novembro - têrça-feira 

BASKETBALL JUVENIL - Oficial 

E. Solitária, com Cruz 5, Sérgio 20, Ilha 16, Waldomiro 8, Cláudio 3, William e Aloisio Pessoa, abateu por 54x52 o Glorioso, com Mauro 14, Hiram 10, Claudius 14, Hilton 10, Adjalme, Fred 4 e Zé Geraldo. 

8 de novembro - quarta-feira 

ATLETISMO MASCULINO Infantis - 10 a 12 anos 

50 metros rasos – 1º lugar, Sérgio Freire (E. S.) 7,4; 2º, Jorge dos Santos Pereira (G); 3º, Jorge Augusto Godinho (E. S.); 4º, Nelson Theodoro (G). 

Distância – 

1º lugar, Nelson Theodoro (G) 3,94; 2º, Luiz Alberto de Souza (E. S.); 3º, Sérgio Freire (ES); 4º, Jorge dos Santos Pereira (G). 

Altura – 

1º lugar, Gilberto Coelho James Jacques (G) 1,30; 2º Ernesto Bento Moreira (G); 3º, Jorge Augusto Godinho (E.  Si; 49, Luiz Alberto de Souza (E.5). 

Infantis — 12 a 14 anos 

50 metros rasos — 

1º lugar, Luiz Fernando Júlio (E.5.); 2º, Manoel Bernardo Guilherme (G); 3º, Marcos Freire (E.S.); 4º, José do Carmo Fernandes (G). 

Distância — 

1º lugar, Luiz Fernando Júlio (E . S . ) 4,10; 2º, José do Carmo Fernndes (G); 3º, Manoel Bernardo Guilherme (G); 4º9, José Augusto Hungerbuhler (E.S.). 

Altura — 

1º lugar, Luiz Fernando Júlio (E.S.) 1,35; 2º, Miguel Conceição Santos (G); 3º, José do Carmo Fernandes (G); 4º, José Augusto Hungerbuhler (E.S.). 

Juvenis 

75 metros rasos — 

1º lugar, Homero José Alcântara (ES. 8,7; 2º, Hilton da Silva Oliveira (E.S.); 3º, Nilo Pessanha (G); 4º, Luiz Higino Cunha Lima (G). 

Distância — 

1º lugar, José Alberto Barros Santos (G) 6,14; 2º, Homero José Alcântara (E. S.); 3º, Sérgio Lazoski (G); 4º, Hilton da Silva Oliveira (E. S.). 

Altura — 

1º lugar, José Alberto Barros Santos (G) 1,75; 2º, Hilton da Silva Oliveira (E. S.); 3º, José Maria Bitencourt Lopes (E. S.). 

Disco – 

1º lugar, Rodney Américo dos Reis (E. S.) 30,30; 2º, Jorge de Andrade (G); 3º, Rodrigo de Jesus Andrade (E. S.). 

Pêso — 

1º lugar, Jorge de Andrade (G) 12,23; 2º, Rodney Américo dos Reis (E. S.); 3º, José Alberto Barros Santos (G); 4º, Rodrigo de Jesus Andrade (E. S.). 

Dardo – 

1º lugar, Rodney Américo dos Reis (E. S.) 41,00; 2º, Jorge de Andrade (G); 3º, Homero José Alcântara ,E. S.); 4º, Nilo Pessanha (G). 

1000 metros rasos – 

1º lugar, José Maria Bitencourt Lopes (E. S.) 2,38; 2º, Rodrigo de Jesus Andrade (E. S.); 3º, Adjalme Gomes de Carvalho (G). 

83 metros, barreiras – 

1º lugar, Sergio Lazoski (G) 14,3; 2º, José Maria Bitencourt Lopes (E. S.); 3º, Adjalme de Carvalho (G). 

Qualquer classe 

Dardo – 

1º lugar, Sylvio França Morand (E. S.) 46,77; 2º, Hugo Faria Lobão (G); 3º, Manoel Pereira de Oliveira (E. S.); 4º, Waldemar Montezano (G). 

Distância – 

1º lugar, Waldemar Montezano (G) 6,08; 2º, Adauton Luiz dos Santos (E.S.); 3º, Francisco Simões Adnet (G); 4º, Sylvio França Morand (E. S.). 

Pêso – 

1º lugar, Manoel Pires Barbosa (G); 2º, Waldemar Montezano; Morand (E.S. ); 3º, Francisco Simões Adnet (G). 

Altura – 

1º lugar, Manoel Pires Barbosa (G); 2º, Waldemar Montezano; 3º, Manoel Pereira de Oliveira (E. S.). 

3.000 metros rasos – 

1º lugar, Eutacio Ribeiro da Hora (E.S.); 2º, Anatolio dos Santos (G); 3º, Flávio Toledo Ribas (G); 4º, Manoel Pereira de Oliveira (E. S.). 

Curiosos 

75 metros rasos – 

1º lugar, Sérgio Toledo Machado (E. S ) 10,1; 2º, Euclides Cunha (G); 3º, Wellington Rodrigues Corrêa (E. S.); 4º, Périceles Oswaldo Santana (G). 

Pêso – 

1º lugar, Milton Sales (E. S) 10,87; 2º, Eugênio Oscar Scheurer (E.S.); 3º, Vily Ramos Teixeira (G); Péricles Oswaldo Santana (G). 

Altura – 

1º lugar, Sérgio Toledo Machado (E.S. ) 1,65; 2º, Euclides Cunha (G); 3º, Eugênio Oscar Scheurer (E.S.); 4º, Péricles Oswaldo Santana (G). 

1.000 metros rasos - 

1º lugar, Sérgio Toledo Machado (E. S.) 2.59,3; 2º, Wellington Rodrigues Corrêa (E.S.); 3º, Vily Ramos Teixeira (G); 4º, Euclides Cunha (G). 

9 de novembro - quinta-feira 

BASKETBALL - Curiosos - 11 a 14 anos. 

1º jôgo - E. Solitária «A» 6x Glorioso «A» 1. E. Solitária «A» - Bartholomeu de Andrade Bandeira 1, Afonso Câmara Neto 3, Antonio Américo Nogueira 2, Emílio Beakline Junior, Carlos Fernando O. R. Gonçalves, Carlos Alberto Chambelland e Aysino Lins S. Leal Filho. Glorioso «A» - José Augusto Hungerbuhler 1, Carlos Roberto Costa Barbosa, Jorge dos Santos Pereira, Nelson Theodoro, Ronaldo Antônio Hungerbuhler e Rogério Lopes. 

2º jogo - E. Solitária «B» 2 x Glorioso «B» 0. E. Solitária «B» - Dalton Pires Ferreira, Carlos Frederico Palmeira, Luiz Hamilton 2, Milton. Luiz de Araujo, José do Carmo Fernandes, Mario José Moraes e José Marques. Glorioso «B» - Lúcio Milheiro Antunes, Paulo Sérgio de S. Correia, Edson Cal, Levi Milheiro Antunes, Luiz Carlos Mota, Jorge Loreto e Sérgio Loreto. 

3º jogo - Estrela Solitária «C» x Glorioso «C», 2x2. Decisão por lance livre: E. Solitária «C», 2x1. E. Solitária «C» -- Roberto, Ricardo, Al-xandre, Paulo Cesar, Gilberto, Ronaldo Condé 1 e Ary 1. Glorioso «C» -- Alexandre, Luiz Fernando 2, Ivan, Geraldo, Josué, Juarez Napoleão Costa e Ernesto Bento Moreira. 

4º jôgo — Glorioso «D» 10x E. Solitária «A» O. Glorioso «D» Pedro Ernesto 2, Jinny Bay Rung Loh 3, Tommi Bai Rung Loh, Carlos 2, Marcos, Danilo, Mauricio Oliveira 3 e Maurício Santos. E. Solitária «A» — Equipe do jôgo anterior. jôgo — E. Solitária «C» 5 x E. Solitária «B» 2. Mesmas equipes. Pontos: E. Solitária «C», Alexandre 2, Ronaldo Condé 2, Ary 1. E. Solitária RB», Carlos 2. 

6º jôgo — Glorioso «D» 13 x E. Solitária C» 5. Mesmas equipes. Pontos: Glorioso «D», Pedro Ernesto 4, Jimmy 5, Tonny 1. Marcos 1 e Mauricio Oliveira 2 E. Solitária «C» — Ary 1, Ronaldo 4. 

11 de novembro — sábado 

ARCO E FLECHA — feminino Infantil — 

10 metros – 

1º lugar, Eliane Siqueira (E.S.) 45 pontos; 2º, Gilda Maria P. Guaci (G) 43; 3º, Ana Maria Lopes d'Ornelas (G) 34. 

Juvenil — 20 metros — 

1º lugar, Tánia Maria Calainho (E. S.) 48 pontos; 2º, Jahmir Farias Ferreira (E.S) 43; 3º Rosemeri Rocha Serrano (G) 35. 

Qualquer Classe — 25 metros — 

1º lugar, Maria Tereza Klein Erill (G), 30 pontos; 2º, Zenitha Souza Soares (E. S.) 22; 3º, Maria Isabel da Silva (E.S.) 20.

Curiosas — 1º lugar, Risoleta da Rosa Calainho (E.S.) 29 pontos. 

XADREZ Extra fortes 

Contagem: -- J. P. Acioly Borges (G) 5,5 pontos; 2º, Luiz Felipe Burlamaqui (E. S.) 4; 3º, Almeida Soares (G) 1,5; 4º, Felix A. Sommenfeld (E. S.) 0,5. 

17 de novembro — sexta-feira 

VOLLEYBALL MASCULINO — Oficial 

Torneio de duplas — Vencedores — Borboleta e Décio Mauro Rodrigues (Glorioso). 

O Glorioso venceu a E. Solitária por 2x1, com Borboleta, Afonso B. Pereira, Arthur Gonçalves, Gilbert Frances, Gilberto e Décio, contra Lulú, Aldo, Eduardo, Ney, Márcio Carneiro e Aguiar. 

HALTEROFILISMO 

Galos – 

1º lugar, Joel Djahjah (E.S.) 220. 

Levíssimos – 

1º lugar, Waldemiro Pessanha (E. S.) 260. 

Leves — 1º lugar, Rodney Américo dos Reis (G) 220; 2º, Levy Figueira Lima (E.S.) 205. 

Médios – 1º lugar, Carlos Maia (E.S.) 235; 2º, Nelson da Silva Pires (G) 235. 

Meios pesados — 1º lugar, Miltonciles da Silva (G) 290; 2º, William Pinheiro de Lima (E. S.) 290. 

Pesados ligeiros — 1º lugar, Sylvio Pereira Lima (G) 260; 2º, José Szczerbacki (E. S.) 255. 

Pesados — 1º lugar, Jorge Pereira Maltez (G) 305. 

19 de novembro — domingo 

PEQUENOS JOGOS Até 4 anos 

Velocípede — 1º lugar, Ricardo Henrique Ivanovich (G); 2º, Gerson Lastermarcher (E.S.); 3º, José Hugo Pinheiro (E.S.). 

25 metros rasos — 

1º lugar, André Luiz Lima (G); 2º, José Hugo Pinheiro (E.S.); 3º Alexandre X. Loma E.S.); 4º, Rogerio Lastermarcher (G). 

De 5 a 6 anos 

Velocípede — 

1º lugar, Elydio de Vasconcelos Junior (G); 2º, Francisco Carlos P. Barreto (G); 3º, Carlos Cezar da Silva (E.S.); 4º, Ivan do Carmo Tudor (G); 5º Ricardo Augusto Rensult (G). 

Automóvel de pedal — 

1º lugar, Elydio de Vasconcelos Junior (G); 2º, Eduardo Novaes da Mota (E.S.). 

Patinete — 1º lugar, Elidio de Vasconcelos Junior (G) 

30 metros rasos — 5 anos — 

1º lugar, Eduardo Novaes da Mota (E. S.); 2º, Alexandre Novaes da Mota (E.S.); 3º, Gerson Lastermarcher. 

6 anos — 1º lugar, Elydio Vasconcelos Junior (G); 2º, Francisco Carlos P. Barreto (G); 3º, Ivan. do Carmo Tudor (G). 

Até 7 anos 

Velocípede — 1º lugar Sebastião da Costa (G); 2º, José Francisco de Melo Pereira (E.S.); 3º, Carlos Alberto M. de Barros (E.S.).

 Patinetes — 1º lugar, Sebastião da Costa (G); 2º, Carlos Alberto M. de Barros (E.S.); 3º, José Francisco de Melo Pereira (E.S.). 

30 metros rasos — 

1º lugar, João Carlos Barbosa (G); 2º, Carlos Al-Alberto Silva Boler (G); 3º, José Francisco de Melo Pereira (E.S.); 4º Eduardo Novais da Mota (E.S.). 

de 8 a 9 anos 

Patinete — 

1º lugar, Marcelo Lastermarcher (G); 2º, João Carlos Barbosa (E.S.)

 Rema-rema — 

1º lugar, Paulo Cesar de Barros (E.S.); 2º, Marcio Ney Gato da Silva (ES.); 3º, Paulo Cesar Alves Lourenço (G). 

50 metros rasos — 

1º lugar, José de Ribamar (ES.); 2º, Jarbas Ramos do Nascimento (E.S.); 3º, Roberto da Silva Fonseca (G); 4º, Marcelo Lastermarcher (G). Participaram, nas eliminatórias, Victor Domingos, João Henrique Gonçalves, Marcio Ney Gato da Silva, Paulo Cesar de Barros e Paulo Cesar Alves Lourenço. 

Meninas — até 8 anos. 

30 metros rasos — 

1º lugar, Lúcia Helena C. da Cunha Lima (E.S.); 2º, Eliane Lourenço (G); 3.°, Clara Sue-ly Chagas Pinto (E.S.). 

De 9 a 10 anos 

30 metros rasos — 1º lugar, Dália Maria Barros (E.S.); 2º, Izabel Cristina Sampaio Mendes (G). 

Vencedor da Competição — Estrela Solitária. 

BOLICHE Meninos até 4 anos 

1º lugar, Alexandre de Lima (E.S ); 2º, José Hugo Pinheiro (E.S.). 

Participaram Rogerio Lastermarcher e André Luiz de Lima. 

De 5 a 6 anos 

1º lugar, Elydio de Vasconcelos Junior (G); 2º, Gerson Lastermarcher (E.S.). Participaram Alexandre Novais da Mota, Ivan do Carmo Tudor e Eduardo Novais da Mota. 

Até 7 anos 

1º lugar, Carlos Alberto de Barros (G); 2º, José Francisco de Melo Pereira (E.S.). Participaram Evandro Novais da Mota e Sebastião da Costa. 

Até 9 anos 

1º lugar, Marcia Ney Gato da Silva (E.S.); 2º, Marcelo Lastermarcher (G). Participaram João Carlos Barbosa, Paulo Casca. M. de Barros, Paulo Cesar Alves Lourenço, Victor Domingos de S. Carnavais, Roberto S. Fonseca, João Carlos Pinto, João Henrique, José de Ribamar e Jarbas Ramos do Nascimento. 

De 10 a 13 anos 

1º lugar, Josué Farias Ferreira (G); 2º, Raimundo Nonato Nogueira (G). Participaram Hernani de Jesus F. das Neves, Adriano de Oliveira, Miguel C. Ferreira Santos, Gilberto Jean Jacques, Zilton José S. Filho, José Jorge de Oliveira, Paulo Casar de S. Ferreira, Juarez Napoleão Costa, Claudio da Rocha, Maurício Marcio dos Santos, Jorge Galvão Bezerra e José Carlos Dutra de Melo. 

14 anos 

1º lugar, José do Carmo Fernandes (G); 2º, Carlos. Alberto Guilherme (G). 

Participaram: Fernando Estavas Rodrigues, Osmar de Oliveira Andrade, Carlos Roberto Barbosa, José Maria Ramos Amaral, Paulo Roberto dos Santos e Walmir Pires Santiago. 

15 a 17 anos 

1º lugar, Luiz Higino da Cunha Lima (G); 2º, Manoel Guilherme Julio (E.S.). Participaram Luiz Fernando Júlio e Nelson Theodoro. 

Meninas (geral) 

1º lugar, Glória Suely (E.S.); 2º, Ana Rosa Areias (E.S.). Participaram Geniza Saminhorlini, Eliana Saminhorlini, Eliane Lourenço, Lúcia Helena da Cunha Lima e Rosa. 

Senhoras 

1º lugar, Talita do Carmo Tudor (E. S); 2º, Helena Isabel de Melo Pereira (G). . Participaram Osla Lima, Neuza Vasconcelos, Arlete Gato da Silva e Rosa Lastermarcher. 

Homens 

1º lugar, Nelson Dias Lourenço (G); 2º,José Pinheiro (E.S.). Participaram Manoel Evaristo Nogueira, Sylvio da Silva, Aldelindo Pereira, Agostinho José da Mota, Elydio Vasconcelos, Dimitri Tudor, Manoel Lastermarcher, Francisco Klein Capela e José da Costa. 

23 de novembro — quinta-feira 

VOLLEYBALL FEMININO — 

Oficial A E. Solitária, com Valéria, Marilda, Solange, Leonor Serrano, Marinela, Ana Célia, Sônia Fonseca e Maria Helena Raposo, derrotou por 3x1 (10x15  15x9  15x11 155x7) o Glorioso, com Adolira, Márcia, Yvone Santos, Yolanda, Lúcia, Yêda e Tereza Cristina Santos Pinto. 

3 de dezembro — domingo 

JOGOS HUMORÍSTICOS — Encerramento. 

A V Olimpíada Botafcguense encerrou-se com a Ginkana Botafoguense, que compreendeu os seguintes obstáculos: bola de gude, boliche, baralho, amarelinha, refrigerante, escriturário, chute a goal, ovo na colher e agulha e linha, oferecendo o seguinte resultado: 

Feminina 

1º lugar, Talita C. Tudor 3'25"; 2º, Lourdes Maria, 3'56"; 3º, Helena Isabel M. Pereira, 4'16"; 4º, Arlene Gato da Silva, 4'59"; 5º, Neuza Vasconcelos, 6'43"; 6º, Osla Lima. 

Masculino 

1º lugar, Manuel Alibrando, 2',58'8"; 2º, Silvio Gomes 2,50"; 3º, Aldelino Pereira 2,50"; 4º, Paulo R. Campanha 2,58"6; 5º, Elidio Vasconcelos 2',59",4; 6º, José Xavier de Lima 3,37,54; 7º, Manoel E. Nogueira, 4,5"; 8º, Nilton de Souza. 

Resultado final da Olimpíada — Estrêla Solitária — 200 pontos; Glorioso — 197 pontos. 

PEQUENOS DADOS HISTÓRICOS 

Funções exercidas nas cinco olimpíadas já realizadas: Balizas — 1957-58-59-6G e 61 — Maria Regina Pereira Simões. 

Faixa olímpica — 1957 — Ana Mario: Cerqueira Leite, Ney Roberto Mota Paes e Murilo Castilho Gomes; 58 --- Alice Borel Gomes, Sylvio França Morand e Antonio Ferigoti; 59 — Lúcia Mendes de Oliveira Castro, Ivon Pital Miguel e Crisanto Viana Guimarães; 60 — Lúcia Mendes de Oliveira Castro, Vornei Mendes e Ivon Pital Miguel; 61 — Marilda Araujo Gonçalves, Carmen Valéria Carvalho Gama e Wilma Regina Gantert. 

Pavilhão Nacional — 1957 - Carlos Martins da Rocha; 58 — Almirante Benjamin Sodré; 59 — Dr. Ibsen De Rossi; 60 — Dr. Henrique Carlos Meyer; 61 — General Henrique Sadok de Sá. Pavilhão do BOTAFOGO F. R.  - 1957,  Dr. Paulo Azeredo; 58 — Dr. José de Oliveira Brandão Filho; 59 — Dr. Alvaro Werneck; 60 — José Pessoa Machado; 61 — Dr. Carlos Leal Burlamaqui. 

Pavilhão do C. R. Botafogo - 1957, Dr. Ibsen De Rossi; 58, Adherbal de Souza Bastas; 59 — Dr. Lauro Barreira, Dr. Mário Ferreira e Francisco de Paula Figueiredo 60 — Dr. Ellezer Magalhães Filho; 61 -- Dr. Edgard Julius Barbosa Arp. 

Pavilhão do Botafogo F. C. — 1957 Dr. Flávio da Silva Ramos; 58 — Jacques Raimundo Ferreira da Silva; 59 — Nilo Murtinho Braga e Alfredo Silva; 60 — Dr. Lauro Sodré Filha; 61 Estanislau de Figueiredo Pamplona. 

Juramento — 1957 — Dr. Celso Juarez de Lacerda; 58 — Armando Furtado de Lima; 59 — Vily Ramos Teixeira; 60 — Julien Gomes de Oliveira; 61 — Dr. Luiz Serpa Coelho Junior. 

Fogo simbólico — 1959 - Marlene José Bento; 60 — Marise Ribeiro Brito Freire; 61 — Neuci Ramos da Silva. 

Curiosidades da 5ª Olimpíada Botatoguense 

• 675 atletas participaram de  37 diferentes competições distribuidas em  15 categorias desportivas cujos atletas fizeram jús 

• 326 artísticas medalhas, por serem autênticos campeões botafoguenses, idades entre 4 e 54 anos. -Verifica-se assim que a nossa coletividade progredindo na atlética. 

• A VI Olimpíada no corrente ano  será realizada no período JULHO-AGÔSTO, atendendo clima, férias escolares e calmaria nas programações das entidades. 


Acervo particular Roberto Castro Barbosa

Fonte: Boletim Oficial do BFR nº 181 de dezembro de 1961

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terça-feira, 31 de agosto de 2021

AUTOMOBILISMO

 

Botafogo, pioneiro de automobilismo


O Botafogo de Futebol e Regatas foi o primeiro clube brasileiro de futebol a competir em provas de automobilismo, na extinta Fórmula 2000.

Efetivamente, o Glorioso patrocinou o carro da piloto Suzane Carvalho, em 1991, e o escudo da Estrela Solitária abrilhantou as competições de Fórmula 2000 italiana daquela época.

Suzane Carvalho nasceu no Rio de Janeiro a 26 de Dezembro de 1963 e é uma conhecida botafoguense, que além de corredora em veículos de quatro rodas fez carreira no teatro, no cinema e na televisão.

Filha da atriz Lia Farrel e irmã da atriz Simone Carvalho, Suzane iniciou-se nessas lides com um ano e meio em propaganda de televisão. Mais tarde fez carreira com muitos sucessos, destacando-se, entre outras presenças, no teatro com as peças O Analista de Bagé, Bocage e Férias Extra Conjugais; no cinema com os filmes Sábado Alucinante, Profissão Mulher, Fêmeas em Fuga e Perdidos no Vale dos Dinossauros; na televisão com as novelas O Homem Proibido, Champagne e Vereda Tropical, bem como diversos espetáculos musicais e humorísticos. Apesar de ser filha de salgueirense Suzane também desfilou durante 25 anos pela escola de samba Beija Flor de Nilópolis, e ocasionalmente pela São Clemente.


Porém, o sonho de Suzane eram as corridas, tendo começado a correr em 1989 no Kart e depois na Fórmula 3, Fórmula 1600, Fórmula Ford, Fórmula 2000 (Canadá) e Fórmula 2000 (Itália).

Iniciada em 1989, foi campeã brasileira nesse mesmo ano em Kart e no ano seguinte sagrou-se campeã carioca na mesma modalidade.

Em 1991 tornou-se a primeira piloto brasileira a utilizar o distintivo de um clube de futebol em carros de corrida – o escudo da Estrela Solitária do Botafogo de Futebol e Regatas.

No ano seguinte, em 1992, foi campeã brasileira e sul-americana da categoria B da Fórmula 3, tornando-se a primeira mulher da história do automobilismo mundial a conquistar um título de Fórmula 3 e entrando para o Guiness Book e para a Enciclopédia Barsa.

Apesar disso, Suzane não teve patrocínio em 1993 e em 1996. Em 1997 tornou a obter patrocínios e em 1998 rumou à Inglaterra disputando a Palmer Audi e o Vectra Challenge. Em 1999, regressada ao Rio de Janeiro, correu na Indy Lights e em 2000 fez cinco etapas na Indy Lights. Em 2001 surgiu a Copa Clio, a piloto tornou a correr com o escudo do Botafogo no campeonato carioca Ford Fiesta Feminino e em 2002, por falta de verbas, Suzane Carvalho deixou de competir.

Suzane disputando a Copa Clio em 2001

Suzane publicou um manual de Kart com imenso sucesso, recebeu diversas premiações e homenagens e atualmente dirige um centro de formação de pilotos, fundado por ela em 2004, bem como faz testes em veículos de duas rodas e de quatro rodas ligeiros e pesados, e tendo tornado a correr em 2011 na Fórmula 3, disputando a etapa do Rio de Janeiro da Fórmula 3 Sul-Americana na classe Light. Uma mulher fantástica!

Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo) e Marcos Machado (colaborador do blogue Mundo Botafogo)

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AS MISSES BOTAFOGO

 


OLGA BERGAMINI DE SÁ - 1929


Em fins dos anos de 1920, uma novidade surgida no ambiente cultural carioca ecoou nas principais cidades do país: jovens senhoritas da sociedade dedicaram-se à prática do violão, levando a público um repertório de canções típicas brasileiras. Se esse momento foi marcado pelo intenso processo de renovação tecnológica, que resultou na incorporação de novíssimos hábitos à vida cotidiana, essa atitude, em contrapartida, demonstrou o engajamento dessas mulheres à ideia de restabelecer a tradição, o compromisso refletido no anseio de trazer para a ordem do dia as coisas nossas, bem brasileiras, que refletiam a “verdadeira alma da nação”.

Recebendo a faixa de Miss Rio de Janeiro

As senhoritas tocavam violão, mostravam as pernas e assumiam uma nova forma física fruto de práticas esportivas e da ginástica que começava a ser divulgada. Os jornais do período exibiram as façanhas empreendidas pelas mulheres modernas como miss Gertrude Ederle. Foi a primeira mulher a atravessar a nado o canal da Mancha, tornando-se campeã olímpica e, em seguida, a mais ágil nadadora do mundo, recorde mundial feminino em várias distâncias e provas. A mesma miss Ederle revelou-se também a mais perfeita caçadora da América; dona de uma pontaria invulgar, tornou-se a primeira a abater desde as feras mais bravas aos patos silvestres às margens do rio Potomac.


As mulheres dos anos 1920, além de inúmeras façanhas, como atravessar o canal da Mancha a nado, faziam ginástica, eram chics, snobs e compravam móveis para o living-room. Dançavam, sobretudo, o tango, mas começaram a praticar o charleston, o shimmy, a ouvir jazz bands e a cantar o fox.

Em novembro de 1928, o jornal A Noite anuncia a grande novidade do final do ano. Promoverá o concurso de Miss Brasil e levará ao certame de Miss Universo, evento realizado na cidade de Galveston, no Texas, a brasileira vitoriosa. Foi um processo que durou aproximadamente seis meses e que envolveu todos os estados do país na seleção de suas representantes. 


Embarque para a disputa de Miss Universo

Temos que ter em mente que Olga foi a primeira representante brasileira no concurso de Galveston e, não menos importante, a primeira sul-americana. 

Naturalmente o povo brasileiro seria sensível à iniciativa, que significaria uma reação às imposições da vida moderna, então voltada essencialmente à ordem material e, sobretudo, à ciência e tecnologia. Os concursos de beleza representariam nesse contexto a elevação do espírito do povo ao nobre sentimento de beleza.

A organização estabeleceu a realização de concursos preliminares em todos os municípios do país, nos quais cada cidade escolheria sua representante; havia preocupação especial em contemplar o maior número de votantes, para que o resultado final pudesse expressar de fato a vontade popular. Terminadas as seleções, deveria realizar-se, na capital de cada uma das 22 unidades federativas, o julgamento que designaria a representante do estado, exatamente como ocorria nos Estados Unidos. Essas 22 representantes iriam ao Rio de Janeiro, onde seria eleita Miss Brasil aquela que levaria as cores do país aos Estados Unidos.

A eleição de Miss Rio de Janeiro foi realizada no domingo, 24 de março, no campo do Fluminense; o júri, composto pelo escultor Correa Lima, diretor da Escola Nacional de Belas-Artes, pelo pintor Eliseu Visconti, pela pintora Sara Vilela de Figueiredo, pelo dr. José Mariano Filho e pelo sr. Francisco Serrador. Enquanto retiraram-se para decidir sobre o voto final, as Bandas da Escola Militar, gentilmente cedida pelo Ministro da Guerra, a banda do Corpo de Bombeiros e a Banda do Batalhão Naval, cedida pelo Ministro da Marinha, além da orquestra Brunswich, alternaram-se na execução da parte musical. Após duplo desfile, o júri deu o veredito final consagrando Miss Botafogo com o título de Miss Rio de Janeiro. Olga Bergamini de Sá foi surpreendida pela decisão do júri. Recebeu a faixa das mãos de Sarah Vilela e, ao lado do diretor de A Noite, emoldurada pelo ruidoso som da aclamação popular, deu no estádio a volta triunfal, descrevendo um largo círculo olímpico.

Terminada a eleição surgiu finalmente a primeira oportunidade de conhecer um pouco a preferida do público carioca. Olga Bergamini começou agradecendo ao jornal e, naturalmente, ao povo que a elegeu. Informou não ter feito sua inscrição no concurso, mas ter sido surpreendida pela presença de seu nome entre as eleitas; passou, então, a acompanhar o pleito pela simples curiosidade de saber quantos votos alcançaria. Ainda que surpresa, levou a vida cotidiana como de hábito, e quando estava veraneando em Petrópolis soube da primeira convocação às misses à qual não pôde comparecer. A senhorita Olga Bergamini de Sá “não é apenas uma bela carioca, é uma carioca de educação primorosa, flor encantadora de distinção, desabrochada em ambiente amável de pureza”. Satisfeitas as primeiras curiosidades sobre a bela carioca, o jornal renovou o fôlego e passou à promoção do evento em sua dimensão nacional sempre com a manchete: “Miss Brasil, florão de uma raça”. 

Inicialmente Miss Botafogo, transformada em Miss Rio de Janeiro e aclamada Miss Brasil, Olga Bergamini de Sá recebeu a consagração popular.

Na primeira página de A Noite, foi estampada generosa fotografia de Olga com seu violão em punho, constando abaixo os dizeres: “Miss Brasil ama o violão e a música nacional”. Filha do comerciante Francisco Marques Correia de Sá e de Luiza Bergamini, Olga nasceu na rua do Catete, n. 92, casa 12.  O primeiro colégio que cursou foi o Sacré-Coeur, viajou com os pais para a Europa por um ano e ao regressar entrou para o colégio Burlamaqui, matriculando-se em seguida no Andrews. Falava um pouco de inglês e arranhava o francês, o espanhol e o italiano.  Seus 18 anos seriam cumpridos no dia 8 de maio de 1929, data de sua partida para os Estados Unidos. 

Quando veio à janela do salão de honra do clube para despedir-se rumo ao concurso de Miss Universo] e em seguida sair, toda a multidão foi tomada de delírio; surpreendeu a todos o enorme contingente de pessoas que ocuparam o bairro:

“As ruas Guanabara e Álvaro Chaves eram como rios humanos. Escoavam-se em ondas de gente constituídas em sua maioria de senhoras e senhoritas, em trajes vaporosos e de variadas cores, que emprestavam ao desfile um estranho encanto, escoavam-se para todos os lados. Os bondes, os automóveis, foram então tomados pela multidão. Todos os veículos, até o largo do Machado, pela grande afluência de povo, só puderam trafegar em marcha vagarosíssima.”

Era tal o entusiasmo em torno do carro da senhorita Olga Bergamini que o veículo teve que ser escoltado por quatro praças da Polícia Militar. 

Uma ilustração de Di Cavalcanti publicada na revista Para Todos fornece uma boa chave para a compreensão do momento: “Lições para ser ‘século-vinte’: lição de tango, lição de violão, lição de box e, claro, lição de amor!”. Esbanjando sensualidade, a presença da mulher sobressai em todos os cenários: na dança do momento, empunhando o instrumento da moda, a postos para encarar o sport moderno e envolvida pelo cinema, movimento, acima de tudo. A lição de violão é dada por um galante professor mulato a uma jovem senhorita, que traja um vestido leve e apresenta-se com as pernas cruzadas, exibidamente à mostra. 

Ser “século-vinte” é, finalmente, ser moderno!

Fonte: Taborda, Marcia. ‘Contrastes da vida moderna: os loucos anos 1920 no Rio de Janeiro’. Revista Crítica.

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VÂNIA PINTO

Vânia Pinto, paulista de Campinas (SP), Miss Botafogo e Miss Distrito Federal (Rio de Janeiro), foi eleita Miss Brasil no dia 26 de janeiro de 1939, no Cassino da Urca.  Em 2º lugar ficou Esilda Lisboa do Rio Grande do Sul e em 3º lugar Cleyde Escobar de São Paulo.

O top 5 foi formado por Vânia Pinto do Distrito Federal, Neyde Tinco do Estado do Rio, Maria Thereza Valença Cavalcanti de Pernambuco, Esilda Lisboa do Rio Grande do Sul e Cleyde Escobar de São Paulo. Participaram 17 candidatas.

“A guerra atrapalhou a eleição de Vânia Pinto em 1939. Tinha 15 anos e um rosto que até agora mostra a mulher de rara beleza. Ela faz questão de esclarecer: - Não desfilei de maiô, o concurso era diferente dos que se realizam hoje. A guerra impediu que saísse do Brasil para a prova final nos Estados Unidos.” (Revista Manchete, Ano 8, Número 429, 09/07/1960) 


Em 1939, não houve Miss Universo em Galveston, Texas, Estados Unidos, devido ao início da Segunda Guerra Mundial, que só terminaria em 1945. 

É muito escasso o material de pesquisa sobre a trajetória de Vânia Pinto, Miss Brasil 1939. “Representou o Botafogo no Miss Distrito Federal e pode ser considerada a primeira modelo profissional brasileira”, eis o que li, faz algum tempo, na internet. 

As últimas fotos de Vânia Pinto, feitas antes de sua morte, foram publicadas nas revistas Manchete (18.05.1985) e Veja (15.05.1985), graças a um evento famoso. No dia 4 de maio de 1985, o publicitário goiano Waldir Viana, já falecido, organizou um encontro na casa de Adalgisa Colombo (1940-2013), Miss Botafogo, Miss Distrito Federal, Miss Brasil e Vice Miss Universo 1958, no bairro do Joá, Rio de Janeiro, que contou com a presença de doze Misses Brasil e uma Miss São Paulo.

Estiverem presentes as seguintes três Miss Botafogo, Miss Rio de Janeiro e Miss Brasil: Vânia Pinto (1939), Adalgisa Colombo (1958) e Gina Macpherson (1960).

A Veja iniciou a reportagem afirmando “Celebrou-se no último dia 4, no Rio de Janeiro, um ato de nostalgia, talvez o último do gênero...” Finalizou mencionando uma declaração de Adriana Alves de Oliveira, Miss Rio de Janeiro, Miss Brasil, terceira colocada no Miss Universo 1981: “Essas mulheres foram fenômenos”, referindo-se às Misses que estiveram no almoço na casa de Adalgisa Colombo. A Veja referiu-se à Martha Vasconcellos como "a mais deslumbrante das senhoras reunidas por Adalgisa.”



O Jornal do Brasil, em sua edição de 05/05/1985, deu destaque ao encontro. Não postou imagem de Vânia Pinto, mas assim destacou sua presença: "Vânia Pinto, Miss Brasil 1939, demonstrou uma audácia própria para a época, posou para uma foto daquele ano vestindo um sóbrio vestido de fazenda xadrez, mas com uma piteira preta entre os dedos da mão esquerda até próxima do rosto. Bela naquele tempo, mantinha a beleza ainda, embora já não consegue enxergar muito bem em ambientes fechados. Uma sobrinha a auxiliava a encontrar a bolsa e outros pequenos pertences espalhados pela sala colorida e aconchegante de Adalgisa Colombo.”

Publicado 14th May 2021 por Ruy Moura

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ADALGISA COLOMBO

Adalgisa Colombo, a lindíssima Miss Botafogo, irá a Long Beach como representante do Brasil, mercê de suas estrondosas vitórias de graça, elegância e beleza, conquistadas no Maracanãzinho, nas noites inesquecíveis de 14 e 21 de junho último.

Na primeira noite, Adalgisa consagrou-se Miss Distrito Federa. Carioca legítima, nascida no próprio bairro de Botafogo, a 11 de janeiro de 1940, é filha do distinto casal Eduardo-Percília Colombo.

De tez clara, cabelos negros e olhos castanhos, Adalgisa tem as seguintes medidas: altura, 1,69; pêso, 56 quilos; cintura, 62 cm.; busto, 90 cm.; quadris, 91 cm.; coxa, 56 cm.; tornozelo, 21,5 cm.; sendo uma moça finamente educada, falando perfeitamente inglês e francês.

Sôbre a vitória espetacular, que arrazou o despeito de uma malta de cafajestes, assim se expressou “O Jornal”, sobre a noite de 14:

– “Muito linda no seu tipo de morena brasileira, voltou-se para uma senhora que estava perto e, chorando de alegria ao abraçá-la, disse: “Mamãe, nem acredito!” Ela acabava de ser a vitoriosa entre vinte e cinco outras jovens não menos belas, na festa que teve lugar às últimas horas de ontem, às primeiras horas de hoje, no Maracanãzinho, importante etapa do Concurso Miss Brasil – Miss Universo, promovido pelos Diários Associados sob o patrocínio exclusivo do “Leite de Rosas”, em todo o país”.

Mas, a suprema noite foi a de 21 quando Adalgisa, Miss Distrito Federal, entre 23 jovens representantes de estados e Territórios, impôs sua invulgar formosura e sua plástica notável, consagrando-se sob a chuva de flores e ovações delirantes, Miss Brasil.

Sobre a noite de 14, disse “O Cruzeiro”: – “As moças foram saindo, uma a uma, com seus embrulhos, vestidos, parentes, tristezas e alegrias. Lá fora, chovia fino. Adalgisa, que tem 18 anos e sempre quis ser “Miss” desde menina, deu o braço ao pai e à mãe, abriu caminho entre os que esperavam para vê-la, e foi para casa, com mais um campeonato para o seu time, o BOTAFOGO”.

O BOTAFOGO inteiro, sempre presente em todas as jornadas, com o Dr. Sergio Darcy, seu presidente em exercício, à frente, vibrou intensamente com a consagração de sua excepcional representante como protótipo da beleza da Mulher Brasileira, torcendo calorosamente para o seu sucesso em Long Beach.

Nota do Mundo Botafogo: Adalgisa Colombo Teruzkin nasceu no Rio de Janeiro no dia 11 de janeiro de 1940 e faleceu na mesma cidade no dia 17 de janeiro de 2013. Em Long Beach sagrou-se Vice Miss Universo 1958 e renunciou durante o mandato para contrair matrimônio, mantendo-se oficialmente Miss Brasil. Em 1956 atuara no filma Com Água na Boca, no papel de Teresinha, posteriormente foi apresentadora da TV Rio durante a década de 1960 e em 2004 foi homenageada pelo portal ‘Misses do Brasil’ como a “Miss Brasil Inesquecível”.



Fonte: Blog mundobotafogo Ruy Moura

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RIO - Símbolo de elegância, misturada a uma boa dose de ousadia, Adalgisa Colombo, Miss Brasil 1958, manteve a aura do título em toda sua vida. A moça, que cresceu em Botafogo e foi educada no Liceu Francês de Laranjeiras, era habitué de concursos de beleza e dos desfiles da Casa Canadá desde os 15 anos. Antes de se sagrar Miss Brasil como candidata do Distrito Federal — feito alcançado aos 18 anos — ela havia sido a Miss Botafogo. No concurso de 1958, ela desbancou as concorrentes do resto do país com uma ousadia que entrou para a história da disputa: depois de ter as pernas cobertas por pancake pelo maquiador do Miss Brasil, como as demais candidatas, ela correu ao banheiro, tirou tudo e se cobriu de óleo, dando à pele um brilho sensual nunca antes visto pelo júri.

— Aquilo foi como um anúncio da mulher sensual que entraria nas passarelas nos anos 60, mais ousada e decidida. O Miss Brasil sempre foi modelo de mulher careta. Adalgisa foi a primeira não careta da história. E a primeira a desfilar com óleo. Ela tinha uma postura de modelo, um desfile mais agressivo. E Adalgisa era de uma classe média moderna. Tinha um nível intelectual diferente das outras misses — conta o jornalista Joaquim Ferreira dos Santos, autor do livro “Feliz 1958 - O ano que não devia terminar”, em que dedicou um capítulo ao título de Adalgisa no Miss Brasil.
No Maracanãzinho lotado, Adalgisa recebeu a coroa das mãos de Therezinha Pittigliani, Miss Brasil 1957, de quem se tornou amiga.
— Ela deixa várias memórias boas. Foi uma pessoa muito amiga e alegre. Não se queixava de nada. Gostava de cozinhar, fazia um bacalhau divino. Sua nora está grávida e ela estava muito animada para se tornar avó — conta Therezinha.
Depois de se tornar Miss Brasil, a modelo foi recebida pelo presidente Juscelino Kubitschek e beijou Bellini, capitão da seleção brasileira, para pôsteres do campeonato mundial. Com o título, ela foi disputar o Miss Universo, em Long Beach, nos Estados Unidos, mas ficou em segundo lugar, atrás da candidata colombiana, para felicidade de Jackson Flores, com quem se casaria pouco depois em Nova Iorque, abdicando da coroa de miss. O casal teve um filho e viveu na cidade americana por 14 anos.
O segundo casamento de Adalgisa foi com o empresário Flávio Teruszkin. Depois da união, ela se converteu ao judaísmo, religião do marido, com quem morava numa casa no Joá. No final dos anos 80, o casal, que adotou dois filhos, se mudou para Portugal, fugindo da onda de sequestros no Rio. A modelo criou ainda a filha de sua única irmã, que morreu aos 29 anos com problemas cardíacos. Adalgisa trabalhou na Rádio Globo e na TV Rio, além de ter sido garota propaganda de produtos como o cigarro Charm, numa época em que fumar era símbolo de elegância. Apesar de dizer que detestava frequentar eventos como o Fashion Week, ela continuou sendo uma referência no mundo da moda e reproduzia aprendizados dos tempos da Casa Canadá. Um deles era jamais usar chapéu com cabelo solto. A eterna miss dizia: “Essa combinação deixa qualquer mulher parecida com uma bruxa”.
A causa da morte de Adalgisa não foi divulgada pela família. Ela foi enterrada no cemitério israelita de Vilar dos Teles, na sexta-feira.

Fonte: Jornal O Globo 21 de janeiro de 2013
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Gina MacPherson

Miss Botafogo, Miss Guanabara, Miss Brasil e semi finalista Miss Mundo
por RUY MOURA
Maracanãzinho, Rio de Janeiro, 4 de junho de 1960, 10.000 pessoas ansiosas, 24 jovens em disputa do 1º título de Miss Guanabara, o estado recém-criado após a capital do país transferir-se para Brasília, e Gina MacPherson candidata a mais um título de uma Miss Botafogo.
A noite começou, sem dúvida, tanto para o público como para os ‘entendidos’, com Dirce Machado, Miss Renascença Clube, mulata muito bonita e elegante, que abalou os ‘alicerces’ do Maracanãzinho com o seu charme, mas no final foi Gina MacPherson a grande vencedora.
As candidatas finalistas a Miss Guanabara, da esquerda para a direita: Maria Helena Thomé (Miss Uruguai Tênis Clube, 2º lugar), Gina MacPherson (Miss Botafogo, 1º lugar), Shirley da Silva Carneiro (Miss Grajaú, 3º lugar) e Dirce Machado (Miss Renascença Clube, 4º lugar). Créditos: Indalécio Wanderley / O Cruzeiro.

Miss Guanabara 1960
Ao som de ‘Cidade Maravilhosa’ e aplaudida por todo o Maracanãzinho, a botafoguense de olhos verdes e cabelo preto, que foi apontada como favorita logo após o vestido de baile, um tule vaporoso, estola do mesmo tecido, sapatos de cetim cor de caju e luvas da mesma cor, recebeu do governador Sette Câmara, do estado da Guanabara, a faixa de 1ª Miss Guanabara.
Gina MacPherson, nascida em Icaraí, Niterói, e era recepcionista da empresa de aviação BOAC, tendo sido descoberta por um diretor do Botafogo em pleno local de trabalho e, por isso, as suas primeiras palavras de agradecimento foram dirigidas ao Clube que lhe proporcionou a possIbilidade de viver uma história de Cinderela (Manchete).
Filha de pai escocês importador de uísque, passou a infância entre o Rio Cricket, a piscina do Clube de Regatas e os estudos ministrados pela mãe americana, uma mulher prática que ensinou às três filhas o valor da independência. Falando português com ligeiro sotaque da Escócia quando queria, Gina adorava ler romances, montar a cavalo na fazenda dos pais e assistir a filmes de Marlon Brando, Tony Curtis, Frank Sinatra, Debbie Reynolds, Brigitte Bardot e Gina Lollobrigida.
No mítico Maracanãzinho evoluiu suavemente pelo palco com os seus 172cm de altura, 93cm de busto e de quadris, 58cm de cintura, 53cm de coxa, 22cm de tornozelo e 57kg de peso. Na semana seguinte venceu 22 candidatas e foi coroada Miss Brasil 1960.

As candidatas finalistas a Miss Guanabara, da esquerda para a direita Maria Helena Thomé (Miss Uruguai Tênis Clube, 2º lugar), Gina MacPherson (Miss Botafogo, 1º lugar), Shirle

Maracanãzinho, Rio de Janeiro, 11 de junho de 1960, 23 jovens em disputa pelo título e 28.000 pessoas ansiosas por conhecerem em direto a mais bela brasileira a irromper pela década que abalou o ‘velho mundo’.

Na foto acima, as mais belas do Brasil, da esquerda para a direita: Erica Bertha Lirkus (Miss São Paulo, 8º lugar), Vanja Nobre Jacob (Miss Amazonas, 7º lugar), Edda Logges (Miss Rio Grande do Sul, 5º lugar), Maria Edilene Torreão (Miss Pernambuco, 3º lugar); Gina MacPherson (Miss Guanabara, 1 º lugar), Magda Renate Pfrimer (Miss Brasília), 2ºlugar), Mercedes Elizabeth del Carmen Carrascosa Von Glehn (Miss Minas Gerais, 4º lugar), Marzy Moreira (Miss Estado do Rio, 6º lugar).

As Misses mais aplaudidas começaram por ser as de Minas Gerais, Pernambuco, Guanabara e Estado do Rio, e se as palmas da multidão contassem, certamente Miss Minas Gerais teria o título assegurado. Porém, a ‘luneta’ do júri vê mais longe os ‘pecados mortais’ da beleza: ombros caídos, quadris volumosos, coxas grossas, joelhos para dentro, omoplatas salientes, a linha reta das pernas quando os calcanhares se unem. E personalidade, modo de andar e outros atributos, porque ser Miss exige uma complexa combinação entre aritmética e poesia…
Em Miami, no concurso de Miss Universo, era considerada favorita e até chegou a pousar com a coroa: – Aquela, sim, foi uma noite completa! No famoso Hotel Fontainebleau, um dos melhores do mundo, um show em homenagem ao nosso país contou com Gina no último quadro. O auditório aplaudiu a bonita Miss Brasil, que num improviso em inglês arrancou assobios de entusiasmo. Os jornais de Miami encheram suas primeiras páginas com fotos de Gina, que é a favorita (O Cruzeiro).
Porém, no final, Gina ficou em 6º lugar e atribuíram a coroa à candidata americana.
– Eu nem tinha as tais duas polegadas a mais de quadril que haviam desclassificado a Martha Rocha. Eles chegaram a tirar minha foto com a coroa de Miss Universo, mas quem acabou ganhando foi a americana Linda Bement — contou Gina ainda esbelta aos 73 anos.
Porém, Gina guarda uma raiva íntima, não propriamente por não ter sido Miss Universo, mas devido à justificação que encontraram para não conquistar o título. Cada candidata tinha um motorista universitário, que acompanhava as misses aos compromissos externos e na festa de premiação Gina deu as mãos e dançou com o seu cicerone, sendo acusada de ter perdido a coroa devido ao suposto namorico.
– Fiquei muito chateada porque não era verdade. Eu namorei e aproveitei muito essa época, mas não com ele. Quis voltar direto para o Brasil, porque tive um outro aborrecimento com o cônsul brasileiro, que queria que eu desfilasse de maiô no aeroporto de Miami. Eu era Miss, não vedete.


No regresso a casa Gina viveu “um ano de Cinderela” antes de decidir afastar-se dos holofotes e dedicar-se integralmente à sua futura família. Passada a fase de Cinderela, em que nem a faixa de Miss Brasil sobrou, porque foi roubada em Inglaterra, ela voltou com o ex-namorado e oficial da Marinha Ademar Garcia, casou-se, teve três filhas, netos e bisnetos.
Jean MacPherson, mundialmente conhecida por Gina MacPherson, tem 80 anos de idade, acredita que escolheu uma vida pacata devido ao frenesi vivido durante os concursos e ainda cuida do seu jardim.
Fontes: Manchete; O Cruzeiro; Passarela  Cultural.

Publicado 1º Abril 2021 por Ruy Moura
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MARIA RAQUEL DE ANDRADE

SESSÃO NOSTALGIA - MARIA RAQUEL DE ANDRADE, VALE A PENA SER MISS .................... Daslan Melo Lima 


Era abril de 1966 e faltavam dois meses para Maria Raquel Helena de Andrade, Miss Guanabara e Miss Brasil 1965, passar as faixas para as suas sucessoras, quando a revista MANCHETE(Ano 13, Nº 730, 16/04/1966) circulou nas bancas de todo o país com uma reportagem de André Kallás, Maria Raquel de Andrade – Vale a pena ser Miss? Maria Raquel responde: Sim, vale a pena ser Miss Brasil, desde que recebi a faixa, no ano passado, as alegrias que tive e continuo tendo são muito mais numerosas do que as decepções. Não me arrependo de ter representado o Brasil em Miami. Pelo contrário, sinto um orgulho imenso, por mim, pelos meus pais, pelos meus amigos e pelo Botafogo. E.se isso fosse possível gostaria de recomeçar tudo de novo. Até mesmo o título de Miss Marte me deixaria feliz. Maria Raquel foi descoberta pela jornalista Nina Chaves, que publicou sua foto no suplemento feminino do jornal O Globo. A foto era sensacional, e a moça de cabelos louros, agitados pelo vento, teve que ser explicada com a seguinte legenda: Ela existe, sim senhores! E mora no Rio. Maria Raquel de Andrade, Miss Guanabara 1965, ladeada pelo pai João Luís e pela mãe que também se chamava Raquel. Então, de repente, Maria Raquel ficou viciada em bailes de debutantes. Depois do seu verdadeiro Baile das Debutantes, realizado em Florianópolis, ela foi procurada pelo Barão de Siqueira Júnior, especializado em promover esse tipo de festa juvenil.
O Barão lhe disse: - Você é simplesmente um sonho! Eu quero que você participe do Baile das Debutantes que vou dar no Rio, no Clube Monte Líbano. Maria Raquel topou. A festa foi linda. Mas o Barão, ainda não satisfeito, exigiu que ela participasse de outro baile, o mais solene dos três, no Copacabana Palace e tendo por madrinha a senhora Sarah Kubitschek. Hoje ela comenta com um sorriso: - Se dependesse do Barão, eu iria continuar debutando até hoje... Em 1964, no Maracanãzinho, ela viu pela primeira vez a eleição de Miss Brasil. - Fiquei deslumbrada com aquele movimento, o entusiasmo do público e tudo o mais. Aplaudi freneticamente Ângela Vasconcelos, no momento em que foi coroada. Mas nunca poderia pensar que no ano seguinte tudo aquilo aconteceria comigo mesma.
Maria Raquel fez um curso de recepcionista na Socila e a professora Maria Fernanda incentivou-a a se inscrever no Miss Guanabara. A mãe não apoiou, mas o pai disse sim. A família torcia pelo Botafogo e quando um diretor do clube perguntou se ela gostaria de representar o clube da estrela solitária no Miss Guanabara, Mara Raquel não teve dúvida em aceitar. 


Havia uma onde tremenda contra mim. Algumas candidatas diziam que se eu ganhasse era marmelada, e que em represália não cantariam em minha homenagem, conforme estava no programa. Não cantaram mesmo, mas não liguei. O importante foi o momento em que a linda Vera Lúcia Couto me passou a faixa. Foi o momento mais emocionante da minha vida, muito mais emocionante do que quando fui coroada Miss Brasil. Ninguém pode imaginar o que é um camarim durante a eleição de Miss Brasil. Ouvem-se fofocas de arrepiar os cabelos. Aquela correria para lá e para cá, a demora em começar o desfile, a expectativa, tudo mexe com os nervos da gente. No entanto, na hora de colocar os pés na passarela, senti-me estranhamente calma. Estava tão serena que cheguei a observar a posição das diferentes torcidas, percebendo que a turma do Botafogo estava do lado esquerdo. Comecei a andar de cabeça erguida, sorrindo até o fim, indiferente às vaias, que foram muitas, e aos também numerosos aplausos. Se ganhasse, seria ótimo. Se perdesse, azar meu. 
Era assim que eu pensava. Ganhei. A reação brutal de uma parte do público não me impressionou. O que me interessava era a opinião do júri. Mesmo porque, se o público brasileiro fosse chamado para julgar concursos de beleza, haveria até guerra civil. Logo que Ângela Vasconcelos me passou a coroa, meu primeiro pensamento foi para mamãe e papai. Estava feliz por vê-los felizes e recompensados pelos dias de angústia que viveram juntos comigo. O resto, as vaias, o despeito, as fofocas, que se danassem. A favorita do público ao título de Miss Brasil 1965 era Marilena de Oliveira Lima, Miss Mato Grosso, que ficou apenas em quarto lugar, motivo das vaias às quais Maria Raquel se refere, as maiores vaias da historia do Maracanãzinho. Maria Raquel de Andrade - (Foto: MANCHETE,16/04/1966) - Nenhuma vaia do mundo – diz ela, recordando a sua dramática noite de glória no Maracanãzinho – nenhuma vaia do mundo – repete - cobriria o som daquela serenata que fizeram para mim em Manaus, às margens do Rio Amazonas. E qualquer crítica se apagaria ante o sermão pronunciado pelo Padre Gustavo, em Curitiba, durante a missa celebrada em minha homenagem, quando passei por lá. Foi um sermão quase que exclusivamente sobre o significado do título que eu acabava de conquistar, e eram palavras tão sábias e comoventes que chorei um bocado. Maria Raquel Helena de Andrade ficou entre as quinze semifinalistas do concurso Miss Universo 1965 e achou justa a vitória da tailandesa Apasra Hongsakula. Na condição de Miss Brasil, ganhou em moeda da época cinco milhões de cruzeiros em espécie, um automóvel zero quilometro da marca Gordini, vestidos, sapatos e jóias e viajou pelo país inteiro. Depois, casou e se tornou uma das grandes damas da sociedade carioca, figura obrigatória nos grandes eventos, com o nome citado nas mais prestigiadas colunas sociais. Exteriorizando muita alegria, ela marcou presença na noite da eleição da Miss Brasil 2004, no quadro que rendeu um tributo às Misses Brasil dos anos anteriores, dentro das comemorações dos 50 anos do concurso Miss Brasil. Quais foram as canções cantadas naquela serenata em Manaus, às margens do Rio Amazonas? Quais foram as palavras sábias e comoventes daquele sermão do Padre Gustavo em Curitiba? Foram todas revestidas de um tom especial de espiritualidade que marcou para sempre o universo de Maria Raquel Helena de Andrade, Miss Guanabara e Miss Brasil 1965, uma Miss que se orgulha do seu passado de rainha da beleza e que não se cansa de dizer que valeu a pena ser Miss. 

Fonte: Blog Passarela Cultural




sábado, 3 de abril de 2021

Falecimentos

 É com imenso pesar e muita tristeza que acusamos o falecimento no dia 02 de abril p.passado do grande ídolo e jogador de voley do Botafogo Jean Luc Rosat o Suíço vitima de complicações da Covid 19. Tive o imenso prazer de acompanhar ao vivo vários jogos daquele timaço que foi undecacampeão carioca. Jogava com garra, disposição e muita técnica.


QUEM É JEAN LUC ROSAT?

Vocês sabem quem é JEAN LUC ROSAT, no Botafogo? Seria, sem dúvida, um ótimo teste de conhecimento.  Derrubaria muita gente boa na história do clube. Pois bem, é o nome de um dos maiores jogadores de volibol do Brasil, um cracão da rede, figura obrigatória de todas as seleções cariocas e nacionais da Primeira Divisão, e grande colecionador de títulos. Trata-se, nada mais nada menos, do nosso “Suiço”, como é conhecido sem, no entanto, ser da Suíça, apenas no tipo,  alourado que é.

JEAN LUC ROSAT, nascido em Montevidéu, em 6-9-1953, é brasileiro nato, pois o seu pai estava em missão oficial no Uruguai. É filho, assim de brasileiro. A sua mãe, sim, é suíça. Tem uma irmã de 27 anos e é formado em Ciências Econômicas, no Bennett, o ano passado. Trabalha na Price Waterhouse e Cia. (Auditor) e anda sempre muito bem acompanhado, vigiado por todos os lados...

Seu "hobby" é praia, televisão e todos os tipos de esporte. É vidrado, porém, pelo vôli. É um atleta completo responsável, dispensando maiores cuidados de qualquer técnico. Todos acham que, pela sua idade, ele ainda vai crescer muito no vôli, que pratica, a cerca de dez anos, como uma verdadeira religião.

Ele traz esse apelido de "Suiço" desde que começou a jogar na  AABB. Depois que JEAN LUC ROSAT se transferiu para o Botafogo, em 1974, ele vêm acumulando títulos e mais títulos, inclusive como jogador de todas as seleções regionais e brasileiras.

Além de tudo isso, o "Suiço" é botafoguense de coração, em todos os esportes, e isso também é importante, freqüentando (sempre acompanhado) o Maracanã para torcer para o alvinegro.

Ainda agora, este ano, o time principal de vôli do Botafogo ficou meio desfalcado de alguns elementos, diminuindo, assim, um pouco dos seu valor, depois de onze anos campeão (perdemos o titulo em 1976), mas o "Suíço" não pensou nunca em abandonar o clube preferindo aqui permanecer, sabendo que poderia auferir vantagens com a sua transferência para outro clube. Não faltou cantada... mas ficou. Está, lutando, com o mesmo entusiasmo com seus novos companheiros, pelas cores do "Glorioso". É hoje, pelas suas condições, o capitão do time. Estimado  por todos e muito considerado pelo nosso técnico, e antigo jogador, Major Jorge de Mello Bittencourt.

TÍTULOS JÁ CONQUISTADOS PELO "SUIÇO"

1968 - Vice-Campeão Carioca Infantil - (AABB);

1970 - Vice-Campeão Carioca Juvenil - (AABB);

1971 - Campeão carioca aspirantes - (AABB); 

1972 - Campeão Carioca  Aspirantes - (CIB);

         - Campeão Sul-Americano de Adultos - Buenos Aires (Seleção Brasileira);

         - Vice-Campeão  Carioca Adultos -  (CIB); 

         - Vice-Campeão Brasileiro Adultos - Maringá (Seleção Carioca);

         - Vice-Campeão Brasileiro Universitário - Fortaleza (Seleção Universitária);

1973 -  Bicampeão Carioca Aspirantes -  (CIB);

         - Campeão Brasileiro Adultos - Natal - (Seleção Carioca);

         -  Campeão Carioca Universitário - (Bennett);

         - Vice-Campeão Carioca Adultos - (CIB);

         - 3o colocado no Torneio Internacional Santos Dumont - Brasil (Seleção Brasileira);

          - 6o colocado na Universiade -  Moscou (Seleção Brasileira Universitária);

1974 -  Campeão - Carioca Adultos (Botafogo);

         - Bicampeão Brasileiro Adultos - Salvador (Seleção Carioca);

         - Bicampeão Carioca Universitário (Bennett);

        - 9o colocado no Campeonato Mundial - México (Seleção Brasileira);

1975 - Bicampeão Carioca de Adultos (Botafogo);

         - Campeão Brasileiro Adultos - Belo Horizonte (Botafogo);

         - Vice-Campeão Brasileiro Adultos - Florianópolis (Seleção Carioca);

         - Vice-Campeão Pan-Americano - México (Seleção Brasileira);

1976 - Bicampeão Brasileiro Adultos - Poços de Caldas (Botafogo);

         - Vice-Campeão Carioca Adultos (Botafogo);

         - 7o lugar nas Olimpíadas de Montreal (Seleção Brasileira);

1977 - Campeão Brasileiro Adultos -  João Pessoa (Seleção Carioca)

 
Fonte: Boletim Oficial do BFR no 228 abr/mai 1977

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É com imenso pesar e muita tristeza que acusamos no dia de hoje (03 de abril) o falecimento do grande cantor e botafoguense Agnaldo Timóteo vitima de complicações da Covid 19. Acredita-se que ele tenha contraido o virus entre a 1a e a 2a dose da vacina.

Quem era Agnaldo Timóteo
Timóteo tinha 84 anos e, por isso, fazia parte do grupo de maior risco para a doença. Teve uma piora no quadro clínico na 6ª feira (2.abr.2021). Acredita-se que o cantor contraiu o coronavírus no intervalo entre a 1ª e a 2ª dose da vacina anticovid-19.
Nascido em Caratinga (MG), em 16 de outubro de 1936, Agnaldo Timóteo começou a cantar nos anos 1950. Tentou alavancar a carreira em Belo Horizonte, mas se mudou para o Rio de Janeiro no final da década.
Despontou na década seguinte, com participações em programas de rádio. Gravou seu 1º álbum, o “78 RPM”, em 1964. No ano seguinte, participou do programa Rio Hit Parade, da extinta TV Rio. Foi o mais premiado da noite.
Logo em seguida, assinou seu 1º contrato com uma gravadora, com o qual seguiu por quase 20 anos. Neste período, gravou o a música “Meu Grito”, de Roberto Carlos, que alçou sua carreira a nível nacional. Timóteo permaneceu ativo até a pandemia. Teve mais de 60 anos de carreira, número similar ao de álbuns lançados. Ganhou inúmeros prêmios.
Em 2019, sofreu um AVC (acidente vascular cerebral), que o internou por 2 meses, mas o permitiu voltar aos palcos.
CARREIRA POLÍTICA
Em 1982, Agnaldo Timóteo ingressou na carreira política ao concorrer a deputado federal pelo Rio de Janeiro. Filiado ao PDT, foi eleito para a Câmara, onde ficou até 1996. Nesse meio tempo, concorreu ao governo do Estado. Ficou em 5º lugar no pleito de 1986 pelo antigo PDS.
Em 1984, Timóteo foi a favor das Diretas Já. Nas eleições presidenciais, votou em Paulo Maluf, derrotado por Tancredo Neves.
Ao deixar o Congresso, foi eleito vereador carioca em 1996. Ficou por apenas 1 mandato, perdendo a reeleição em 2000. Nas eleições seguintes assumiu o posto na Câmara dos Vereadores de São Paulo. Permaneceu por 2 mandatos.
Durante o governo de Jair Bolsonaro, Timóteo chegou a criticar o presidente, o comparando ao ex-mandatário Lula. Contudo, em 6 de janeiro deste ano, o cantor se encontrou com Bolsonaro no Palácio do Planalto.
Que Deus na sua infinita misericórdia derrame conforto e consolo sobre todos os familiares e amigos.
Saudades de uma voz marcante e maravilhosa